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Pequena Betânia: uma casa para “padres em pedaços”. Artigo de Francesco Strazzari

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02 Dezembro 2022

"Todo padre ou religioso é acolhido para se regenerar. É a única razão para o acolhimento", escreve Francesco Strazzari, teólogo e padre da Diocese de Vincenza, na Itália, em artigo publicado por Settimana News, 01-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Foi inaugurada em 2019 pelo corajoso Gérard Daucourt (1941), bispo emérito de Nanterre (França), em Mesnil-Saint-Loup, um vilarejo rural no departamento de Aube, 25 quilômetros a oeste da cidade de Troyes, no espírito do beato Jean-Joseph Lataste, dominicano, e sob a proteção de Nossa Senhora da Santa Esperança. A casa e o terreno foram doados pelo vizinho mosteiro dos monges olivetanos, fundado em 1864 pelo pároco Ernest André, que mais tarde assumiu o nome de Emmanuel.

Finalidade: a regeneração

A casa oferece estadias de ressourcement (regeneração) aos padres e religiosos por meio da vida em comum, da oração, da participação nos serviços e do cuidado dos lugares.

Está sob a tutela pastoral do bispo de Troyes, que confia a sua gestão a um padre ou bispo emérito, que se vale da colaboração de leigos, diáconos ou padres e de um "conselho da casa" de vários membros, dos quais faz parte um padre da diocese de Troyes, delegado do bispo, e um ou uma psiquiatra.

A Pequena Betânia é uma obra da Associação Lataste, cuja sede fica no convento dominicano de Betânia em Montferrand-le-Chateau. Dentro da Associação goza de certa autonomia, sobretudo financeira, graças a um convênio firmado entre o bispo de Troyes, o presidente da Associação Lataste e o superior do mosteiro de Nossa Senhora da Santa Esperança.

A comunidade dos monges olivetanos do mosteiro de Mesnil-Saint-Loup, perto da Pequena Betânia, está envolvida no projeto, tanto do ponto de vista moral quanto espiritual e material, desde o seu início. De fato, em julho de 2019, adquiriu um imóvel para iniciar a obra e o disponibilizou para a Associação Lataste abrir a Pequena Betânia.

A casa pode levar em consideração o pedido de acolhimento de qualquer padre ou religioso apresentado pelo próprio bispo ou superior religioso, motivando a necessidade de "se regenerar".

O pedido é examinado pelo gerente, que, se julgar necessário, pede a opinião de seus colaboradores e dos membros do “conselho da casa”. Em caso de resposta positiva, estipula-se um acordo, por um lado, com o bispo ou superior e, por outro lado, com o padre ou religioso que pediu para ser acolhido.

O padre ou religioso é acolhido por um mês, findo o qual, caso se considere proceder a uma prorrogação, será feita uma avaliação pelo responsável junto da pessoa interessada e do seu bispo ou superior, que deverá manifestar-se.

Discrição

Os acolhidos são convidados a ter certa discrição em relação a eventuais realidades dolorosas ou negativas da sua vida ou da vida dos outros membros da Pequena Betânia, porque "para se doar a nós, Deus não olha o que nós éramos, ele está interessado no que somos (beato Lataste).

Mons. Daucourt explica: “Quando nos dirigimos a ele, ele nos acolhe em sua misericórdia, mas não para nos deixar tal como estamos. Ajuda-nos a esquecer o passado e a seguir em frente, percorrendo os caminhos da santidade”.

O processo de conversão deve ser vivido no cotidiano, tanto por quem acolhe como por quem é acolhido. A cotidianidade é lugar de uma comunhão profunda, na pobreza e na verdade, e de um autêntico acolhimento mútuo, que se manifesta no lava-pés, que se pratica no último sábado do mês, rito de intensa comoção.

Todo padre ou religioso é acolhido para se regenerar. É a única razão para o acolhimento.

O acompanhamento de um pai espiritual e de um psicólogo ou psiquiatra são necessários para cada hóspede da casa desde o início do segundo mês de permanência. Esses dois acompanhamentos podem ser escolhidos pelo padre ou pelo religioso.

