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Quando o relatório Meadows foi ridicularizado pelos economistas

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28 Julho 2022

 

Intitulado Limites do Crescimento, o relatório, que comemora seu cinquentenário este ano, recebeu uma recepção fria por parte dos economistas da época.

 

A reportagem é de Denis Clerc, publicada por Alternatives Économiques, 26-07-2022. A tradução é do Cepat.

 

Antes da equipe de Meadows, outros economistas soaram o alarme. Nicholas Georgescu-Roegen, um economista americano nascido na Romênia, apontou em muitos artigos e livros a partir de 1971 que o nosso nível global de produção excedeu em muito o fluxo de energia renovável que somos capazes de capturar e de utilizar para fins de produção, obrigando-nos a atacar as reservas da adega, como um bebedor impenitente:

 

“É como se a espécie humana tivesse escolhido levar uma vida curta, mas excitante, deixando às espécies menos ambiciosas uma existência longa, mas monótona”.

 

Da mesma forma, Barry Commoner, diretor do Centro de Estudos Biológicos dos Sistemas Naturais em St. Louis, Missouri, escreveu em The Closing Circle – Nature, Man and Tecnology (1971): “Nosso atual sistema de produção é autodestrutivo e o curso da civilização humana é suicida”.

 

Na mesma problemática, mas estendendo a análise à escala do globo, do ponto de vista dos limites possíveis, o relatório Meadows teve o efeito de uma bomba.

 

“Grau de estupidez”

 

O relatório foi recebido pelos economistas com uma bronca facilmente compreensível, pois seu papel essencial consiste em preconizar como estimular o crescimento econômico: é difícil reconhecer que este seja destrutivo.

 

Tudo foi, portanto, usado para demolir o relatório: a juventude e a suposta inexperiência de seus autores (Wilfred Beckerman, professor de economia em Oxford: “Quão estúpido você tem que ser para ser admitido no Clube de Roma?”), a subestimação dos recursos existentes ou dos potenciais erros no modelo (no livro coletivo do Departamento de Ciência Política da Universidade de Sussex traduzido em 1974 e publicado pela Le Seuil sob o título O Anti-Malthus), etc.

 

Quanto ao cantor da economia liberal Friedrich Hayek, em seu discurso de dezembro de 1974, quando recebeu o prêmio de economia do Banco da Suécia, criticou “a enorme publicidade dada recentemente pela mídia a um relatório que fala em nome da ciência sobre Limites do Crescimento, e o silêncio desses mesmos meios de comunicação sobre as críticas devastadoras que este relatório recebeu de especialistas relevantes”.

 

Entretanto, o relatório Meadows abalou as certezas. No ano seguinte à sua publicação, com o primeiro choque do petróleo (setembro de 1973) – quando o preço do petróleo bruto quadruplicou –, o cenário descrito pelos autores do relatório parecia tomar forma.

 

Pesquisadores mais receptivos

 

Na França, em 1973, René Dumont publicou A utopia ou a morte (Paz e Terra), Ivan Illich (em A Convivialidade) falou de “viciados em crescimento”, André Gorz escreveu em Le sauvage (edição de abril) que “não há recursos minerais suficientes, ou mesmo ar, água e terra, para que o mundo inteiro adote ‘nossa’ forma devastadora de produzir e consumir”.

 

E no ano seguinte (1974), Jacques Attali e Marc Guillaume publicaram A anti economia. Uma crítica à teoria econômica (Jorge Zahar). René Passet, em L’économie et le vivant (Payot, 1979), enfatiza que a lógica econômica é a lógica das coisas mortas, e que acaba sufocando a própria vida.

 

Serge Latouche, então professor em Paris XI, tornou-se o principal economista teórico francês do decrescimento: “A submissão às leis do mercado e do sistema técnico passou a constituir um perigo mortal para a sobrevivência da humanidade”, escreve em La mégamachine (La Découverte, 1995).

 

Sem necessariamente aderir a essa tese, um número crescente de economistas preocupa-se e clama por uma grande mudança: Alain Lipietz, Michel Beaud, Jean-Marie Harribey, Jean-Pierre Dupuy, Eloi Laurent, Michel Aglietta, Bernard Perret, etc. Trata-se de pesquisadores.

 

Do lado dos economistas “em ação”, alinham-se massivamente sob a bandeira do desenvolvimento sustentável, que se tornou “crescimento verde”, preocupado com o meio ambiente. Congratulam-se que o produto interno bruto (PIB) do país em 2021 tenha aumentado 7% e lamentamos o fraco crescimento de 2022, quando a sabedoria ordenaria o contrário e incentivaria uma forte redução das desigualdades.

 

De certa forma, a “bomba” do relatório Meadows pode ser comparada àquela lançada por Karl Marx com O Capital, cento e cinco anos antes deste relatório: em vez de reconhecer que a denúncia deste último da exploração do proletariado no capitalismo foi lançada, os economistas há muito tempo – e ainda hoje – se contentaram em rejeitar sua análise em nome da crítica do “valor trabalho” em que se baseava.

 

Em ambos os casos, a querela teórica esconde a realidade, o que levou a um desastre social no passado e corre o risco de provocar um desastre ambiental muito pior no futuro.

 

Leia mais

 

  • “Veremos mais mudanças nos próximos 20 anos do que as que vivemos nos últimos 100.” Entrevista com Dennis Meadows
  • 50 anos do livro “Limites do Crescimento”. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Sobrecarga da Terra: decrescimento da economia e da população. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • ‘Os limites do crescimento’: 50 anos avisando
  • O primeiro relatório sobre os limites do crescimento completa 50 anos
  • O retorno do “Clube de Roma”: vamos parar o extermínio do futuro. Artigo de Daniela Padoan
  • “Estamos claramente vivendo as primeiras etapas do colapso”. Entrevista com Luis González Reyes
  • 250 anos do nascimento do grande ambientalista Alexander von Humboldt
  • Eu caminho sozinho. A relação com a natureza nos diários de Henry D. Thoreau
  • Entropia e Insustentabilidade: Georgescu-Roegen, o gênio redescoberto
  • Por um decrescimento ecossocialista
  • Quatro principais indicadores de mudanças climáticas quebram recordes em 2021
  • Para salvar a humanidade do desastre: “o bem viver”
  • “Nossa civilização é um carro sem freios e com o volante travado”. Entrevista com Pablo Servigne
  • O decrescimento e o sagrado. Artigo de Serge Latouche. Cadernos IHU ideias, Nº 168
  • Convivialidade e decrescimento. Artigo de Serge Latouche. Cadernos IHU ideias, Nº 166
  • Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich?. Artigo de Serge Latouche. Cadernos IHU ideias, Nº 164
  • O decrescimento como condição de uma sociedade convivial. Artigo de Serge Latouche. Cadernos IHU ideias, Nº 56

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