Aliança Presbiteriana recomenda às afiliadas preservarem a separação Igreja-Estado

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01 Agosto 2022

 

Após a imprensa noticiar que a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) tramitava resolução estabelecendo punições a fiéis que tenham posições políticas de esquerda e abrir os púlpitos para a campanha presidencial de Jair Messias Bolsonaro, a Aliança de Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina (Aipral) emitiu nota recomendando que as igrejas-membros preservem a separação Igreja-Estado como um princípio da tradição reformada.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

A Aipral destaca, na nota, que “nenhum sistema político, nenhum governo, nenhuma ideologia, é capaz de abarcar o plano que Deus tem para a humanidade, logo, nenhum membro da Aipral deve oferecer seu púlpito a nenhum candidato nem alinhar-se a nenhuma vertente política”.

 

Mas a nota lembra, também, que cada igreja membro é incentivada a exercer sua voz profética, “principalmente denunciando a marginalização dos pobres, a negação dos direitos às minorias, a acintosa distância que separa ricos e pobres, a violência contra as mulheres, o abandono das crianças e dos adolescentes, a injustiça tributária que penaliza os mais pobres, o extermínio dos povos originários (índios, quilombolas e ribeirinhos) e o atentado contra as liberdades individuais.”

 

Reformados e reformadas têm total liberdade de consciência, podendo usar o voto como instrumento de mudança e de exercício de plena cidadania, o direito de votar no/a candidato/a que lhe convier, não importando se esse/a candidato/a professa a fé cristã, “mas que tenha profundo compromisso com a dignidade da pessoa humana”.

 

A nota, assinada pelo presidente da entidade, reverendo Wertson Brasil de Souza, e pela secretária executiva, reverenda Dora Arce-Valentím, pede que “o Deus de paz abençoe nossa América Latina e o povo brasileiro em especial”. Ela informa, por fim, que a IPB não integra mais os quadros de suas igrejas membros.

 

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