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As capitais brasileiras com decrescimento populacional no censo 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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10 Janeiro 2024

"A dinâmica demográfica brasileira está mudando. Os 500 anos de grande crescimento populacional ficaram para trás", escreve José Eustáquio Diniz Alves, Doutor em demografia, em artigo publicado por EcoDebate, 10-01-2024.

Eis o artigo.

Em mais de 500 anos de história, a população brasileira cresceu e, progressivamente, se concentrou nos grandes centros urbanos, sendo que alguns núcleos urbanos são bem antigos. Cinco das grandes cidades brasileiras da atualidade foram fundadas em meados do século XVI: Recife/PE (1537), Salvador/BA (1549), Vitória/ES (1551), São Paulo/SP (1554), Rio de Janeiro/RJ (1565) e Natal (25 de dezembro de 1599). Outras destacadas cidades e capitais foram fundadas no século seguinte, como Belém/PA (1616), Curitiba/PR (1661), Manaus/AM (1669) e Florianópolis/SC (antiga Desterro, 1673).

Ainda no Brasil Colônia, foram fundadas Cuiabá/MT (1719), Fortaleza/CE (1726), Macapá/AP (1758) e Porto Alegre/RS (1772). No período monárquico, foi fundada, por exemplo, Teresina/PI (1852), em homenagem à imperatriz Teresa Cristina. Na República Velha, foi fundada Belo Horizonte/MG (1997). A capital do Brasil, Brasília/DF, foi fundada em 1960. E a última capital a ser criada foi Palmas/TO, em 1989.

A tabela abaixo mostra a população de Brasília e das 26 capitais das Unidades da Federação, segundo dados de alguns censos demográficos selecionados, entre 1872 e 2022. No primeiro censo realizado no país, a cidade do Rio de Janeiro era a mais populosa com 274,9 mil habitantes, em 1872, vindo em seguida Salvador com 129 mil habitantes e Recife com 117 mil habitantes. A cidade de São Paulo possuía apenas 31,4 mil habitantes e foi a capital estadual que apresentou o maior crescimento no período republicano, chegando a mais de 11 milhões de habitantes em 2010, à frente do Rio de Janeiro com 6,3 milhões, Salvador com 2,7 milhões, Brasília com 2,6 milhões, Fortaleza com 2,5 milhões e Belo Horizonte com 2,4 milhões de habitantes em 2010. A capital estadual menos populosa é Palmas com 228 mil habitantes em 2010.

A soma da população das capitais, em 1872, representava 9,6% do total de habitantes do país, passaram para 16% do total em 1950 e chegaram a 25% da população brasileira em 1980. Todavia, nos últimos 40 anos, a proporção da população conjunta das 27 capitais se estabilizou em relação à população total do país e até diminuiu um pouco, ficando em 23,8% em 2010 e 22,9% em 2022. Há, portanto, uma ligeira desconcentração metropolitana.

Mas a grande novidade apresentada pelo censo 2022 foi o decrescimento populacional de 9 capitais: Belém, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A diminuição do número de habitantes destas 9 capitais não era esperada para o último período intercensitário (2010-2022).

Estudos mais aprofundados precisam ser realizados para buscar entender o que ocorreu, pois todas as 9 cidades apresentaram crescimento vegetativo (nascimentos – óbitos) entre 2010 e 2022. Será preciso avaliar os dados de migração intermunicipal para buscar entender o que aconteceu. Também é preciso avaliar a cobertura do censo nestas cidades para avaliar uma possível subenumeração da população destas capitais.

Reprodução: EcoDebate

A tabela abaixo, com dados de nascimentos, óbitos e a variação vegetativa do Brasil e das 9 capitais para 2023, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil (visitado 04/01/2024), mostra que o número de nascimentos superou o número de mortes no Brasil e em quase todas as capitais, com exceção de Porto Alegre.

O Brasil registrou 2,56 milhões de nascimentos e 1,41 milhão de óbitos, com crescimento vegetativo de 1,15 milhão de novos habitantes em 2023. Fortaleza, com 35,4 mil nascimentos e 18,8 mil óbitos, registrou o maior crescimento vegetativo (16,6 mil pessoas) entre as 9 capitais em 2023. Salvador, com 30,2 mil nascimentos e 18,6 mil óbitos, registrou o segundo maior crescimento vegetativo (11,6 mil pessoas) em 2023. Belém, com 19,6 mil nascimentos e 8,2 mil óbitos, registrou o terceiro maior crescimento vegetativo (11,4 mil pessoas).

A cidade do Rio de Janeiro, apresentou os maiores volumes de nascimentos (66,8 mil) e mortes (61,4 mil), mas teve um crescimento vegetativo de somente 5,4 mil pessoas. Vitória apresentou os menores montantes de nascimentos e mortes. Porto Alegre foi a única capital que apresentou decrescimento vegetativo em 2023, com 18,57 mil nascimentos, 18,61 óbitos e -41 pessoas.

Reprodução: EcoDebate

A dinâmica demográfica brasileira está mudando. Os 500 anos de grande crescimento populacional ficaram para trás. O Brasil deixou de ser um país jovem para ter uma estrutura etária cada vez mais envelhecida. Os dados das estatísticas vitais mostram que as capitais (com exceção de Porto Alegre) continuam a apresentar crescimento vegetativo.

O número de municípios com redução do volume populacional está aumentando. Por enquanto, o país está em uma fase de transição. Mas, indubitavelmente, na segunda metade do século XXI o Brasil como um todo vai decrescer em termos demográficos.

Referências:

ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século XXI, Escola de Negócios e Seguro (ENS), maio de 2022. (Colaboração de Francisco Galiza).
https://ens.edu.br:81/arquivos/Livro%20Demografia%20e%20Economia_digital_2.pdf

ALVES, JED. O que aconteceu com Salvador? Ecodebate, 10/07/2023
https://www.ecodebate.com.br/2023/07/10/o-que-aconteceu-com-salvador/

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