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Extrema-direita e neonazismo: muito mais do que “discursos de ódio”

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17 Setembro 2022

 

Assim como a esquerda e a direita passaram por diferentes mudanças nas últimas décadas, o mesmo pode ser dito da extrema-direita. Por enquanto, o que prevalece é uma grande diferenciação entre variantes e subvariantes como neonazistas, alternativas, supremacistas, ultranacionalistas, tradicionalistas, reacionárias, etc.

 

A reportagem é de Daniel Kersffeld, publicada por Página/12, 16-09-2022. A tradução é do Cepat.

 

Longe das antigas organizações que, como as seitas, reuniam militantes em locais públicos e visíveis, hoje o principal centro de recrutamento ocorre nas redes sociais, especialmente em grupos fechados do Twitter ou naquelas plataformas que, como o “4chan”, não aceitam regulação de qualquer natureza e que, por sua vez, promovem “discursos de ódio” recorrendo à “liberdade de expressão” de seus participantes, sem limites ou sanções.

 

Sua ideologia hoje, como antes, é guiada por um conjunto de premissas centrais que pouco mudaram ao longo do tempo. Como os nazistas da primeira hora, defendem a violência como o único caminho possível e, por isso, não acreditam na política, que identificam imediatamente com a decadência e com a subversão dos valores tradicionais.

 

A democracia continua sendo, na interpretação deles, um regime decadente e corrupto, que iguala toda a sociedade pelo voto, sem preservar as diferenças econômicas, sociais, educacionais e culturais já existentes e que deveriam ser perpetuadas. Pela mesma razão, rejeitam as democracias pelo que eles consideram “vantagens” e “oportunidades” que estas ofereceriam aos setores que mais rejeitam: os pobres, estrangeiros, judeus, mulheres, pessoas trans, etc.

 

Assim, a democracia serviria apenas do ponto de vista instrumental para difundir sua proposta e ocupar espaços institucionais (governo, congresso, etc.), mas, claro, sem nenhum apego a valores democráticos como o diálogo, a tolerância e, muito menos ainda, o respeito e a valorização das diferenças.

 

Nesse sentido, tudo o que cheira a progressismo é considerado um legado perverso do “marxismo cultural”, ao qual responsabilizam pela suposta “crise terminal” em que nos encontramos hoje como civilização.

 

Assim, a chamada “ideologia de gênero” ou o “climaticismo”, em referência às mudanças climáticas, seriam apenas expressões de grupos minoritários, mas com poder suficiente para doutrinar a sociedade, por exemplo, através do sistema educacional e da grande mídia (razão pela qual um dos principais inimigos a serem derrotados é o império de Hollywood, criado, além, do mais, por empresários de origem judaica).

 

Diante da crise em que a sociedade se encontra e a caracterização negativa da política, resta apenas o recurso à violência e à ação direta, seja por organizações ou por indivíduos. De qualquer forma, os ataques e atentados são úteis para o “aceleracionismo”, conceito místico para promover o aparecimento de salvadores e redentores.

 

A pandemia da Covid-19 e, sobretudo, as restrições e quarentenas aplicadas por muitos governos mundo afora dispararam os níveis de paranoia da extrema-direita até limites insuspeitos, ao mesmo tempo que começaram a proliferar as histórias de tipo conspiratório baseadas em questões muito simples: Por que os governos querem nos trancar em nossas casas? O que realmente estão escondendo de nós? Ou quem são os que realmente estão se beneficiando de todas essas medidas?

 

Assim, aglomerar-se em mobilizações quando imperava a política de distanciamento social, a rejeição de medidas sanitárias como a vacinação e, mais ainda, a queima pública de máscaras, funcionavam como verdadeiras epopeias de “resistência” para pequenos grupos que, com pouco, obtinham uma enorme repercussão e visibilidade pública na mídia, em diferentes cidades do mundo.

 

Hoje, a extrema-direita, em suas diversas vertentes, está vindo à tona em países como os Estados Unidos, onde antes preferia agir nas sombras. Mas tudo mudaria em 2016 com a campanha presidencial de Trump, na qual uma “direita alternativa” (“alt-right”) se empoderaria e que teria no publicitário Steve Bannon um dos seus principais representantes.

 

Por parte do governo não houve maior inconveniente em validar a ação aberta de organizações neonazistas e de extrema-direita como Proud Boys, Oath Keepers e o movimento Boogaloo, entre muitas outras, além da tradicional Ku Klux Klan.

 

A campanha de 2020, entre Trump e Joe Biden, também teria uma novidade com a participação ativa da QAnon, organização de crescente importância para apoiar o governante republicano em sua luta contra o “Estado profundo”, as organizações de esquerda e o Partido Democrata, que consideram uma rede internacional dedicada à pedofilia. A conhecida denúncia de fraude eleitoral e o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 só reforçaram a tese da conspiração desses setores.

 

Por outro lado, e na Europa, diferentes organizações de extrema-direita compõem os governos na Hungria, sob a presidência de Viktor Orbán, e da Polônia, com a hegemonia do partido Lei e Justiça (PiS): em ambos os países imperam políticas autoritárias, xenofóbicas, anti-islâmicas e contrárias aos direitos de gênero.

 

Em outros casos, como na Alemanha, principalmente com o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) e, mais ainda, na França, com o Agrupamento Nacional (ex-Frente Nacional), a disputa pelo poder levou a candidaturas exitosas, como aconteceu com Marine Le Pen, que em 2017 e 2022 chegou ao turno das eleições presidenciais. Resta saber se Georgia Meloni se tornará a próxima primeira-ministra como líder do partido Fratelli d'Italia.

 

Na Espanha, o Vox teve um crescimento notável nos últimos anos, em grande parte devido ao afastamento do eleitorado tradicional de direita do Partido Popular (PP). Suas tentativas de formar uma verdadeira “internacional do ódio” a partir das pontes estabelecidas entre organizações e líderes da extrema-direita europeia e latino-americana são preocupantes.

 

E já em nossa região, a radicalização da direita, e seu consequente desprezo pela esquerda e, principalmente, pelo PT, alimentaram ideologicamente o atual governo de Jair Bolsonaro. Mas o caso do Brasil não é único na América do Sul: entre outros, também devemos contemplar o partido “Cabildo Abierto”, parceiro no governo de Luis Lacalle Pou no Uruguai, ou a candidatura de José Antonio Kast, herdeiro do pinochetismo, nas últimas eleições presidenciais no Chile.

 

Seja na internet, nas redes sociais e no submundo da democracia, seja como uma organização já estabelecida, inclusive formada em nível partidário e com forte capacidade eleitoral, a extrema-direita volta a agitar o cenário político quando muitos pensavam que estava extinta.

 

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