25 Novembro 2022
Jovens do Oriente Médio e da África consideram não constituir família e procriar por medo das mudanças climáticas. A constatação é do Fundo da ONU para a Infância (Unicef), que entrevistou em pesquisa mais de 240 mil pessoas em todo o mundo. No Oriente Médio, 44% apresentaram essa preocupação, 43% no Norte da África e na África Subsaariana.
A reportagem é publicada por Edelberto Behs, jornalista.
Dois de cada cinco jovens disseram que os impactos do clima os fizeram reconsiderar a possibilidade de iniciarem uma família. Jovens das duas regiões mundiais relataram que sofreram impactos climáticos, que afetaram o acesso a alimentos e à água.
Um quarto do universo pesquisado relatou que sofreu com poluição do ar e inundações. Um de cada seis entrevistados/as presenciou tempestades severas ou ciclones, e 10% testemunharam incêndios florestais; 40% lembraram que tinham menos comida na mesa por conta das mudanças climáticas, e 25% frisaram que a fonte de renda da família foi impactada pelo fenômeno.
A possibilidade de transferência de cidade ou até mesmo de país foi considerada por 70% dos jovens do Oriente Médio e da África, e por 66% de latino-americanos.
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Impactos climáticos atingem condições familiares - Instituto Humanitas Unisinos - IHU