Situações particulares

No pedido de acolhida, o bispo ou o superior religioso comunicará ao responsável da Pequena Betânia, que informará ao bispo de Troyes três informações muito importantes:

- o motivo da necessidade de afastamento do ministério realizado até agora;

- a autorização dada ou não para concelebrar a Eucaristia na capela da casa;

- as possibilidades de saídas ao vilarejo e a outros lugares.

No que diz respeito aos padres ou religiosos, cabe ao bispo ou ao superior religioso indicar ao responsável da Pequena Betânia qual a sua dependência e que modalidades específicas devem ser tomadas para ajudar o padre ou religioso.

Abusos contra menores ou pessoas vulneráveis

Para os culpados de abusos contra menores ou pessoas vulneráveis, estabelecem-se as seguintes normas:

- O padre ou religioso não pode sair da Pequena Betânia e do vilarejo.

- Essa disposição aplica-se também se o padre ou religioso tiver sido condenado por um tribunal eclesiástico ou se estiver à espera de um pronunciamento canônico, mesmo que não tenha seguido uma denúncia apresentada contra ele pelo lado civil.

- O bispo ou superior esclarecerá se o padre ou religioso pode ou não concelebrar a Eucaristia na capela da Pequena Betânia, sabendo que é privada e que os fiéis não são admitidos ali exceto durante uma hora de adoração eucarística, todas as sextas-feiras das 16h45 às 17h45.

No caso de um padre que tenha deixado o ministério ou não esteja mais autorizado a exercê-lo, a casa comunica: se a decisão ocorreu em decorrência de um abuso contra menores ou pessoas vulneráveis, aplica-se o citado acima.

Atendendo à diversidade de situações, procurar-se-á inicialmente conhecer as motivações profundas do pedido de acolhida. Acima de tudo, será necessário garantir que o padre sem o "status clerical" não procure ser acolhido pela única razão de não saber para onde ir, mas porque está verdadeiramente interessado em viver um "renascimento", levando uma vida fraterna de oração e de serviço com outros padres e religiosos e participando das Eucaristias de acordo com sua situação canônica.

Em todo o caso, tal como os demais acolhidos, será recebido para uma primeira estadia de um mês, renovável de acordo com a avaliação que for feita.

A vida na Pequena Betânia

O horário na Pequena Betânia é o seguinte: Segunda a sábado: orações matinais às 8h10, seguidas da missa. Às 9h30: serviços comunitários. Às 12h15: almoço, seguido por um tempo pessoal até às 15h. Uma reunião comunitária é realizada às terças-feiras. Na sexta-feira há a adoração eucarística às 16h45. Às quintas-feiras, às 17h, reflete-se sobre o carisma do Pe. Lataste. Às 18h, são celebradas as vésperas no mosteiro dos olivetanos. Às 19h jantar. O horário aos domingos não é muito diferente.

Até agora, cerca de vinte padres e religiosos encontraram acolhida na Pequena Betânia e os pedidos estão em forte aumento.

Uma segunda Pequena Betânia (A sarça ardente) foi aberta em Piac, um vilarejo rural a cerca de dez quilômetros de Moissac, no departamento de Garonne, na diocese de Montauban, de propriedade das Irmãs da Misericórdia, congregação fundada pelo padre Lataste.

O bispo Gérard Daucourt, comentando a edição francesa de Preti spezzati (EDB 2021), observa: “É o grande mistério da comunhão! É nela que os "Padres em pedaços" (Pretres en morceaux) e os padres felizes e perseverantes, os padres feridos e os padres que feriram, mas se entregaram à justiça e à graça da conversão, podem acolher a misericórdia para si e oferecê-la a outros. Para aqueles que vivem esse mistério, a Igreja, menos numerosa e mais frágil, nunca estará de costas para a parede, defendendo-se e protegendo-se. Será sempre a Igreja ao largo, entusiasmada pelas missões mais difíceis, consolada e amparada pelo Espírito Santo”.

Leia mais

  • Padres “esquecidos” por seus bispos
  • A Igreja francesa ainda na tempestade
  • Padres despedaçados. Artigo de Pietro Parolin
  • Vidas duplas, abusos... E a misericórdia? Artigo de Gérard Daucourt

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