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14 Abril 2023

"É triste descobrir que seguidores do Mestre Jesus também se tornaram partidários de Pilatos... Esse é um dos dramas de muitos de nós, que fazemos questão absoluta de sermos reconhecidos como cristãos, mas incapazes de erradicar o Pilatos que teima fazer parte de nossas ações injustas e vazias de compromissos", escreve João José Corrêa Sampaio. 

João José Corrêa Sampaio é graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira Faculdades Anchieta, em Teologia pelo Centro Universitário Assunção Faculdades Associadas do Ipiranga e em Pedagogia - Administração Escolar pela Universidade de Sorocaba. Possui mestrado em Filosofia da Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba e em Teologia pelo Centro Universitário Assunção Faculdades Associadas do Ipiranga, é professor titular da Universidade de Sorocaba.

Eis o artigo. 

É comum ouvir que Pilatos entrou por um descuido no Credo, na profissão de fé dos cristãos. Evidentemente, há na afirmação um fato histórico que não se deve desprezar, mas não podemos pensar que Pilatos aí permaneceu para que nele também acreditemos. Ele surgiu, no contexto, como o governador romano que, covardemente, entregou Jesus para ser crucificado, para não ser incomodado pelos chefes religiosos e enfurecidos de Jerusalém.

É triste, porém, constatar, que após mais de 2 mil anos de Cristianismo, o poderoso clube dos Pilatos continue a ter constantes adesões. É um clube por demais requisitado, cujos sócios, logo no átrio da pomposa sede palaciana, costumam lavar as mãos. Como não podem deixar de cumprimentar os pobres, principalmente em épocas eleitoreiras, fazem questão de se purificarem depois, para não se contaminarem com a multidão dos miseráveis. Assim, amiúde, realizam os seus rituais de purificação...

São pessoas com mania de grandeza e de falsa pureza, que gostam de aparecer em público, adoram ser bajuladas e enaltecidas como benfazejas. Na realidade, são mestras da insensibilidade, da violência, da ganância, das tramoias, da mentira, da condenação do fraco e do inocente. São verdadeiras raposas, na linguagem dura de Jesus, ao se referir sobre o esperto Herodes, o colega contemporâneo de trono de Pôncio Pilatos, na Judeia.

Essas raposas também costumam ser religiosas. Vão ao templo, debulham-se em orações e lágrimas, entoam hinos de louvor, são até consideradas justas. Fazem da religião, sem nenhum drama de consciência, um trampolim para as suas conquistas. Porém, jamais se comprometem. Detestam assumir tarefas. São partidárias do “il dolce far niente” e do “deixe estar pra ver como é que fica”. Como dissimuladas, fazem absoluta questão de aparentar como as únicas capazes de contribuir ou fazer alguma diferença... São zelosas no que acreditam, mas acreditam somente no que lhes convém. Vivem a situação cômoda dos conservadores privilegiados.

É nesse clube que, com o hábito de lavar das mãos, condenam o inocente, multiplicam os pobres e excluem multidões do direito à vida. Os Pilatos de hoje são muito parecidos com o Pilatos do Credo. O daquele tempo, não querendo se indispor com as autoridades judaicas, não levou em conta a condenação à morte do justo Jesus! Atualmente, na pessoa do mesmo Cristo sofredor, multidões de irmãos são condenados por sua cor, por seu modo de pensar, padecem de fome, de desprezo e de abandono em uma sociedade cada vez mais individualizada e “pilatizada”. Nossos Pilatos até inventaram uma expressão, aparentemente verdadeira: “Cada um por si e Deus por todos!”

Enquanto o individualismo floresce, as mãos são lavadas, a injustiça se aprofunda e alastra as suas raízes em nosso chão já pouco produtivo de boas obras.

É triste descobrir que seguidores do Mestre Jesus também se tornaram partidários de Pilatos... Esse é um dos dramas de muitos de nós, que fazemos questão absoluta de sermos reconhecidos como cristãos, mas incapazes de erradicar o Pilatos que teima fazer parte de nossas ações injustas e vazias de compromissos.

Podemos até entender porque Pilatos entrou no Credo dos cristãos, mas é muito estranho que ele esteja tão vivo e presente em nosso meio.

Chega de lavar as mãos diante do injustiçado e do mais fraco. Nossas mãos foram feitas para serem estendidas em gestos de fraternidade e de acolhimento! Em atitudes plenas de ressurreição!

Sepultemos, de vez, o Pilatos que insiste em fazer sua morada em nós e em nossa sociedade!

Leia mais

  • Pôncio Pilatos e o eterno vício de não estar nem aí. Artigo de Stefano Massini
  • Ouro e sangue. Artigo de Tomaso Montanari
  • As tramas do governador Pôncio Pilatos. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • A fome como sintoma de uma democracia adoecida. Artigo de Nathalie Beghin
  • Jesus Cristo seria crucificado novamente...
  • Os crucificados de hoje e o crucificado de ontem
  • A moral após o individualismo: a anarquia dos valores
  • “Hoje há muito individualismo, os mortos são só números”. Entrevista com Umberto Galimberti

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