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01 Julho 2023

"Quanto à Inquisição, apesar daquelas perdas irreparáveis, são inúmeras as pesquisas de vário tipo que surgiram no último quarto de século sobre os temas que estão ligados a ela graças à possibilidade de aproveitar a nova documentação disponibilizada no Vaticano", escreve o historiador italiano Massimo Firpo, professor da Universidade de Turim e da Scuola Normale Superiore di Pisa, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 18-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

História da igreja. Adriano Prosperi organiza vinte e oito ensaios que vão desde o Santo Ofício Romano às sedes periféricos, entre censura e perseguições: um arsenal de estudos e estímulos para novas pesquisas.

A abertura aos estudiosos do arquivo daquele que foi outrora o Santo Ofício da Inquisição Romana, decretada por João Paulo II em 1999 em vista do ano jubilar, marcou uma virada nos estudos sobre a vida religiosa italiana e sobre a história da Igreja na idade moderna. Por muito tempo solicitada pelos historiadores e liberada apenas para algum esporádico favoritismo, a disponibilização de novas fontes, em alguns casos importantíssimas, foi um elemento essencial daquela que foi definida como a Virada inquisitorial na reconstrução de uma fase histórica decisiva para a história da Igreja e da Itália.

A longa temporada que, reagindo – ainda que com atraso – à profunda crise em que havia caído a instituição eclesiástica na época do Renascimento, acabou de fato por perder as conotações predominantes de uma Reforma Católica centrada na normativa do Concílio tridentino que lhe haviam sido atribuídas (e muitas vezes ainda o são, especialmente nos estudos anglo-saxônicos), para assumir aquelas de um centralismo curial dominado pelo Santo Ofício, preocupado em controlar a ortodoxia doutrinal de clérigos e leigos muito mais que a moralidade, a preparação cultural e o empenho pastoral do clero.

Já ativa em várias formas na Idade Média e separada da Inquisição Espanhola (órgão do Estado e não da Igreja), a Congregação da Inquisição foi formalmente instituída em 1542, a primeira das congregações cardinalícias, presidida pessoalmente pelo papa e destinada a durar até hoje como Congregação para a Doutrina da Fé. Canal privilegiado por muito tempo para a promoção das carreiras eclesiásticas, desempenhou um papel crucial na formação da estrutura, da ação, da identidade da instituição eclesiástica entre os séculos XVI e XX.

Na realidade, aqueles arquivos haviam sido gravemente depauperados pela destruição de milhares de documentos processuais ordenada por Roma quando se tratou de recuperar a enorme quantidade de documentos do Vaticano que Napoleão havia transferido para Paris: uma perda grave e irreparável, enquanto foi preservado em sua totalidade o arquivo de outra congregação, estreitamente ligada e de fato subordinada ao Santo Ofício, aquela encarregada do controle da imprensa e dos livros proibidos, da formulação do Índice, do expurgo de textos, sobretudo literários, a começar por Petrarca e Boccaccio.

Isso resultou em muitos estudos importantes sobre a censura eclesiástica, em primeiro lugar aqueles sobre a proibição da leitura da Sagrada Escritura em vernáculo, que diz muito sobre o espírito da Contrarreforma: "É da Bíblia que nascem as heresias", trovejava no início do século XVII o papa Paulo V, vigário de Cristo na terra, a despeito da fé cristã.

Quanto à Inquisição, apesar daquelas perdas irreparáveis, são inúmeras as pesquisas de vário tipo que surgiram no último quarto de século sobre os temas que estão ligados a ela graças à possibilidade de aproveitar a nova documentação disponibilizada no Vaticano: heresias e dissenso religioso, principalmente, mas também magia, bruxaria, superstições, ciência, filosofia, literatura, devoções suspeitas, crimes sexuais e comportamento anômico em geral.

A par e em colaboração com a prática sacramental da confissão (que tratava dos pecados no foro interno), a Inquisição (que tratava dos crimes no foro externo) deu origem a uma eficiente máquina de Tribunais da consciência, para usar o título de outro livro de Adriano Prosperi já se tornou um clássico (Einaudi, 1996). No volume Inquisizioni, recém-publicado, o mesmo reconhecido estudioso reuniu 28 ensaios, que apareceram em vários momentos e ambientes, que vão do Santo Ofício Romano às Inquisições periféricas, até ao Portugal do século XVIII, das bruxas aos judeus, das consequências da censura ao sacramento da penitência, de Santo Inácio às origens da Academia dos Linces, da descrença à simulação, de Galileu à literatura.

A volumosa obra oferece, portanto, um verdadeiro arsenal de estudos, rico de resultados importantes bem como de preciosos estímulos para novas pesquisas, no qual também se vislumbra um longo percurso historiográfico. Junta-se a outra coletânea de ensaios do mesmo autor, também publicada pela Quodlibet em 2021 com o título de Eresie [Heresias], que aborda problemas semelhantes e muitas vezes correlacionados àqueles coletados no livro recente, mas na perspectiva invertida dos perseguidos em vez dos perseguidores.

Trata-se, portanto, tanto num como no outro, de escritos dispersos e diversos, que paradoxalmente as introduções apresentam em ambos os casos numa espécie de perspectiva invertida em relação ao conteúdo dos volumes.

De fato, o primeiro abria-se com um ensaio sobre A religião italiana e o mundo, que traça a história da um país não apenas em grande maioria católico, mas também fortemente influenciado pela presença central na península da Roma papal, que segundo Maquiavel havia tornado os italianos “sem religião e maus”. Apenas marginalmente, portanto, falava-se de heresias.

E também o segundo se abre com um ensaio que não aborda o problema geral das Inquisições, mas remonta em vez disso Às origens da "consciência", em que Prosperi parte da consideração que foi no âmbito do cristianismo primitivo que tomou forma o conceito de consciência, como lugar onde o crente "se questiona sobre si mesmo e se submete a um juiz infalível", no qual identifica "o fundamento interior da verdade”, e encontra conforto sacramental na confissão, a que os inquisidores quiseram atribuir o significado de verdadeiros depoimentos de foro externo, utilizáveis, portanto, para fins processuais.

Além disso, não é por acaso que em suas origens a Reforma Protestante tivesse indicado precisamente na consciência e em seu primado inviolável o lugar da liberdade cristã, reivindicada por Lutero diante do Imperador Carlos V, e logo negada pela Reforma magisterial não menos que pela Igreja Papal até o Concílio Vaticano II, para ser depois corajosamente preservada - como nos lembra Prosperi – pelas minorias religiosas europeias e depois americanas, a ponto de se tornar um princípio iniludível das constituições democráticas.

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