As reflexões de Carlo Rovelli, físico, sobre a guerra

Foto: Fronteiras do Pensamento / Greg Salibian | Flickr CC

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17 Março 2022

 

Carlo Rovelli certamente não é o último a chegar. Ele é um físico apreciado e reconhecido que nunca deixou de pensar o seu papel e o seu conhecimento como uma contribuição para tornar nosso mundo melhor. Em 2019 foi incluído na lista dos 100 melhores pensadores do mundo ("Global Thinkers") pela revista Foreign policy. Ontem, publicou um artigo no Corriere dela Sera no qual afirma claramente que enviar armas aos ucranianos é uma manobra errada.

 

O comentário é de Tonio Dell'Olio, presidente da Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 16-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

"A primeira razão é que dar mais importância ao confronto do que à cessação das hostilidades aumenta os sofrimentos dos seres humanos. Alguns realmente pensam - diz Rovelli - que enviando armas diminuímos os sofrimentos da guerra, o número de mortos, a quantidade de devastação? Ouvimos "nós combateremos até a morte" de jovens ucranianos. Eu não me sinto do lado deles".

 

Então sua reflexão continua e também se torna análise política, fala sobre o mecanismo do medo que é "o pior conselheiro" e a "raiz da agressividade". E conclui: "Temos medo uns dos outros. Temos medo de nossa própria sombra e transformamos a nossa terra em um inferno. As pessoas morrem na Ucrânia. Civis, jovens soldados que combatem, ucranianos e russos, que individualmente não têm culpa de nada. A guerra não poupa ninguém. Penso que a verdadeira urgência seja salvar essas pessoas".

 

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