• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

China potência emergente e Brasil potência submergente. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS
  • Gaza. “Não há precedentes. Falta leite para os recém-nascidos. O mundo deve intervir”. Entrevista com Amjad Shawa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

23 Abril 2021

 

"O Brasil é uma potência submergente, enquanto a China é uma potência emergente, já disputa a hegemonia global com os EUA e se prepara para liderar o mundo na Quarta Revolução Industrial", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 22-04-2021.

 

Eis o artigo.

 

Brasil e China tem em comum o fato de serem dois países com grande extensão territorial e grande volume de população. São duas “potências” demoeconômicas do grupo BRICS e dois grandes degradadores do meio ambiente. Todavia, o maior país da América do Sul está em processo de encolhimento geral e o maior país da Ásia está em processo de engrandecimento econômico e social (mas não ambiental).

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 2,3% em 2020, enquanto no Brasil a queda foi de 4,1%. No primeiro trimestre de 2021 a economia brasileira cambaleia, enquanto o PIB da China cresceu 18,3% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano anterior. Olhando para as últimas décadas, desde as reformas levadas a cabo por Deng Xiaoping, as diferenças são marcantes.

O gráfico abaixo mostra a renda per capita (US$ a preços constantes em poder de paridade de compra – ppp) do Brasil e da China, segundo dados do relatório WEO, do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado no dia 06 de abril de 2021, que apresenta uma série de estatísticas nacionais e internacionais de 1980 até 2020, com projeções até 2026. O Brasil tinha uma renda per capita de US$ 11,4 mil em 1980, enquanto a China tinha uma renda de US$ 674 (A renda brasileira era 17 vezes maior). Em 2013 o Brasil ainda tinha uma renda 40% maior, mas em 2017 houve empate e em 2020 a China já tinha uma renda de US$ 16,3 mil contra US$ 14,1 mil do Brasil. Ou seja, o Brasil tem uma renda estagnada por mais de uma década (2010 a 2020) enquanto a China marcha celeremente rumo ao grupo de países de renda alta.

 

Evidentemente, as razões para o avanço asiático e a estagnação latino-americana são muitas e fogem do escopo deste artigo. Mas cabe ressaltar que a Ásia tem conseguido combater a pandemia com muito mais sucesso. Especialmente no leste asiático, onde a maioria dos países apresentam baixos coeficientes de incidência e de mortalidade. A estratégia de desenvolvimento da China e dos países do leste asiático – baseado na promoção das exportações (“Export-Led Growth”) tem mostrado melhores resultados práticos do que a estratégia dos países latino-americanos baseada na substituição de importações.

O gráfico abaixo, com dados da Organização Mundial do Comércio, mostra que até 1984 o Brasil (com exportações de US$ 27 bilhões e 1,4% das exportações globais) exportava mais do que a China (com US$ 26 bilhões e 1,3% das exportações globais). Mas a história mudou completamente nos anos seguintes e em 2011, enquanto o Brasil chegou no auge das suas exportações US$ 256 bilhões (1,4% das exportações globais) a China chegou a US$ 1,89 trilhão (10,4% das exportações globais). Em 2020, o Brasil exportou US$ 209 bilhões (1,2% das exportações globais), enquanto a China exportou US$ 2,6 trilhões (16% das exportações globais). Ou seja, em menos de 40 anos a China que exportava menos do que o Brasil passou a exportar 12,4 vezes mais, mostrando que a estratégia de “Export-Led Growth” foi um sucesso.

 

O melhor desempenho econômico da China fica claro na análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O gráfico abaixo mostra que em 1990 o IDH do Brasil era de 0,613 contra apenas 0,4999 da China. Mas em 2010 os valores tinham passado para 0,727 e 0,731, respectivamente. Em 2019, houve praticamente empate com os dois países com IDH na casa de 0,76. A perspectiva para 2020 é de que o IDH da China supere o IDH brasileiro, pois o país asiático melhorou nos 3 indicadores do Índice, já que avançou na renda per capita, na esperança de vida e na educação, enquanto o Brasil regrediu nos três aspectos.

 

Em síntese, o Brasil está preso na “armadilha da renda média”, possui alto déficit fiscal, elevada dívida pública, baixa produtividade, pequena competitividade no comércio internacional e está desperdiçando a janela de oportunidade demográfica, pois tem mais de 32 milhões de pessoas desempregadas ou desalentadas. Já a China implantou uma política de pleno emprego, possui altas taxas de poupança e investimento, alta produtividade dos fatores de produção, elevadíssima competitividade internacional e avança rapidamente para o topo dos países mais avançados tecnologicamente.

Isto é, o Brasil é uma potência submergente, enquanto a China é uma potência emergente, já disputa a hegemonia global com os EUA e se prepara para liderar o mundo na Quarta Revolução Industrial.

Leia mais

  • China: maior potência global e ateísta
  • Brasil cai cinco posições no ranking global de IDH
  • IDH do Brasil, China, Venezuela e Vietnã em 2019. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Como conter a curva no Brasil? Onde a epidemiologia e a economia se encontram
  • A pandemia de Covid-19 vai acelerar a passagem do centro do mundo para a Ásia
  • China, uma Sociedade Moderadamente Próspera que reconfigura o poder global. Entrevista especial com Fausto Godoy
  • Chegamos ao limite e uma outra economia é inevitável
  • China: não se espantem com seu futuro
  • Para superação das crises, Brasil precisa abandonar o liberalismo econômico. Entrevista especial com Luiz Carlos Bresser-Pereira
  • Crises econômicas e ciclos de mudança de governos no Brasil
  • Impactos das mudanças climáticas na economia brasileira
  • Como o Brasil recusa-se a debater alternativas à crise
  • A Covid-19 e a grande transição dos países emergentes
  • Brasil, BRICS e a defesa do Sul Global

Notícias relacionadas

  • O escândalo econômico do dom

    LER MAIS
  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Disciplina, harmonia e equilíbrio: as religiões chinesas e a construção da paz. Entrevista especial com Adriano Jagmin D’Ávila

    LER MAIS
  • ''A fé não é um produto como todos os outros''. Entrevista com Éric Jaffrain

    Éric Jaffrain, consultor de marketing de organizações sem fins lucrativos, tendo criado o conceito de gift economy, a economi[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados