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18 Agosto 2022

 

"Os EUA são um dos poucos países desenvolvidos do mundo que deve continuar apresentando crescimento demográfico ao longo do século XXI, a despeito de ter taxas de fecundidade abaixo do nível de reposição. O gráfico abaixo mostra o número de nascimentos menos o número de morte e o número líquido de imigrantes entre 1950 e 2100. Nota-se, que o principal componente do crescimento anual no século XX se deveu ao alto número de nascimentos e ao baixo número de mortes", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 15-08-2022.

 

Eis o artigo.

 

Os EUA são um dos poucos países desenvolvidos do mundo que deve continuar apresentando crescimento demográfico ao longo do século XXI.

 

Os Estados Unidos da América (EUA) são o maior país do continente americano e o 3º mais populoso do mundo, além de ser o 4ª país em extensão territorial com 9,3 milhões de km², possuindo uma densidade demográfica de 37 habitantes por km².

 

Os EUA tinham uma população de 158 milhões de habitantes em 1950 e de 310 milhões em 2010. Portanto, dobrou de tamanho em 60 anos. Nas projeções da Divisão de População da ONU, divulgadas em 2010, se estimou um contingente de quase 500 milhões de habitantes em 2100. Porém, as novas estimativas (revisão 2022) indicam, na projeção média, um montante pouco abaixo de 400 milhões de habitantes em 2100 (como mostra o gráfico abaixo do painel da esquerda). Houve, portanto, redução do ritmo de incremento populacional.

 

A população estadunidense de 15-59 anos deu um salto de cerca de 50 milhões de pessoas em meados do século passado para 200 milhões em 2022. O número de pessoas em idade ativa deve se manter pouco acima de 200 milhões até meados do atual século, devendo diminuir ligeiramente na segunda metade do século XX. Portanto, a oferta de força de trabalho dos EUA já cresce menos do que o ritmo da população total e diminuirá ainda mais a proporção na segunda metade do atual século (conforme mostra o gráfico abaixo, no painel da direita).

 

Foto: Reprodução

 

Os gráficos abaixo mostram a evolução das taxas de fecundidade e a expectativa de vida. Os EUA tinham uma taxa de fecundidade pouco acima de 2 filhos por mulher na década de 1940. Mas após o fim da Segunda Guerra Mundial houve um baby boom e a taxa de fecundidade subiu para quase 4 filhos por mulher na década de 1960. Porém, a fecundidade caiu rapidamente na década de 1970 ficando abaixo do nível de reposição. Apresentou uma recuperação para algo em torno de 2 filhos por mulher entre 1990 e 2010 e voltou a cair para o menor nível da história americana (em torno de 1,7 filho por mulher). Nível que deve se manter no restante do século (como mostra o gráfico abaixo, painel da esquerda).

 

A expectativa de vida ao nascer, que era alta em meados do século passado (quase 70 anos), cresceu nos anos seguintes, embora não tenha alcançado o patamar de 80 anos como tantos outros países desenvolvidos. Durante a pandemia da covid-19 houve uma queda da expectativa de vida, mas as projeções da Divisão de População da ONU indicam uma expectativa de vida ao nascer, para ambos os sexos, de cerca de 90 anos em 2100 (como mostra o gráfico abaixo, painel da direita).

 

Foto: Reprodução

 

A consequência da queda da fecundidade e do aumento da expectativa de vida é a mudança na estrutura etária, com a diminuição dos grupos jovens e o aumento da proporção dos grupos mais idosos. O gráfico abaixo (da esquerda) mostra a população de 0 a 14 anos dos EUA de 1950 a 2100. A população de crianças e adolescentes cresceu durante o baby boom, diminuiu durante o baby bust e voltou a aumentar após 1990. Porém, a partir de 2020 vai apresentar um ligeiro declínio no restante do século. Já o número de idosos (gráfico da direita) tem crescido continuamente, passando de menos de 20 milhões em meados do século para 90 milhões em 2022 e deve chegar a 140 milhões de pessoas com 60 anos e mais em 2100.

 

Foto: Reprodução

 

Esta mudança da estrutura etária, provocada pelo avanço da transição demográfica (queda nas taxas de mortalidade e natalidade) se expressa na transformação da pirâmide populacional, estreitando a base e alargando o topo entre 1950 e 2100, conforme mostrado nos gráficos abaixo. A pirâmide etária dos EUA de 1950 tinha um estreitamento da base em função da queda da fecundidade durante a grande recessão dos anos de 1930 e durante o período da guerra. Mas a base voltou a se alargar durante o início do baby boom. A pirâmide de 2022 mostra uma alta proporção de pessoas em idade ativa. No restante do século a pirâmide norte-americana vai ter um alargamento do topo, mas não terá uma redução tão forte da base devido à imigração que deve ser um fator de manutenção do crescimento demográfico, mesmo que em ritmo mais lento.

 

Foto: Reprodução

 

Os EUA são um dos poucos países desenvolvidos do mundo que deve continuar apresentando crescimento demográfico ao longo do século XXI, a despeito de ter taxas de fecundidade abaixo do nível de reposição. O gráfico abaixo mostra o número de nascimentos menos o número de morte e o número líquido de imigrantes entre 1950 e 2100. Nota-se, que o principal componente do crescimento anual no século XX se deveu ao alto número de nascimentos e ao baixo número de mortes. Mas no século XXI, o número de nascimentos começou a cair e o número de óbitos aumentou muito (devido a uma estrutura etária mais envelhecida). Em 2043, o crescimento vegetativo (nascimento – mortes) se tornará negativo, mas o crescimento demográfico continuará em função da entrada líquida anual de 1 milhão de imigrantes.

 

Foto: Reprodução

 

A razão de dependência dos EUA caiu antes da Segunda Guerra, subiu no pós-Guerra, voltou a cair entre 1970 e 2010 e iniciou uma fase e aumento que deve continuar até 2100, conforme mostra o gráfico abaixo. Na década de 1960, existiam 80 pessoas consideradas dependentes para cada 100 pessoas em idade produtiva. Esta razão caiu para cerca de 60 e já iniciou um aumento desde 2010 e deve atingir 100 dependentes para cada 100 pessoas em idade ativa no final do atual século. Portanto, a fase áurea do 1º bônus demográfico já passou nos EUA.

 

Foto: Reprodução

 

Os EUA possuem uma das economias mais ricas do mundo, com elevada renda per capita. Mas o PIB americano representava mais de 20% do PIB global e esta participação vem caindo desde a década de 1980, chegando a cerca de 15% atualmente, conforme mostra o gráfico abaixo (lado esquerdo). Em dólares correntes a economia dos EUA é a maior do mundo, mas perde o posto de liderança para a China quando se leva em consideração o poder de paridade de compra (ppp na sigla em inglês).

 

A renda per capita dos EUA (em preços correntes em poder de paridade de compra) estava acima de US$ 10 mil em 1980, mais do que o dobro da renda per capita mundial. Em 2022, a renda per capita americana chegou a US$ 76 mil, contra US$ 20 mil da renda média mundial. Para 2026, estima-se uma renda de US$ 87 mil nos EUA e de US$ 24 mil no mundo, conforme mostra o gráfico abaixo (lado direito).

 

O alto crescimento demoeconômico dos EUA nos últimos 200 anos gerou grande impacto ambiental. Segundo o Instituto Global Footprint Network, em 1961, os EUA tinham uma Pegada Ecológica per capita de 7,99 hectares globais (gha) e uma Biocapacidade per capita de 4,98 gha. Portanto já havia um elevado déficit ambiental. Mas com a continuidade do crescimento demográfico e econômico a Pegada Ecológica per capita passou para 8,12 gha para uma Biocapacidade de 3,39 gha em 2018. Assim, o déficit ecológico per capita passou para 4,73 gha, o que representa um déficit relativo de 140%, conforme mostra a figura abaixo. Em termos absolutos os EUA têm uma Pegada Ecológica de 2,7 bilhões de gha (ficando atrás apenas da China).

 

Foto: Reprodução

 

Historicamente, os EUA são os responsáveis pela maior quantidade de emissão de gases de efeito estufa, embora tenham sidos ultrapassados pela China nas emissões correntes. São também um dos países que apresentam uma grande Pegada Ecológica per capita. Neste sentido, o crescimento demoeconômico ao longo do século XXI será um fator de aumento da degradação ecológica, enquanto a China vai ter uma grande redução no tamanho da população. O presidente, Joe Biden, conseguiu uma vitória, agora em agosto de 22, ao aprovar no Congresso um pacote de investimentos para a mitigação da crise climática. A nova lei prevê cortar emissões de gases de efeito estufa, até o final da década, para um nível 40% abaixo do patamar de 2005. Evidentemente é um passo importante, mas ainda existe uma longa caminhada para o país zerar as emissões líquidas até 2050.

 

O mundo tem sofrido com os eventos climáticos extremos, como secas, enchentes, queimadas, furacões e ondas letais de calor. O acúmulo e a simultaneidade das crises ambientais, energéticas e alimentares – provocadas pelo crescimento desregrado e insustentável das atividades antrópicas – podem se transformar em um gatilho para acelerar a “espiral de autodestruição”. E os Estados Unidos, que já estão enfrentando secas, inundações e queimadas, não ficarão livres das consequências mais graves da crise climática e ambiental.

 

Referências:

 

ALVES, JED. A população dos Estados Unidos em 2100, Ecodebate, 31/08/2012. Disponível aqui.

 

ALVES, JED. Os EUA tiveram a menor taxa de crescimento demográfico de todos os tempos, Ecodebate, 16/02/2022. Dicponível aqui.

 

Leia mais

 

  • População mundial atingiu 7,6 bilhões de habitantes e deve subir para 8,6 bilhões em 2030
  • A mudança climática e o crescimento da população projetam escassez de água em partes dos EUA muito antes do final do século
  • EUA e China: os dois países com os maiores déficits ambientais
  • Cai a natalidade e a fecundidade nos EUA depois da pandemia da Covid-19
  • Por que latino-americanos insistem em migrar para os EUA?
  • Imigração nos Estados Unidos: da grande inclusão à grande expulsão?
  • Cresce a expectativa de pessoas sem filhos (childless) nos EUA
  • O aumento dos anos de vida perdidos nos EUA com a pandemia. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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