Lockdown derruba atividades econômicas na China

Foto: Lisa Luminaire | Unsplash

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17 Mai 2022

 

As atividades varejista e industrial da China caíram bruscamente em abril por causa dos lockdown para evitar novos surtos de covid-19.

 

A reportagem é publicada por Extra Classe, 16-05-2022.

 

Conforme divulgado pela agência de notícias Reuters, as atividades varejista e industrial da China caíram bruscamente em abril por causa dos lockdown para evitar novos surtos de covid-19. O confinamento de trabalhadores e consumidores em suas casas afetou gravemente as cadeias de abastecimento, lançando uma sombra sobre as perspectivas para a segunda maior economia do mundo.

 

Em março e abril, foram impostos lockdown totais ou parciais nos principais centros do país, incluindo Xangai, atingindo a produção e o consumo e aumentando os riscos para aquelas partes da economia global fortemente dependentes da China.

 

As vendas no varejo despencaram 11,1% em abril em relação ao ano anterior, a maior contração desde março de 2020, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas nesta segunda-feira, 16, um declínio mais acentuado do que o previsto previsão de pesquisa divulgada recentemente pela própria Reuters.

 

Queda na produção

 

A produção das fábricas caiu 2,9% em relação ao ano anterior, contrariando expectativa de aumento e marcando o maior declínio desde fevereiro de 2020, já que as medidas contra o vírus afetaram as cadeias de abastecimento e paralisaram a distribuição.

 

Analistas agora advertem que a atual retração da China pode ser mais difícil de ser superada do que a observada durante o início da pandemia do coronavírus no começo de 2020, sendo improvável que as exportações aumentem e com as autoridades limitadas em suas opções de estímulo.

 

“O resultado final é que, embora o pior já tenha passado, acreditamos que a economia chinesa terá dificuldades para voltar à sua tendência pré-pandemia”, disseram analistas da Capital Economics.

 

Os investimentos em ativos fixos, com os quais Pequim conta para sustentar a economia à medida que as exportações perdem impulso, subiram 6,8% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com um aumento esperado de 7,0%.

 

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