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Olhem-se na água e me digam o que não entendem sobre si mesmos

Foto: Joshua Earle / Unsplash

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20 Fevereiro 2024

Não é exagero notar, como alguns fizeram, que Panikkar realizou com o mundo cultural hindu o que Clemente de Alexandria e Origines fizeram com o grego. Frequentador das fronteiras teológicas, presbítero que habitava uma dimensão inter-religiosa, deixou, entre as muitas, uma reflexão sobre a encarnação do Logos: Cristo não representaria a única acontecida, mas apenas aquela confessada pelos cristãos.

A reportagem é de Armando Torno, publicada em Il Sole 24 Ore, 18-02-2024. Tradução de Luisa Rabolini.

Raimon Panikkar morreu em Tavertet, uma aldeia com menos de 200 habitantes no sopé dos Pirenéus. Era 26 de agosto de 2010. Nascido em Barcelona em 1918, filho de mãe catalã e pai hindu, estudou na Alemanha, Espanha, Itália; viveu na Índia, participou do Concílio Vaticano II e foi professor por mais de vinte anos nos Estados Unidos. É impossível resumir aqui a sua vida, mas quem o conhecia ficava encantado por ele: reconstruía com naturalidade uma conversa com Heidegger ou falava sobre as lições de seu professor, o fenomenólogo Zubiri; ou comentava os cursos frequentados com o neotomista Pietro Parente.

Na “Anglican theological review” (n. 53, 1971), resumiu as suas experiências de fé: “Deixei a Europa como cristão, descobri-me hindu, volto budista, apesar de nunca ter deixado de ser cristão". Não é exagero notar, como alguns fizeram, que Panikkar realizou com o mundo cultural hindu o que Clemente de Alexandria e Origines fizeram com o grego. Frequentador das fronteiras teológicas, presbítero que habitava uma dimensão inter-religiosa, deixou, entre as muitas, uma reflexão sobre a encarnação do Logos: Cristo não representaria a única acontecida, mas apenas aquela confessada pelos cristãos.

Panikkar argumentava que do Logos, magnificado pelo prólogo do Evangelho de João, numerosas outras encarnações podem ser pensadas - e de fato aconteceram. Aqui a discussão se torna ampla e quem escreve deseja simplesmente apontar o lançamento de I Veda e gli Inni Cosmici (Os Veda e os Hinos cósmicos, em tradução livre, volume VI, “Opera omnia”), livro baseado no legado do próprio Panikkar e editado por Milena Carrara Pavan. No prefácio dessa antologia, o autor agradece “aos Deuses Védicos e outros espíritos que abençoaram este empreendimento”; na introdução lembra que “a epifania ‘védica’ pertence à herança do Homem e, como acontece com a maioria dos valores religiosos e culturais da humanidade, somos mais fiéis à sua profunda vocação quando a partilharmos fraternalmente com toda a humanidade, em vez de limitarmo-nos a preservá-la escrupulosamente”.

Uma primeira edição (sem os Hinos) desse livro foi publicada na Itália pela Bur, em dois volumes, em 2001. Agora no âmbito das obras completas que a Jaca Book dedicou a Panikkar. É uma tradução moderna, ágil mas meditada dos textos expressivos das sagradas escrituras hindus, coordenada por um teólogo a anos-luz de distância dos debates provincianos ou previsíveis. Se o termo “Veda” em sânscrito significa “conhecimento”, essa escolha do “corpus” de uma das literaturas religiosas entre as mais antigas da humanidade é um convite a conhecer-se. Um conselho que gostaríamos de partilhar: “Olhem-se num jarro de água e digam-me o que não entendem sobre si mesmos”.

Leia mais

  • Raimon Panikkar, um centenário nos 50 anos de 68
  • O complexo mundo de Panikkar
  • Raimon Panikkar na oração inter-religiosa desta semana
  • Panikkar e o silencioso direito humano para o infinito
  • O (des) governo biopolitico da vida humana. Revista On-line IHU, Edição N° 343
  • O encontro de civilizações como tema de aula
  • Hindus e cristãos, Kierkegaard e Sankara: a lição de Panikkar
  • Uma possível leitura panikkariana do momento atual. Artigo de Rita Grassi
  • Mario Tronti: o Reino, se nós o quisermos. Artigo de Marcello Tarì
  • O universo, encarnação do Espírito. Artigo de Marcelo Barros
  • Panikkar, ponte entre dois mundos
  • Com Panikkar na montanha sagrada

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