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Água limpa e acessível é absolutamente essencial

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06 Abril 2023

"Estamos diante de uma grave crise hídrica que caminha rapidamente para níveis desastrosos. No Brasil, por exemplo, sempre tivemos a fantasia que nossos imensos recursos hídricos eram inesgotáveis, que podíamos superexplorar ao infinito. Mas hoje, mesmo no Brasil, sobram provas de que a água se torna um recurso cada vez mais escasso", escreve Henrique Cortez, jornalista especializado em temas socioambientais e editor do EcoDebate, em artigo publicado por EcoDebate, 05-04-2023.

Segundo ele, "a água é essencial à vida e, por isto, é necessário e cada vez mais urgentes desenvolver ações locais e globais, baseadas em conservação e tecnologia, que garantam a disponibilidade necessária, reduzindo a contaminação e o desperdício de recursos hídricos".

Eis o artigo.

Apesar das aparências, a água é um recurso finito. Em termos simplificados e para compreensão do conceito, podemos afirmar que o volume total de água é essencialmente o mesmo há milhões de anos, na medida em que praticamente não existe “produção” de novas moléculas de água, sendo que a disponibilidade de água doce variou ao longo dos períodos glaciais ou interglaciais.

A água, portanto, não muda em termos de volume total, mas pode variar em seu estado físico (sólido, gasoso e líquido), distribuição geográfica e disponibilidade.

O uso, no entanto, vem crescendo de acordo com o aumento da população. Há quem afirme que atualmente exploramos a água em níveis 30% superiores à reposição, através do ciclo hidrológico [processo de circulação das águas composto por: evaporação, precipitação, transporte, escoamento superficial, infiltração, retenção e percolação] e para atender aos 12 bilhões de 2050 necessitaremos de 20% acima dos níveis atuais.

É evidente que quanto maior a população maior a demanda por água, que já se encontra em situação crítica na maior parte do planeta.

Na última década, pelo menos, cientistas, pesquisadores e ambientalistas insistentemente alertam para os riscos de uma grave crise hídrica.

Alertaram para a necessidade de revitalizar bacias hidrográficas, recuperar mananciais, ampliar ao máximo os sistemas de captação e tratamento de esgoto, conservar e proteger as áreas de recarga dos aquíferos. Isto sem falar da redução do desperdício dos sistemas de distribuição, do uso perdulário da água pela agricultura e do desperdício pelos consumidores.

Além disto, cientistas, pesquisadores e ambientalistas também alertavam que o desmatamento da floresta amazônica ameaçava os ‘rios voadores’, de fundamental importância para o clima e as chuvas na região sudeste.

Alertaram em vão e foram rotulados de catastrofistas e apocalípticos, para dizer o mínimo. Os desenvolvimentistas a qualquer custo e os paladinos do agronegócio, em especial, sempre desqualificaram os alertas, por maior embasamento científico que tivessem.

Sei disto muito bem porque perdi a conta de quantas vezes enfrentei esta desqualificação.

Pois bem, exatamente como nos alertas, a crise hídrica chegou.

Estamos diante de uma grave crise hídrica que caminha rapidamente para níveis desastrosos. No Brasil, por exemplo, sempre tivemos a fantasia que nossos imensos recursos hídricos eram inesgotáveis, que podíamos superexplorar ao infinito. Mas hoje, mesmo no Brasil, sobram provas de que a água se torna um recurso cada vez mais escasso.

Isto ocorre porque a exploração é maior do que a capacidade de recarga oferecida pela natureza, causando o esgotamento de bacias e mananciais, bem como o lento esvaziamento dos reservatórios. Este processo de esvaziamento dos reservatórios é chamado de depleção (resultado da retirada de água de um reservatório superficial ou subterrâneo em ritmo mais rápido do que sua recarga ou enchimento).

Além da crescente demanda, as atividades antropogênicas (atividades de origens humanas) interferem na qualidade e disponibilidade da água, principalmente, em razão de sua contaminação por poluentes, tais como, metais pesados, produtos químicos, agrotóxicos, esgotos, medicamentos e hormônios, etc.

No Brasil, nossas bacias hidrográficas (conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. A noção de bacia hidrográfica inclui naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores d’ água, cursos d’ água principais, afluentes, subafluentes, etc. Em todas as bacias hidrográficas deve existir uma hierarquização na rede hídrica e a água se escoa normalmente dos pontos mais altos para os mais baixos. O conceito de bacia hidrográfica deve incluir também noção de dinamismo, por causa das modificações que ocorrem nas linhas divisórias de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia – fonte CETESB) não apenas estão sendo esgotadas pela superexploração como também são contaminadas pelos efluentes líquidos industriais e pelo esgoto em natura, tornando o processo de tratamento cada vez mais difícil e caro. São Paulo e Rio de Janeiro já são abastecidas por sistemas de transposição de bacias (transferência de águas entre bacias) e tendem a buscar água em bacias cada vez mais distantes.

Em escala global, os recursos hídricos, são tratados como recursos locais, ou seja, cada país desenvolve sua própria política de uso, conservação e proteção. O Brasil, por exemplo, vem investindo no aumento da captação e tratamento dos efluentes líquidos industriais e esgoto. Segundo dados de 2020 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 63,2% da população era atendida com coleta de esgoto, enquanto 50,8% possuía tratamento de esgoto. Avançamos, mais ainda estamos longe do necessário.

O retrato do Saneamento Básico no Brasil – 175,5 milhões de brasileiros têm acesso à água tratada, enquanto outros 114,6 milhões contam com coleta e tratamento de esgoto em suas residências. Além disso, 190,9 milhões de pessoas contam com coleta e manejo de resíduos sólidos urbanos.

Tabela com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

Como dissemos, a água é essencial à vida e, por isto, é necessário e cada vez mais urgentes desenvolver ações locais e globais, baseadas em conservação e tecnologia, que garantam a disponibilidade necessária, reduzindo a contaminação e o desperdício de recursos hídricos.

É uma responsabilidade de governos, é claro, mas também depende de nossa participação como consumidores e cidadãos.

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