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21 Novembro 2023

"A desconstrução mental e estrutural do feudalismo eclesiástico deve ser realizada em muitos contextos das comunidades eclesiais e, ainda mais, na formação dos futuros presbíteros que, em várias realidades, são mais institucionalizados do que formados para os desafios das atuais necessidades da ação missionária e pastoral dos tempos de hoje", escreve padre Matias Soares, presbítero da Arquidiocese de Natal-RN.

Eis o artigo.

A Igreja vive um tempo de reviravoltas, não por causa de si mesma, mas porque vivemos uma época de mudanças e uma mudança de época. A pós-modernidade trouxe consigo o paradigma da complexidade como referencial para pensarmos a realidade: ela está demasiadamente dinâmica. É instantaneamente multifocal.

Para quem tem suas seguranças em tradições que foram repassadas e que, para muitos, é o que confere consistência e identidade à realidade, há um sério dilema a ser enfrentado para que possa caminhar com o hoje da história. O Concílio Vaticano II profeticamente enfatizou que, para levar a cabo esta missão, é dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho; para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura, e da relação entre ambas. É, por isso, necessário conhecer e compreender o mundo em que vivemos, as suas esperanças e aspirações, e o seu caráter tantas vezes dramático (cf. GS, 4). A urgência à esta chamada de atenção tem tomado corpo prático e profético com o Papa Francisco.

Vivemos numa época em que ninguém pode pensar que é dono da verdade. Ela nos possui, caso acreditemos que exista. Essa confiança no que Jesus Cristo nos disse sobre ela é o que confere fé e esperança ao que realizamos como cristãos. Isso serve para todos os batizados. Ainda mais, para todos os que são discípulos missionários de Jesus Cristo.

Com a proposta de uma Igreja em saída, que toma consciência da sua necessária conversão missionária, muitas transformações devem acontecer. As nossas estruturas não podem indiretamente ser usadas como organismos que dificultam o anúncio do evangelho a todas as pessoas. Elas não foram pensadas para isso. Como quaisquer constituições sociais, a sua razão de ser é o serviço às pessoas. No caso da Igreja o que está em jogo é a sua vocação primordial, que é evangelizar (cf. EN, 14). Nada que existe nela como instituição pode atropelar o significado da sua existência.

Como realidade constituída por seres humanos, a mundanidade e o pecado tomam formas visíveis nas ações daqueles que são os seus membros. O poder, o orgulho, o dinheiro, as influências políticas e os desvios que ferem o corpo eclesial também são perceptíveis. Dentre esses, um que é identificável é o “Feudalismo Eclesiástico”. Para quem é estudioso de história medieval, e para quem não é, pode pensa-lo como algo presente em muitas instancias eclesiásticas. Para quem é engajado no mundo da política, pode até visualiza-lo metaforicamente como currais e quinhões daqueles que não entenderam que o Dono e o Fundador da Igreja é Jesus Cristo. Os demais, somos meros servidores da obra que é Dele. Um caminho de conversão tem que ser feito por todos, através da misericórdia e, tanto quanto, da justiça. Pois, o que está sempre em primeiro plano é o bem do povo de Deus.

O tempo é superior ao espaço (cf. EG, 222), o Papa Francisco já nos apresenta como principio dessa nova articulação da ação evangelizadora para a Igreja, neste terceiro milênio. O que precisa existir como preocupação é fazer com que as pessoas sejam alcançadas pelo anúncio do evangelho. É o kerigma que gera o primeiro encontro com a pessoa de Jesus Cristo. As grandes paróquias, nas cidades do interior e nas capitais, precisam ser reformuladas na sua organização missionária e pastoral, caso exista essa organização. A conversão pessoal é o que levará os membros das comunidades eclesiais a pensar no que é verdadeiramente importante, não primeiramente para ele ou ela; mas para o dilatamento da ação evangelizadora.

Há muitas críticas aos regimes políticos da nossa realidade brasileira. Por isso, a Igreja não pode cair no mesmo erro. Tem poder quem tem mais espaço? Isso, na pós-modernidade, é extremamente anacrônico e nocivo a qualquer instituição. A Igreja tem que sair desse pensamento fraco e pecaminoso contra a sua mais bela e estatutária missão. A setorização racionalizada e o consciente uso dos meios de comunicação são os mecanismos metodológicos que precisam ser utilizados.

Nas grandes cidades, a atenção imprescindível às periferias, geográficas e existenciais, tornou-se uma meta a ser alcançada urgentemente. Já escrevi sobre a questão, afirmando que a Igreja não fez de fato a opção preferencial pelos pobres. Essa opção foi mais narrativa, do que prática, pelo menos por parte de muitos dos seus defensores. As pesquisas dos últimos anos sobre a situação da Igreja no Brasil testificam isso. A esperança está nesta mudança de mentalidade eclesial sobre a qual o Papa Francisco tanto está a insistir e, infelizmente, muitos relutando em entender. Isso porque o projeto não é o da Igreja e de Jesus Cristo; mas é de cada individuo.

No último livro do Papa Francisco, em conversação com o Pe. Spadaro, o Pontífice mais uma vez lembrou a sua preocupação com a importância do uso do discernimento na formação dos futuros presbíteros. Um ministro ordenado não pode esquecer que antes de receber a confirmação da confiança que a Igreja tem na sua vocação a um estado de vida específico, ele é um cristão pela fé e pelo seu batismo. Os novos desafios da vida da Igreja no mundo exigem essa consciência de cada um de nós. O que me vem em mente para pensar o que o Santo Padre está querendo dizer sobre essa questão é o que acontece com Jesus no Getsêmani (cf. Lc 22,42). O que está posto é a primazia da vontade de Deus na vida de cada um de nós, o bem da Igreja, que é o povo de Deus, sem a tentação do proselitismo, mas sempre sabendo qual é a nossa vocação cristã e ministerial.

Por isso, essa desconstrução mental e estrutural do feudalismo eclesiástico deve ser realizada em muitos contextos das comunidades eclesiais e, ainda mais, na formação dos futuros presbíteros que, em várias realidades, são mais institucionalizados do que formados para os desafios das atuais necessidades da ação missionária e pastoral dos tempos de hoje. Isso é perceptível nas suas buscas e preocupações exteriores, que revelam mais vaidades do que percepção da importância duma mística ministerial que os torne autênticos servidores do povo de Deus. Assim o seja!

Leia mais

  • As chagas da Igreja e a tentação do feudalismo ontem e hoje. Artigo de Nunzio Galantino
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