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Ruas sem carros nos tornam mais ricos (em todos os sentidos)

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22 Mai 2023

É o fim do comércio, um ataque à liberdade individual, um obstáculo à acessibilidade, uma porta aberta para o aumento da insegurança cidadã, uma mudança de modelo que apaga a essência da cidade, um novo perfil socioeconômico para o bairro que expulsa os moradores que sempre viveram nele. Os argumentos contra a pedestrianização e a redução do tráfego de rodas nas cidades são muitos (e nem todos igualmente certos). Contudo, os dados que sustentam os argumentos a favor são cada vez mais sólidos e evidentes.

A reportagem é de Juan F. Samaniego, publicada por La Marea-Climática, 17-05-2023. A tradução é do Cepat.

Dois artigos recentes apontam nessa direção. Um estudo realizado em 14 cidades espanholas conclui que a pedestrianização aumentou a receita do comércio e que, uma vez que as mudanças são implementadas, a maioria dos habitantes prefere um ambiente amigável e apto para caminhar do que um orientado para o automóvel.

Outro estudo, elaborado em Copenhague, aponta que para cada quilômetro de ciclovias construído na capital dinamarquesa, por ano, são gerados 400.000 euros de ganhos, a partir da redução dos custos de transporte, do atendimento à saúde e os acidentes.

Cidades entregues ao motor de combustão

Brescia, Madri, Bergamo, Antuérpia, Karviná, Turim, Vicenza, Paris. Não são oito nomes aleatórios. São as oito cidades da União Europeia com a maior mortalidade associada à má qualidade do ar, segundo o Instituto de Saúde Global de Barcelona (IS Global).

De acordo com seus dados, 99,8% da população das cidades europeias está exposta a níveis de poluição por micropartículas (chamadas PM2,5) que superam os limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A má qualidade do ar afeta diretamente a saúde das pessoas e causa problemas cardiovasculares e respiratórios, além de transtornos mentais e reprodutivos.

A poluição do ar tem muitos culpados, mas há um que se destaca acima dos outros: os escapamentos. No século passado, redesenhamos nossas cidades para dar protagonismo ao automóvel, e isso não teve apenas um impacto direto no ar que respiramos. Segundo o IS Global, é também a principal causa da poluição sonora (com suas consequências para a saúde) e afeta indiretamente a diminuição da atividade física da população urbana e seu acesso limitado a áreas verdes.

Com esses dados em mente, algumas cidades decidiram mudar de rumo e apostar na diminuição da presença de carros nas suas ruas, seja através da pedestrianização, da imposição de medidas restritivas e obstáculos ao tráfego, com o favorecimento de meios de transporte alternativos, como a bicicleta, ou a partir de uma mistura de todas as medidas.

Muitas dessas medidas costumam ser recebidas com receio por uma parte da população e alguns setores econômicos (como o comércio) costumam se opor a elas. No entanto, as cidades sem carros nos tornam mais ricos.

O estudo Street pedestrianization in urban districts: Economic impacts in Spanish cities, elaborado, entre outros, por pesquisadores da Universidade de Tóquio e do MIT, conclui que, no caso espanhol, quanto maior o volume de pedestres, maior o volume de vendas, independentemente da localização geográfica dos comércios. Em geral, os habitantes das cidades preferem comprar os artigos de uso diário nas suas imediações, sem se deslocarem por longas distâncias.

“A pedestrianização das ruas pode aumentar significativamente o volume das vendas dos pequenos comércios”, explica Yuji Yoshimura, especialista em planejamento urbano da Universidade de Tóquio e principal autor do estudo. O pesquisador destaca que, em geral, as pessoas parecem preferir um ambiente voltado para os pedestres a outro com veículos para atividades de consumo local. Além disso, a redução do tráfego favorece especialmente os estabelecimentos de hotelaria, como cafeterias e restaurantes.

“Nossos resultados são úteis para que aqueles que formulam as políticas possam explicar as mudanças aos varejistas localizados em ruas que se tornarão exclusivas para pedestres”, conclui o estudo. “Além disso, as ações de pedestrianização têm amplos impactos positivos para além da receita dos varejistas. Por exemplo, foram descritos impactos positivos no humor e na saúde mental das pessoas; e a pedestrianização também ajuda a reduzir os efeitos ambientais negativos, como a poluição do ar e o barulho”.

A reação à mudança

Amsterdã, Copenhague e Malmo são cidades em que o protagonismo do carro é coisa do passado, mas nem sempre as coisas foram assim. Em meados do século XX, os veículos a motor congestionavam suas ruas e a fumaça de seus escapamentos tomava conta de tudo. E quando as autoridades municipais decidiram experimentar medidas para reduzir o tráfego, também se depararam com a oposição dos cidadãos. Um dos casos mais notórios é o da capital da Dinamarca, que viveu várias manifestações em massa contra a pedestrianização da sua principal rua comercial, em 1962.

Hoje, ainda há carros em Copenhague, mas a cidade é a capital europeia menos congestionada. De acordo com o índice da INRIX, seus motoristas perdem “só” 32 horas por ano em engarrafamentos, diferente das 102 horas dos moradores de Estocolmo ou das 156 de quem mora em Londres.

No entanto, a cidade dinamarquesa não se destaca por sua grande quantidade de ruas exclusivas para pedestres. Lá, a redução do tráfego foi alcançada por outra via: a promoção do transporte público e, em particular, a utilização da bicicleta.

Graças, entre outras coisas, aos seus quase 400 km de ciclovias exclusivas, conseguiu fazer a bicicleta se tornar uma opção majoritária para aqueles que circulam pelas suas ruas. “As ruas com tráfego intenso de automóveis são ruins para os ciclistas e tendem a evitá-las. Isso pode ser compensado com uma infraestrutura própria para bicicletas.

Além disso, o tipo de ciclovia faz diferença: as faixas exclusivas podem tornar qualquer rua boa para os ciclistas, são mais diretas e possuem menos intersecções”, explica Mogens Fosgerau, economista, pesquisador da Universidade de Copenhague e autor do estudo que descreve o valor gerado pelas ciclovias da capital dinamarquesa.

“Os resultados de nossa pesquisa mostram que a disponibilização de infraestrutura para bicicletas pode levar a uma maior utilização delas”, acrescenta o pesquisador. Além disso, para cada um dos quilômetros de ciclovias construídos em Copenhague, 400.000 euros são gerados anualmente em ganhos.

“São benefícios diretos para os ciclistas, em termos de tempo e comodidade, para a saúde pública, com a redução dos custos provenientes de uma população mais saudável, e para a segurança, em razão da redução dos custos dos acidentes. O ganho líquido é grande e positivo”.

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