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O Pantanal está no “corredor da morte”. Artigo de Juacy da Silva

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18 Novembro 2023

"Muito triste o que está acontecendo. O Pantanal resiste, mas continua em perigo permanente com esses incêndios e outros fatores que já conhecemos", escreve Juacy da Silva, professor titular e aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista e articulador da PEI Pastoral da Ecologia Integral, em artigo publicado por EcoDebate, 17-11-2023.

Eis o artigo.

A ONU, através do Painel de Cientistas que monitoram as mudanças/crise climática, divulgou amplamente seu mais recente relatório sobre a realidade climática mundial e as consequências que o aumento da temperatura do planeta, incluindo a temperatura dos oceanos, o aumento dos desastres naturais, enfim, um cenário sombrio que está pairando sobre a humanidade.

O título da publicação/relatório é bem sugestivo “New Analysis of National Climate Plans: Insufficient Progress Made, COP28 Must Set Stage for Immediate Action”. Traduzindo para o português: “Nova análise dos planos climáticos nacionais: o progresso feito é insuficiente, a COP 28 precisa agir imediatamente”.

Esses planos nacionais (que na verdade não passam de boas intenções e discursos diplomáticos, apenas ficam no papel) não tem sido suficientes para limitar o aumento da temperatura do planeta em 1,5 graus centígrados até 2050, colocando em risco a sobrevivência da vida humana, animal e vegetal na terra.

Esta reflexão/artigo resulta de um diálogo mantido, através de uma mensagem, por mim, enviada por WhatsApp, em 16/11/2023 ao Deputado Estadual Wilson Santos (PSD/MT), mas que também poderia ser enviada a todos os governantes, em todos os âmbitos: federal, estadual e municipal e de todos os poderes e, também ao empresariado, a todas as pessoas e entidades não governamentais que tem lutado e vem lutando bravamente contra a degradação ambientais, principalmente contra a construção de seis barragens no Rio Cuiabá e também participando da luta, a meu ver quase inglória, para salvar o Pantanal (da mesma forma que é preciso salvar o Cerrado e a Amazônia), evitando, no caso do Pantanal, que este exuberante Bioma, Patrimônio ambiental do Brasil e também Patrimônio da Humanidade (Unesco) desapareça, como ocorreu com a Mata Atlântica.

Há poucos dias, em 12 de Novembro, deveríamos ter celebrado o Dia do Pantanal, todavia praticamente pouco ou nada tivemos a comemorar e, por ironia do destino, um novo grande incêndio volta a destruir este Bioma.

Os incêndios de 2020 e anos anteriores praticamente destruíram um terço ou pouco mais da área territorial do Pantanal, foram milhões de hectares destruídos pelo fogo.

Enquanto a biodiversidade vegetal consegue se recuperar ao longo de alguns anos, desde que os fatores que degradam o meio ambiente sejam interrompidos, as perdas/mortes de animais jamais consegue se recuperar, principalmente diversas espécies que estão em processo de extinção.

Muito triste o que está acontecendo, o Pantanal resiste, mas continua em perigo permanente, com esses incêndios e outros fatores que ja conhecemos, parece que o nosso exuberante Pantanal está no “corredor da morte”, apenas aguardando a hora da execução ou de sua morte final!

Estão matando a “galinha dos ovos de ouro”, a insensatez humana não tem limites e nem compromisso com a Ecologia integral e muito menos com as gerações vindouras.

Justiça Ambiental e Justiça Intergeracional, ao lado de justiça social, já há muito foram banidas da agenda de pessoas e grupos poderosos e ambiciosos, que vem nos seres humanos, trabalhadores e consumidores, e na natureza apenas “coisas” que podem ser transformados em produtos, lucros e mais acúmulo de capital, renda, riqueza, propriedade e oportunidades.

Resultado, um mundo ambientalmente degradado e insustentável; econômica e socialmente injusto, excludente; e, politicamente ineficiente, ineficaz e corrupto!

A degradação e morte do Pantanal faz parte de um quadro mais amplo que é construído pelo consumismo desenfreado, pela poluição, pela degradação dos solos, da água e do ar; pela aceleração da produção de lixo/rejeitos sólidos; pelo aumento absurdo da emissão de gases de efeito estufa que geram o aquecimento global e provoca esta terrível crise climática, cujas ondas de calor já estamos sentindo em nosso país que está apenas iniciando mais um verão tórrido, enquanto países do hemisfério Norte estão sendo alertados para uma onda de frio congelante, que, conforme os prognósticos deverá ser um dos invernos mais rigorosos das últimas décadas.

Este é o cenário ou pano de fundo em que será realizada mais uma Conferência do Clima, a COP 28, a ter início no dia 30 deste mês de novembro e encerramento no dia 12 de Dezembro vindouro.

Se os países, principalmente os 10 maiores poluidores e destruidores do planeta, entre os quais o Brasil está incluído, não chegarem a um acordo quanto ao estabelecimento de prazos para que os combustíveis fósseis (Petróleo, gás natural e carvão) sejam as fontes preferidas de energia e decidirem apostar nas energias renováveis, principalmente a solar e a eólica, e cumprirem os compromissos pactuados no Acordo de Paris em 2015, os quais até agora ficaram apenas no papel, com certeza o nosso “Armagedom” chegará muito antes do que os cientistas estavam prevendo.

Esta e a teia de relações sociais, culturais, econômicas, políticas e religiosas que estamos tecendo meu caro amigo e Deputado Wilson Santos.

Oxalá, no Juízo final Deus se apiede dessa gente, enfim, da humanidade que não soube e nem está sabendo cuidar do “Jardim do Éden” ou da “Terra sem males”, como nos relatos bíblicos e nas tradições dos povos primitivos.

Não podemos sacrificar no altar da ambição e da ganância a nossa mãe terra, destruindo o planeta em nome de um “desenvolvimento” que não respeita a vida, todas as formas de vida, inclusive a vida humana.

Leia mais

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