Eleições do dia 2 colocam em oposição democracia e autoritarismo, diz entidade dos jornalistas

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27 Setembro 2022

 

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) conclama jornalistas a “honrarem sua profissão, que tem como missão levar informações à sociedade, pautando-se pela busca da verdade e pela estrita observância do interesse público no seu fazer profissional”, principalmente nesse momento de crise que o Brasil atravessa.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

A nota da FENAJ destaca que jornalistas e o jornalismo têm papel decisivo em momentos de crise, seja política, econômica, sanitária, ambiental e social. A ascensão da extrema direita ao poder no Brasil “fortaleceu o movimento mundial de enfraquecimento das democracias liberais”.

 

Cabe ao jornalismo, por meio do relato e análise dos fatos, “chamar cidadãos e cidadãs à racionalidade, contribuindo decisivamente para pôr fim aos discursos enganosos, à mentira como prática oficial de governos, à negação dos avanços civilizatórias (incluindo a ciência) e a perpetuação de preconceitos e das variadas formas de discriminação”, frisa a entidade máxima de representação da categoria.

 

Na visão da Fenaj, as eleições gerais de 2 de outubro, assim como em 2018, “colocam em oposição a democracia e o autoritarismo; o estado de Direito e as farsas judiciais; a busca pela justiça social e os privilégios; a defesa da vida e a necropolítica; a civilização e a barbárie”.

 

A nota critica o posicionamento editorial de muitas empresas jornalísticas que, em 2016, “contribuíram para a efetivação do golpe que tirou a presidenta Dilma do Palácio do Planalto”. Também deram apoio à Operação Lava Jato, “o maior caso de ‘lawfare’ da história”. E na eleição presidencial passada, “não se envergonharam em apontar ‘uma escolha difícil’, quando já se conhecia as práticas da extrema direita no mundo e o seu representante máximo no Brasil. Agiram como legítimos representantes das elites brasileiras, que sempre reagem a qualquer projeto que possa diminuir seus privilégios”.

 

Jornalistas têm sido vítimas de violências de agressores que “não partilham valores democráticos, não respeitam as diferenças e acreditam que a violência é a forma de resolução dos conflitos. Mesmo que muitos não saibam (porque não conhecem a história nem o pensamento crítico), agem como fascistas do passado e os neofascistas do presente”.

 

O apelo da Fenaj não se limita à categoria, mas vai além, à sociedade. A entidade lembra que jornalistas “têm deveres éticos e devem comprometer-se com a democracia”, que é, aliás, “dever de todos os cidadãos e de todas as cidadãs”. Frisa, ainda, que não “existem sociedades verdadeiramente democráticas sem um Jornalismo diverso e plural, e não existe Jornalismo sem jornalistas”.

 

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