Monumento em memória a sem terra assassinado é reconhecido como patrimônio histórico no PR

Foto: Brasil de Fato/Wellington Lenon

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

27 Julho 2023

Localizada em Campo Largo, obra homenageia camponês Antonio Tavares, morto pela Polícia Militar do Paraná em 2000.

A reportagem é publicada por Brasil de Fato, 27-07-2023.

O monumento Antônio Tavares, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, foi tombado como patrimônio municipal histórico cultural. Isso significa que a prefeitura deve garantir a proteção e preservação da obra. A decisão foi publicada no decreto 224, do Diário Oficial do Município de Campo Largo, na última quinta-feira (20).

O pedido de tombamento faz parte do conjunto de reivindicações que tramitam na Corte Interamericana de Direitos Humanos, e que terá decisão divulgada nos próximos meses. A ação foi proposta em conjunto com as organizações Terra de Direitos e Justiça Global.

Monumento do MST em homenagem ao camponês Antônio Tavares (Foto: Brasil de Fato/Wellington Lenon)

Projetado por Oscar Niemeyer, o monumento é uma homenagem ao camponês Antônio Tavares, assassinado pela Polícia Militar do Paraná em 02 de maio de 2000. À época, aproximadamente dois mil trabalhadores Sem Terra se dirigiam a Curitiba para marcharem pela Reforma Agrária.

Orientada pelo governo de Jaime Lerner, a Polícia Militar do Paraná, organizada em uma tropa de 1500 agentes, bloqueou a BR-277 e impediu - a bala - a chegada da comitiva de 50 ônibus à Curitiba.

Na altura do quilômetro 108, sem antes mesmo de qualquer diálogo, os agentes públicos de segurança dispararam contra os trabalhadores assim desceram dos ônibus.

Entre os cerca de 185 feridos, o agricultor Antônio Tavares tombou ao disparo letal do policial militar Joel de Lima Santa Ana. Tavares tinha 38 anos e era pai de cinco filhos. Somente em 2012, o Tribunal de Justiça do Paraná condenou o Estado do Paraná pelo assassinato do trabalhador.

Leia mais