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“Horrível”: 50 migrantes mortos no Texas, no baú de um caminhão

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30 Junho 2022

 

As autoridades estadunidenses abriram uma investigação, nesta terça-feira, após a morte de ao menos 50 imigrantes confinados em um calor asfixiante na carreta de um caminhão no Texas, uma tragédia que o presidente Joe Biden atribuiu à “indústria criminosa” de traficantes de pessoas. A oposição logo jogou ao democrata parte da responsabilidade por esse drama, um dos piores da história do país, acusando-o de não aplicar uma política firme na fronteira.

 

A reportagem é publicada por Página/12, 29-06-2022. A tradução é do Cepat.

 

A descoberta é uma das piores tragédias envolvendo migrantes nos Estados Unidos, nos últimos anos, e ocorre cinco anos após um incidente com características semelhantes ocorrido em San Antonio, cidade no sul da fronteira com o México.

 

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, expressou seus “mais profundos sentimentos” aos familiares dos migrantes que morreram e afirmou que entre as 50 vítimas, há 22 cidadãos mexicanos. Ele anunciou que o tema da migração será central em sua reunião com Biden, no próximo dia 12 de julho, em Washington.

 

Além disso, a Chancelaria mexicana anunciou que uma equipe especial da Procuradoria Geral da República (PGR) viajará ao Texas para investigar os fatos.

 

“Os pacientes que vimos ardiam ao toque”

 

A macabra descoberta aconteceu na noite de segunda-feira, quando um servidor público da cidade de San Antonio ouviu um pedido de socorro perto de uma estrada onde estava trabalhando e abriu a porta traseira do caminhão. Os socorristas retiraram 46 cadáveres e 16 pessoas “conscientes”, incluindo quatro crianças que foram levadas para hospitais próximos, segundo o chefe de bombeiros Charles Hood.

 

Após um dia com temperaturas em torno de 40 graus, “os pacientes que vimos ardiam ao toque, sofriam de insolação, exaustão pelo calor, pois não havia indícios de água no veículo”, afirmou Hood. O número de mortos aumentou para 50 na terça-feira, disse um oficial da polícia de imigração, sem especificar se mais corpos foram encontrados ou se alguns dos feridos morreram no hospital.

 

Segundo o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, 22 dos mortos são do México, sete da Guatemala e dois de Honduras. Outros 16 migrantes foram encontrados vivos dentro do veículo e transferidos para três hospitais da região. Destes, ao menos 2 são mexicanos.

 

“Esta é uma prova amarga de que devemos continuar insistindo em apoiar as pessoas para que não tenham que deixar suas cidades para procurar vida do outro lado da fronteira”, destacou o presidente mexicano.

 

López Obrador comentou que o tema da migração será “central, básico, a ser tratado” quando se reunir com Biden, no próximo dia 12 de julho. Esse encontro ocorre depois que o presidente mexicano se recusou a participar da Cúpula das Américas, realizada de 6 a 10 de junho, em Los Angeles, em protesto porque os Estados Unidos não convidaram os governos de Cuba, Nicarágua e Venezuela.

 

“Uma indústria criminosa”

 

Segundo os primeiros elementos da investigação, “esta tragédia foi provocada por contrabandistas ou traficantes” que “exploram” os migrantes “sem respeito por suas vidas”, disse Biden em comunicado. De Madri, onde participa da cúpula da OTAN, o presidente estadunidense pediu o fortalecimento da luta contra “uma indústria criminosa multimilionária” e ressaltou que foram efetuadas 2.400 prisões desde o lançamento, há três meses, de uma ação conjunta entre os Estados Unidos e outros países da região.

 

No entanto, os republicanos não estão muito convencidos e questionam sua política migratória. “Essas mortes são imputáveis a Biden. São o resultado de sua política letal de fronteiras abertas”, atacou o governador republicano do Texas, Greg Abbott. Na mesma linha, o senador do Texas Ted Cruz disse: “Os traficantes de pessoas exploram as fronteiras abertas e os mais vulneráveis pagam com suas vidas”.

 

A chegada de migrantes desacelerou durante a pandemia, mas aumentou consideravelmente após a eleição presidencial de Biden. Muitos passam pela cidade de San Antonio, a 240 quilômetros da fronteira com o México, ao norte dos Estados Unidos.

 

Três presos

 

O prefeito da cidade, Ron Nirenberg, lamentou “uma tragédia horrível” e pediu que todo o peso da lei recaia sobre os responsáveis. Três pessoas foram presas, de acordo com o chefe da polícia William McManus, embora “não saibamos se estão ligadas a isso ou não”.

 

O Departamento de Segurança Nacional anunciou a abertura de uma investigação federal por “suspeita de tráfico humano”. Os guardas da fronteira participam das investigações, afirmou seu chefe Chris Magnus, para quem a tragédia ilustra “o desespero dos migrantes dispostos a colocar suas vidas nas mãos de contrabandistas insensíveis”.

 

“Estamos lidando com uma horrível tragédia humana”, lamentou o prefeito de San Antonio, Ron Nirenberg, em coletiva de imprensa. “Peço a todos que pensem de forma compassiva e rezem pelos mortos, feridos e famílias”, disse Nirenberg, e acrescentou: “Esperamos que os responsáveis por colocar essas pessoas em condições tão desumanas sejam punidos como todo o peso da lei”.

 

O ministro de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, informou que a PGR abrirá uma pasta de investigação sobre a morte dos migrantes. Por meio de suas redes sociais, Ebrard anunciou a decisão após um telefonema ao responsável pela promotoria, Alejandro Gertz Manero, e anunciou que uma equipe especial viajará para o Texas para atender o caso.

 

Uma travessia perigosa

 

O caso ocorreu nas redondezas de San Antonio, perto da base aérea de Lackland, onde, além dos mortos, também foram encontradas dezenas de pessoas que precisaram de assistência médica urgente. Os caminhões como o encontrado em San Antonio são um meio de transporte amplamente utilizado pelos migrantes que querem entrar nos Estados Unidos. Uma viagem extremamente perigosa, pois esses veículos muitas vezes não possuem ar-condicionado.

 

Em 14 de junho, guardas da fronteira encontraram cerca de 80 migrantes escondidos na traseira de um caminhão, durante uma inspeção de rotina perto da cidade fronteiriça de Laredo. Em julho de 2017, foram encontrados dez migrantes mortos em um baú de caminhão superaquecido no estacionamento de um supermercado perto de San Antonio. O motorista do caminhão foi condenado à prisão perpétua.

 

O Papa Francisco expressou sua “dor” pelas tragédias dos migrantes, referindo-se a esse drama e à morte de dezenas de pessoas, na semana passada, quando tentavam entrar no enclave espanhol de Melilla. O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, disse que “as pessoas que se deslocam têm direitos e esses devem ser respeitados, e muitas vezes vemos que são desrespeitados”.

 

Por sua vez, Erika Guevara-Rosas, diretora para as Américas da Anistia Internacional (AI), destacou que a tragédia de San Antonio é “um exemplo devastador da incapacidade dos estados das Américas de proteger as pessoas migrantes e solicitantes de asilo”. Em um pronunciamento, na Cidade do México, Guevara-Rosas classificou como “desolador” recordar que essa situação já aconteceu antes “e continuará acontecendo até que haja mudanças profundas nas políticas de imigração dos Estados Unidos e países vizinhos”.

 

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