A Igreja Argentina lamenta a morte do jesuíta Diego Fares

Diego Fares (Foto: Reprodução Facebook | Arquidiocese de Braga)

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20 Julho 2022

 

  • "Muitos de nós conhecemos o padre Diego Fares SJ. Além de conhecê-lo, recebemos sua palavra e pregação em retiros espirituais como uma bênção", diz uma nota do Episcopado Argentino.

 

  • Atualmente morava em Roma, onde morreu aos 66 anos, e fazia parte da equipe do Colégio de Escritores de La Civiltà Cattolica.

 

  • Bergoglio foi padrinho da ordenação sacerdotal e diretor espiritual do conhecido teólogo.

 

A informação é publicada por Religión Digital, 20-07-2022.

 

O jesuíta Diego Javier Fares SJ morreu em 19 de julho, aos 66 anos, em Roma, após uma longa e dolorosa doença, segundo a Conferência Episcopal Argentina (CEA) ao expressar seu pesar pela morte do padre teólogo e pregador de retiros espirituais. "Muitos de nós conhecemos o padre Diego Fares SJ. Além de conhecê-lo, recebemos sua palavra e pregação em retiros espirituais como uma bênção. Rogamos pelo seu descanso eterno e que ele nos ajude do céu a sermos bons e frutíferos comunicadores como ele", confirmou o diretor da Assessoria de Comunicação e Imprensa da CEA, Máximo Jurcinovic.

 

Diego Javier Fares nasceu em Mendoza em 9 de agosto de 1955. Ingressou no Noviciado da Companhia de Jesus em 1976, quando foi admitido pelo então provincial Jorge Mario Bergoglio. Estudou no Colégio Máximo de San Miguel e foi ordenado sacerdote em 12 de dezembro de 1986. O Papa Francisco também foi seu padrinho de ordenação sacerdotal e diretor espiritual.

 

Professor na USAL e UCA

 

Formou-se bacharel em Filosofia e Teologia e doutorou-se em Filosofia pela Universidad del Salvador (USAL) em 1994, com a tese "A Fenomenologia da Verdade em Hans Urs von Balthasar". Padre Fares foi professor de Metafísica na USAL e também lecionou na Pontifícia Universidade Católica da Argentina (UCA).

 

 

Trabalhou durante vinte anos no Hogar de San José, um abrigo para adultos em situação de exclusão ou pobreza extrema em Buenos Aires, e junto com o agora Arcebispo de Córdoba, Ángel Sixto Rossi SJ, fundador do movimento Mãos Abertas, ajudou na a Casa da Bondade, para pessoas com doenças terminais.

 

"Contemplações do Evangelho"

 

Ele vivia atualmente em Roma, onde enfrentava sua doença, e fazia parte da equipe do Colégio de Escritores de La Civiltà Cattolica.

 

Escreveu com frequência nas revistas de Filosofia e Espiritualidade, tinha um blog onde escreveu suas "Contemplações do Evangelho" e alguns de seus livros publicados foram: "Formando o coração na esperança" (2001), "Oração nos exercícios inacianos" (2002), "Contemplação nos Exercícios Inacianos" (2006), "Pequenos gestos com grande amor" (2006), juntamente com Monsenhor Rossi; "O cheiro do Pastor" (2015), "Cuidar do Pastor" (2016), "Papa Francisco. A Cultura do Encontro, entre outros.

 

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