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O retorno à fé dos jovens estadunidenses

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26 Abril 2023

Os jovens estadunidenses estão redescobrindo a fé, ou pelo menos a crença de que existe um poder superior ao homem. Mas eles estão fazendo isso à sua maneira, muitas vezes procurando a transcendência fora das instituições religiosas tradicionais. O motivo reside sobretudo na desorientação e na fraqueza advertidas por causa da pandemia de Covid, que abalou as certezas materiais com as quais haviam crescido. Portanto, resta ver quanto tempo durará o fenômeno e que efeito prático terá sobre a evolução da sociedade, ou talvez até da política estadunidense. Esse é o resultado de certa forma surpreendente de um estudo do Springtide Research Institute e relançado pelo Wall Street Journal.

A reportagem é de Paolo Mastrolilli, publicada por La Stampa, 25-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os EUA têm suas raízes na viagem dos peregrinos que fugiram das perseguições religiosas europeias e, portanto, a fé sempre esteve no centro dessa experiência. Aliás, contribuiu para alimentar o mito de ser “o vilarejo que brilha no alto da colina”, justamente por uma interpretação diferente em comparação com as violências que haviam dominado o Velho Continente e também a sua relação com o Islamismo. A isso, ou talvez por isso, foram acrescentadas ao longo das décadas interpretações radicais das escrituras, enquanto o racismo, que inevitavelmente acabou por ter um papel relevante na cultura de um país multiétnico, e originalmente construído sobre a supressão dos povos indígenas e o uso de escravos, foi tingido em alguns casos por nuances religiosos.

Basta pensar em quando as pessoas se perguntavam se o primeiro presidente católico Kennedy seria mais fiel a Washington ou ao Vaticano. Tudo isso teve um impacto evidente na política dos Estados Unidos, onde apenas quatro chefes da Casa Branca não revelaram a sua filiação religiosa, mas talvez nunca tenha sido tão forte como nos últimos anos. Não temos a pretensão de considerá-lo uma amostra sociológica confiável da sociedade estadunidense, mas participando dos comícios de Donald Trump durante as campanhas presidenciais de 2016 e 2020, sempre encontramos seguidores que o consideravam o homem enviado pela Providência para salvar o País da perdição.

Em geral, a fé continua sendo um fator muito mais relevante nos EUA do que na Europa secular, se for exata a pesquisa publicada em junho passado pela Gallup, segundo a qual 81% dos estadunidenses acredita em Deus. Olhando mais de perto, no entanto, esse é na realidade um número alarmante, porque eram quase 100% no final dos anos 1960 e 92% em 2011. O novo número representa uma queda de seis pontos em relação aos 87% de 2017, e é também o menor nível já atingido.

O declínio é forte especialmente entre os jovens entre 18 e 29 anos, onde os crentes caíram para 68%, e entre os liberais, onde os crentes caíram para 62%. Isso ajuda a entender a "guerra cultural" que agora domina o debate político, pois 92% dos republicanos acreditam em Deus, contra 72% dos democratas. As diferenças não dizem mais respeito às escolhas econômicas ou sociais, mas aos chamados "valores não negociáveis", que como tais levam por definição ao choque frontal sem margens para concessões.

Diante desse cenário complexo, chega em contratendência o estudo da Springtide que, ao contrário, assinala um retorno, notável não em termos numéricos absolutos, mas em termos de renovado interesse pela transcendência: cerca de um terço dos jovens entre 18 e 25 anos acredita na existência de um "poder superior" ao homem, contra o número de cerca de um quarto em 2021. Um crescimento em que alguns lerão a antiga ameaça da fé de tipo supermercado, onde você compra o produto que mais lhe agrada, mas deixa na prateleira aquele que poderia ser mais saudável, mas exige sacrifícios ao paladar.

Afinal, o governador de Nova York, Mario Cuomo, era apaixonado por Teilhard de Chardin, enquanto a presidente da Câmara Pelosi rejeita as críticas do bispo Cordileone sobre o aborto. Outros lerão nisso o risco do extremismo encarnado historicamente nos EUA pelos cultos, onde alguém assume o direito de se tornar o intérprete pessoal da transcendência, às vezes com consequências inclusive sangrentas, como Waco ou o massacre de "Jonestown". Mas se o estudo estiver correto, trata-se de um fenômeno a ser considerado.

Os teólogos entrevistados pelo Wall Street Journal, como Abigail Rusert, do Seminário Teológico de Princeton, dizem perceber "uma abertura à transcendência por parte dos jovens que não víamos há muito tempo". O reverendo batista Darryl Roberts diz que “a pandemia, as revoltas raciais, o medo da perda do emprego e outras preocupações econômicas retiraram as camadas protetoras pelas quais muitos jovens se sentiam cercados. Não se sentindo mais invencíveis, alguns se voltam para Deus em busca de proteção". Se fosse assim, poder-se-ia suspeitar que se trata do costumeiro recurso à religião como "ópio do povo".

Os tempos são difíceis, a incerteza ameaça-nos, o mundo vacila, não sabemos explicar ou gerir o que se passa à nossa volta e por isso lembramo-nos de Deus como último recurso sempre disponível. Se assim fosse, quando os problemas passarem e a normalidade voltar a se reafirmar, também a necessidade de transcendência se enfraquecerá. Ou não. Esta crise mudou para sempre a percepção dos jovens estadunidenses sobre o mundo, trazendo-os de volta à fé. À sua maneira, porém, talvez também como resultado dos escândalos sobre os abusos sexuais na Igreja, e com consequências ainda a serem descobertas.

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