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Papa na Rússia? / Padre Hren: entendemos Francisco, mas falar de paz é prematuro

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06 Mai 2022

 

Os católicos ucranianos ficaram desorientados diante do desejo do Papa de se encontrar Putin. Estão convencidos de que a Rússia deve parar primeiro.

 

A reportagem é publicada por Il Sussidiario, 05-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Há perplexidade e até descontentamento entre os católicos ucranianos depois de ouvir o Papa Francisco falar sobre o desejo de ir conversar com o presidente russo Putin. “Eles não entendem o significado de uma declaração como esta”, disse-nos nesta entrevista o padre Teodosio Hren, vigário geral do exarcado apostólico para os fiéis católicos ucranianos de rito bizantino residentes na Itália.

 

“O desejo do Santo Padre é um desejo nobre, mas acreditamos que ainda é prematuro falar de paz. Todos os dias os russos matam centenas de mulheres e crianças, de seu lado nunca houve nenhum gesto concreto a favor da paz, não pararam de bombardear a Ucrânia nem mesmo no domingo de Páscoa, impedindo nossos fiéis de ir à missa”. Paz a qualquer custo? Não, para os ucranianos, mesmo religiosos, não é aceitável: “Os russos devem primeiro dar um passo para trás. Putin é capaz de fazer isso? Deus é bom, mas também justo. Não queremos sacrificar centenas de milhares de pessoas por nada”.

 

Após as palavras do Papa em que expressou seu desejo de encontrar Putin, o embaixador russo junto à Santa Sé comentou que “em qualquer situação internacional, o diálogo com o Papa é importante. Para nós, ele é sempre um interlocutor bem-vindo e desejado”. O que pensa disso? Existe uma brecha ou são apenas palavras diplomáticas?

 

Para responder, é preciso fazer outra pergunta, que é nos perguntar que comportamento do lado russo vimos até agora por parte de políticos e diplomatas. Demonstraram vontade de dialogar? Eles pararam os bombardeios pelo menos na Páscoa para permitir que os cristãos ucranianos celebrassem a missa? Não vimos nenhum sinal de vontade, parecem-me apenas palavras ditadas por exigências diplomáticas.

 

D. Lachovicz, exarca apostólico para os católicos ucranianos na Itália, disse que o anúncio do Papa despertou descontentamento entre os ucranianos. Que tipo de descontentamento e por quê?

 

Sou vigário geral do nosso exarca apostólico, confirmo o que disse. Os ucranianos são muito sensíveis a esta questão, mas uma coisa é tentar construir a paz e outra é firmar a paz a qualquer preço. As palavras do Pontífice suscitaram reações porque os nossos fiéis não conseguem compreender plenamente o seu significado. Como vicariato apostólico procuramos ajudar a compreender que o desejo do Papa é um desejo nobre e também nós queremos construir a paz, não é cristão fechar-se sem perdoar.

 

Não estão prontos para a paz porque isso significaria render-se às condições dos russos?

 

Acreditamos que o momento de falar em chegar à paz é prematuro, porque para construir a paz é preciso ter um interlocutor que ao menos queira parar a guerra. É difícil agora falar sobre perdão e paz quando mulheres e crianças são mortas todos os dias.

 

Claro, mas o Papa quer se encontrar com Putin exatamente por isso, para pedir que ele pare a guerra, não para impor condições.

 

É um desejo muito bonito e importante fazer todo o possível para parar a guerra. Se esse desejo der frutos, se puder contribuir para o estabelecimento da paz, ou seja, que a guerra termine, tudo bem: é o que queremos também. Mas pedimos que os russos deem um passo atrás. Putin é capaz de fazer isso? O povo russo, que apoia esmagadoramente seu governo, será capaz de fazer isso? Nós, ucranianos, queremos uma paz justa, Deus é bom, mas também justo.

 

As palavras do Papa são marcantes: “Sou um padre, o que posso fazer? Eu faço o que eu posso". Palavras de grande humildade para a autoridade de mais de um bilhão de fiéis se definir apenas um padre, mas também um pouco desanimadas. O que pensa?

 

O Santo Padre já fez muito desde o primeiro dia da guerra. Todos os domingos eu prego sobre o tema do perdão e da paz. Como sacerdotes ucranianos estamos preparando o terreno, devemos ajudar nossos fiéis a erradicar o ódio. Compreendo o desconforto do Papa: além de padre, é o pai de todos os cristãos, e sabe que deve permanecer um pai para todos, para o bem e para o mal, e é difícil dizer as coisas como são. O Santo Padre, como qualquer sacerdote, faz todo o possível para ser um interlocutor. Nestes dois meses de guerra tornou-se embaixador da paz. No entanto, os ucranianos não aceitam algumas medidas tomadas pelo Vaticano porque acreditam que seja prematuro. As pessoas não estão prontas agora para falar sobre perdão e reconciliação porque a guerra está continuando. Como disse nosso arcebispo, “para falar de perdão é preciso permanecer vivo”.

 

Leia mais

 

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