A vice-primeira-ministra ucraniana Vereshchuk: “Boa a ajuda de Francisco nas conversas com a Rússia. Também estamos esperando por ele aqui para ouvir nossas verdades”

Iryna Vereshchuk (Foto: Escritório Presidencial da Ucrânia | Wikimedia Commons)

Mais Lidos

  • Lira mensageira. Drummond e o grupo modernistamineiro é o mais recente livro de um dos principais pesquisadores da cultura no Brasil

    Drummond e o modernismo mineiro. A incontornável relação entre as elites políticas e os intelectuais modernistas. Entrevista especial com Sergio Miceli

    LER MAIS
  • Indígenas cercados: ruralistas contra-atacam. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • O papel da mulher na Igreja continua sendo uma questão delicada que o Vaticano não consegue resolver. Artigo de Christine Schenk

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

05 Mai 2022

 

Em uma entrevista com a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, por Lorenzo Cremonesi, publicada pelo Corriere della Sera, quando questionada se acredita que um encontro entre o Papa e Putin seria útil, a número dois de Zelensky responde:

 

"O Papa é um líder independente, uma das personalidades mais relevantes no cenário mundial e certamente não cabe a nós dizer o que ele deve fazer. Eu só posso esperar que tenha informações atualizadas sobre a situação em nosso país. Desejo com todo o meu coração que ele possa ouvir nossa voz com atenção. Para nós, neste momento dramático, as ações são mais importantes do que as palavras ou as orações. Aqui todos os dias morrem civis, são mortas mulheres e crianças".

 

A reportagem é publicada por Il sismografo, 04-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini

 

"O que você sugere na prática?", pergunta Cremonesi.

 

"Espero que em primeiro lugar o Papa possa compartilhar seus pensamentos e palavras não apenas com as orações de Roma, mas venha ver a situação aqui em nosso país, para entender que justamente aqui se encontram as vítimas de uma agressão muito grave, enquanto do outro lado estão os perseguidores violentos. Que o Papa pretenda ver Putin parece-me ser seu direito fundamental, para nós é importante que ele entenda as nossas razões e as nossas verdades".

 

Leia mais