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05 Julho 2022

 

Putin e Zelensky estão prontos para negociar seriamente? Ou talvez pretendem iniciar um diálogo com a intenção de sabotá-lo e atribuir ao outro a culpa pelo fracasso?

 

O comentário é de Lucio Caracciolo, jornalista e analista geopolítico italiano, diretor da revista Limes, em artigo publicado em La Stampa, 04-07-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Quem hoje invoca a paz imediata na Ucrânia prolonga a guerra. É improvável que Moscou e Kiev negociem qualquer tratado de paz – um novo e estável acordo pós-guerra – dada a carga de ódio entre os dois povos e de desconfiança entre as duas lideranças. Em vez disso, é possível e necessário estreitar uma negociação secreta entre Putin e Zelensky para um cessar-fogo. Premissa do longo percurso rumo ao congelamento indefinido do conflito. “Paz” provisória. Mas não há nada menos temporário do que uma trégua entre inimigos irredutíveis (a Coreia ensina), quando ninguém tem a vitória total ao alcance das mãos.

 

O principal obstáculo para a trégua é que, ao abrir formalmente a negociação, ambos os líderes colocariam em risco os seus cargos e as suas vidas, caso parecessem muito condescendentes em relação ao inimigo. Porque, enquanto existirem, Rússia e Ucrânia serão adversárias. A questão é apenas se serão frias ou quentes.

 

A Casa Branca – mas não em todos os aparatos estadunidenses – gostaria que a guerra acabasse logo. Enquanto o Pentágono reforça as capacidades balísticas de Kiev com armas sofisticadas, Biden e os seus pressionam os ucranianos para convencê-los de que, adiando a trégua, eles negociariam a partir de posições de extrema fraqueza, dada a inércia in loco que se volta a favor dos russos.

 

Ao mesmo tempo, eles explicam a Moscou que não têm nenhuma intenção de derrubar Putin. Biden deixou isso claro em um artigo no New York Times, no dia 31 de maio, acrescentando: “Não queremos prolongar a guerra apenas para infligir dor à Rússia”. O enviado da Casa Branca, Zalmay Khalilzad, repetiu isso ao embaixador russo Anatolij Antonov, durante um almoço nem tão secreto no Café Milano, em Georgetown. “É preciso um acordo”, disse Khalilzad. Antonov concordou com isso. E se informou: “A que devemos renunciar, na opinião de vocês?”. Sem entrar em detalhes, Khalilzad se informou sobre o que Putin gostaria para “normalizar” as relações com os Estados Unidos. Resposta: “Respeito. E garantias de segurança”. Testes de segunda pista. Negociações paralelas entre Rússia e Estados Unidos, já que o conflito na Ucrânia, do ponto de vista estratégico, é uma guerra russo-estadunidense, com os ucranianos como vítimas sacrificiais.

 

Outras diplomacias se movem mais ou menos subterraneamente. Acima de tudo a turca. Erdogan marcou desde o início da guerra a sua semiequidistância entre Rússia e Ucrânia. Agora ele quer colher os frutos de tantas acrobacias oferecendo-se como (des)honesto mediador na possível linha telefônica entre Putin e Zelensky.

 

Para o presidente turco, que em junho do ano que vem terá que disputar o seu mandato em eleições que ainda não tem no bolso, afirmar-se como mediador de sucesso entre os dois inimigos seria uma notável elevação de status internacional e de prestígio interno. Só vamos entender nas próximas semanas se, como e quando se chegará à trégua. Quanto mais o tempo passa, mais o conflito pode assumir uma dinâmica imparável.

 

As consequências geopolíticas e econômicas da guerra estão desestabilizando vastas áreas da África e do Oriente Médio, enquanto a estabilidade não só energética de todos os países europeus, incluindo a Itália, já está em questão hoje. O governo italiano, consciente dos riscos, embora muito prudente ao comunicá-los, foi o primeiro a traçar um ambicioso projeto de saída da guerra por etapas, começando pela trégua (e talvez terminando nela). O próprio Draghi, em sua visita a Washington em maio, sinalizou a Biden a urgência de um cessar-fogo antes que tudo exploda.

 

Putin e Zelensky estão prontos para negociar seriamente? Ou talvez pretendem iniciar um diálogo com a intenção de sabotá-lo e atribuir ao outro a culpa pelo fracasso? A retirada russa da Ilha das Serpentes é um sinal de boa vontade ou fingimento no ringue? A pressão de alguns Estados europeus sobre a Lituânia para que suavize o meio bloqueio de Kaliningrado acalmará as ansiedades de Moscou em relação ao destino do seu enclave báltico?

 

Contra uma negociação de verdade, militam cálculos táticos e carências estratégicas. Quanto à tática, Moscou está seduzida pela perspectiva de poder avançar muito além do Donbass nos próximos meses, ao longo das planícies férteis e ricas de trigo que se abrem diante dos seus exércitos. Enquanto Kiev espera resistir o tempo necessário para se reabastecer com armas eficientes e com tropas frescas, capazes de conter os invasores. Para depois retomar a estratégica Kherson, na foz do rio Dniepre, do qual depende o abastecimento de água da Crimeia. Assim Zelensky deixaria entreaberta a porta para a futura derrubada do front.

 

A grande incógnita é a indefinição dos respectivos objetivos de guerra. Os russos estão realmente embarcando em uma turnê pela Ucrânia em etapas, visando à meta de Kiev, independentemente de quantos meses, anos ou décadas forem necessários? E os ucranianos acreditam seriamente na inversão do circuito, a ponto de recuperar todos os territórios roubados pelos russos, incluindo a Crimeia?

 

Não nos iludamos: a trégua seria injusta, pois deixaria o agressor em posição de vantagem. Mas a paz “justa”, como se quiser defini-la, implica em guerra até o fim, à sombra da bomba atômica. É melhor uma trégua imperfeita do que o seu oposto perfeito.

 

Leia mais

 

  • “Escalada militar dos EUA contra a Rússia não terá vencedores. A derrota pode ser da própria espécie.” Entrevista com Noam Chomsky
  • A guerra deve acabar. EUA relutam na busca de uma paz negociada. Entrevista com Jeffrey Sachs
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