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29 Julho 2023

Com 40 anos de experiência em ciência climática, físico promete maximizar impacto político do órgão.

A reportagem é publicada por Observatório do Clima, 26-07-2023. 

Na quarta-feira (26/7), o físico escocês James Skea, 69, foi eleito presidente do IPCC, o painel do clima das Nações Unidas. A brasileira Thelma Krug, que também concorria ao cargo, foi a segunda mais votada e disputou um segundo turno com Skea. Além deles, disputaram a presidência do IPCC a sul-africana Debra Roberts e o belga Jean-Pascal van Ypersele. O painel perdeu, assim, a oportunidade de ter pela primeira vez uma mulher do Sul global no seu comando.

As eleições aconteceram na 59ª sessão do IPCC, que ocorre em Nairóbi, Quênia, até a próxima sexta-feira (28/7). Nos próximos dias, serão ainda escolhidos os três vice-presidentes do painel e os co-presidentes dos grupos de trabalho que conduzirão o próximo ciclo de avaliação do IPCC. O painel do clima se organiza através de três grupos de trabalho, a saber: o Grupo 1 (WG1), que trata da base física (causas) das mudanças do clima, o Grupo 2 (WG2), que trata de impactos, vulnerabilidades (consequências) e adaptação, e o Grupo 3 (WG3), que lida com a mitigação (soluções).

No ciclo de avaliação que se encerra agora, o sexto, Skea ocupou a copresidência do grupo de trabalho sobre mitigação. Agora, no sétimo ciclo, irá suceder o sul-coreano Hoesung Lee na presidência. Com quatro décadas de experiência como cientista climático, Skea atua há 30 anos no IPCC e liderou publicações como o Relatório sobre Mitigação das Mudanças Climáticas, lançado no ano passado, além de ser coautor do último relatório-síntese, lançado em março deste ano.

No tabuleiro geopolítico que se reflete no IPCC, um painel designado por governos, a vitória de Skea significa mais poder para os países que favorecem a mitigação, ou seja, o corte de emissões, no tripé das negociações de clima (formado por mitigação, adaptação e meios de implementação, ou seja, dinheiro). No grupo estão, além do próprio Reino Unido, a União Europeia e os EUA.

Diferentemente dos governos desses países, porém, o pesquisador britânico é contrário a soluções climáticas como o CCS (captura e armazenamento de carbono) e o BECCS (captura e armazenamento de carbono em bioenergia). As duas tecnologias de emissões negativas, apesar de integrarem a receita de um mundo neutro em carbono, ainda não se mostraram viáveis em grande escala. O CCS tem o risco adicional de permitir a produtores de combustíveis fósseis que sigam a extração, contanto que “capturem” o CO2 resultante da queima.

A eleição de Skea é uma derrota para o Brasil, que vinha investindo pesadamente no lobby para eleger Krug. Ter a brasileira à frente do painel seria a cereja do bolo para o governo Lula, que promoveu o combate à mudança climática a prioridade de sua política externa e sediará a COP30, ou Paris+10, a conferência do clima de Belém, em 2025.

“É claro que seria maravilhoso ter Thelma Krug à frente do painel, não apenas por ser uma mulher latino-americana, mas por ser uma cientista excepcional. Mas a eleição de Jim Skea também é uma vitória para o IPCC e para o clima. Desde 2002 não tínhamos um cientista climático com publicações relevantes no campo na presidência”, disse Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

Naquele ano, o pesquisador anglo-americano Robert Watson perdeu o apoio do governo Bush e foi derrotado na eleição pelo indiano Rajendra Pachauri, ligado à indústria energética de seu país. Pachauri conduziu o painel durante o Quarto Relatório de Avaliação, que deu ao IPCC o Nobel da Paz. Renunciou por denúncias de assédio e foi substituído pelo inexpressivo Lee, que pilotou os dois últimos ciclos.

Skea, professor de Energia Sustentável no Imperial College de Londres, se diz “geneticamente otimista” e acredita que, diante dos imensos desafios, a saída é “não se deixar paralisar pelo desespero”. “A humanidade tem a capacidade de decidir sobre seu próprio futuro e o do planeta. Com os níveis atuais de ambição, o benefício de evitar os impactos climáticos supera os custos da mitigação. Temos insistido que cada fração de grau faz diferença e precisamos sempre nos lembrar disso”, afirmou, em entrevista ao portal Climática.

O novo presidente reforça que uma de suas metas é ampliar a capacidade de influência política do IPCC, fazendo com o que os relatórios científicos se traduzam em ações concretas, nesta década que é decisiva para manter de pé a meta de 1,5ºC. “Quando produzimos nossos sumários para tomadores de decisão no grupo de trabalho 3, lembrávamos constantemente aos autores para dizer aquilo que fosse útil para formuladores de políticas, dando menos destaque a conceitos abstratos”, declarou, ao Imperial College de Londres.

Ele defende, ainda, que o IPCC deve batalhar para ser mais representativo e inclusivo, e reconhece que a disparidade de gênero no órgão é um problema a ser enfrentado com políticas especificas para promover a equidade. As atuais eleições contaram com duas candidatas mulheres, ambas do Sul Global, diferentemente das últimas, em 2015, quando todos os seis candidatos eram homens. “Minha preocupação central é com o aspecto prático da inclusão, a integração científica e a relevância política [do IPCC]. Conheço os processos complexos de tomada de decisão do IPCC suficientemente bem para ser capaz de avançar na agenda de cada uma dessas áreas”, afirmou.

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