Francisco denuncia a “hipocrisia” de alguns críticos de Fiducia Supplicans

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14 Fevereiro 2024

  • Nova defesa de Francisco do documento da Doutrina da Fé.

  • “Ninguém fica escandalizado se eu dou a minha bênção a um empresário que talvez explore pessoas, e isso é um pecado gravíssimo”, disse o pontífice numa entrevista à revista católica Credere que será publicada na íntegra amanhã.

  • “O coração do documento é o acolhimento” destas pessoas na Igreja, acrescentou.

A reportagem é de Hernán Reyes Alcaide, publicada por Religión Digital, 07-02-2024.

O Papa Francisco qualificou de "hipocrisia" as críticas ao Fiducia Supplicans, documento do Dicastério para a Doutrina da Fé que apoia a bênção dos homossexuais, já que “ninguém fica escandalizado” se quem recebe a bênção é “um empresário que talvez explore as pessoas”.

“Ninguém fica escandalizado se eu dou a minha bênção a um empresário que talvez explore pessoas, e isso é um pecado gravíssimo”, disse o pontífice numa entrevista à revista católica Credere que será publicada na íntegra amanhã.

“Entretanto, ficam escandalizados se eu der a um homossexual... isto é hipocrisia”, criticou o Papa.

A declaração do Papa é dada em referência ao documento Fiducia Supplicans, publicado pelo Vaticano em dezembro, que endossa a bênção de pessoas chamadas de “irregulares” do ponto de vista canônico, como homossexuais ou divorciados.

Desde a sua publicação, o texto tem recebido muitas críticas de setores conservadores, embora o Papa já tenha deixado claro que se trata de “abençoar as pessoas e não os sindicatos”.

“O coração do documento é o acolhimento” destas pessoas na Igreja, acrescentou em diálogo com Credere.

No final de janeiro, Francisco assegurou que “as bênçãos pastorais e espontâneas procuram mostrar concretamente a proximidade do Senhor e da Igreja a todos aqueles que, encontrando-se em situações diferentes, pedem ajuda para continuar, às vezes para iniciar, um caminho da fé." , disse o pontífice ao receber os membros do Dicastério para a Doutrina da Fé, entidade que publicou a declaração "Fiducia Supplicans".

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