• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O alarme dos trapistas. “Crise de vocações, cerveja belga em risco”

Mais Lidos

  • O oxímoro que articula o título da entrevista está na base das reflexões que o autor traz sobre levarmos a sério o pensamento e os modos de vida dos Outros, não por acaso nossos povos indígenas, cuja literatura e a antropologia são caminhos que levam a novos horizontes

    A saída para as encruzilhadas no Antropoceno está não em nós mesmos, mas em nós-outros. Entrevista especial com Alexandre Nodari

    LER MAIS
  • Israel condena Gaza à fome: "Comemos folhas de árvores ou capim"

    LER MAIS
  • Antes de Deus. Artigo de Raniero La Valle

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

28 Março 2023

Há dois séculos os monges trapistas de Flandres, no norte da Bélgica, produzem uma cerveja de alta qualidade, considerada uma primazia não apenas em seu país, mas também exportada com sucesso para Holanda, Grã-Bretanha, França e Itália. A crise das vocações, com cada vez menos jovens dispostos a enfrentar os sacrifícios de uma vida monástica, porém está colocando em crise esse nicho bem conhecido dos entendidos.

Uma fábrica, que produzia a Achel, foi cedida em 2021 para empresários privados, mas ao fazê-lo perdeu o direito de ostentar o título de "cerveja trapista", uma espécie de marca de garantia. Agora em toda a Bélgica sobrevivem apenas cinco mosteiros produtores de cerveja, o mais antigo dos quais, o Westmalle, olha com crescente preocupação para o futuro devido ao número cada vez menor de frades a quem confiar a delicada função.

A reportagem é de Enrico Franceschini, publicada por La Repubblica, 27-03-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

"A sociedade de hoje oferece pouca motivação para quem quer se tornar um monge", diz o padre Bento, prior da Abadia de Westmalle, ao Observer de Londres que dá o alarme de um dos mais fortes países consumidores de cerveja. “A vida religiosa não é mais considerada significativa, é vista como misteriosa, com uma conotação negativa. Embora seja muito mais fascinante do que se possa suspeitar". É inegável que seja uma escolha rigorosa: os monges acordam todas as manhãs às 3:45 para um dia marcado pela oração, trabalho, Eucaristia, refeições todos juntos e pouco tempo livre. Às 8 da noite vão dormir. “Daqui a dez ou vinte anos, tenho pouca confiança de que teremos monges suficientes para fazer funcionar a cervejaria”, afirma Philippe Van Assche, diretor comercial leigo da iniciativa.

A Associação Trapista Internacional exige que, para ostentar no rótulo “autêntico produto trapista”, a cerveja deve ser produzida dentro de uma abadia, sob a supervisão de monges (ou eventualmente de freiras), com todos os lucros destinados à manutenção da comunidade religiosa, à ordem dos monges trapistas ou a associações de caridade. São admitidos trabalhadores leigos, como o diretor de marketing em Westmalle, mas a presença dos frades não pode ser secundária. E é justamente o princípio básico do "sem fins lucrativos" dar uma aura particular à cerveja trapista: os monges não a produzem para enriquecimento pessoal, mas apenas por paixão, em homenagem a um clássico "ora et labora", reza e trabalha, lema da tradição beneditina a que pertencem os trapistas, cuja denominação oficial é cistercienses de estrita observância, ordem monástica que remonta a 1664.

Como remediar à crise das vocações? Uma possibilidade é confiar mais nos frades dos mosteiros trapistas na África, Ásia e América do Sul, onde a ordem está em crescimento e não em declínio, como acontece com raras exceções em toda a Europa. “É perfeitamente admissível que monges trapistas de outras partes do mundo se mudem para a Bélgica, tornando as abadias trapistas mais multiculturais e mantendo as cervejarias em funcionamento dentro delas”, observa Sofie Vanrafelghem, especialista em cerveja belga. Talvez seja a única forma de não perder essa tradição. Caso contrário, um a um, os mosteiros trapistas da Bélgica serão obrigados a fechar ou ceder a atividade a empresas leigas que visam ganhar dinheiro: mas em tal caso perderiam o rótulo de "cerveja trapista". Dessa deliciosa bebida, ao contrário da proverbial rosa do romance de Umberto Eco ambientado em um mosteiro, nem o nome ficaria.

Leia mais

  • Adeus ao monge “sobrevivente” Jean-Pierre Schumacher, último companheiro dos mártires de Tibhirine
  • Jean Pierre Schumacher, o único sobrevivente da matança dos monges de Tibherine
  • Argélia: eu, irmão Jean-Pierre Schumacher, último monge de Tibhirine
  • Os mártires de Tibhirine e o encontro com seus carrascos. Já os tinham perdoado
  • A crise do padre. "Não os deixem sós!"
  • A crise do padre: o que compete ao ministério?
  • Quem vai se pronunciar para resolver a crise das vocações?

Notícias relacionadas

  • Irlanda. Aumento no número de suicídios entre padres impulsiona linha de telefone para atendimento

    LER MAIS
  • Quando a mulher torna-se perigo claro e iminente no Vaticano

    LER MAIS
  • “Para a vida religiosa, a crise é uma oportunidade de mudança”. Entrevista com David Kinnear Glenday

    Entrevista com o padre David Kinnear Glenday, comboniano, secretário da União de Superiores Gerais (USG). A diminuição das voc[...]

    LER MAIS
  • Padre irlandês adverte sobre depressão entre clérigos sobrecarregados de trabalho

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados