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Amazônia, laboratório de sinodalidade. Mais atenção ao laicato e às mulheres

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10 Março 2022

 

“Cristo aponta para a Amazônia.” Mais de meio século depois, a profecia de Paulo VI revela a sua disruptiva atualidade. Como teste decisivo dos desafios geopolíticos, econômicos e sociais do nosso tempo, a vasta região que abrange nada menos do que nove países latino-americanos é também o “banco de prova” – parafraseando o Papa Francisco – para a Igreja universal.

 

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada em Avvenire, 09-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Por isso, o Sínodo dedicado a ela em 2019 abriu um processo que continua agora com a atual cúpula sobre a sinodalidade. Ao mesmo tempo, porém, a própria Assembleia Pan-Amazônica é filha de um longo percurso que começou há exatos 50 anos em Santarém, no Brasil, com o IV Encontro Pastoral de 26 bispos e administradores diocesanos locais, do qual surgiu um documento homônimo. Um caminho que continuou, longe do palco da ribalta global, até ao grande ponto nodal de Aparecida, em 2007, e à fundação da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) em 2014.

O Sínodo sobre a Amazônia, portanto, começou bem antes da assembleia romana de quase três anos atrás. E não terminou com ela nem com a publicação, em 13 de fevereiro de dois anos atrás, da exortação apostólica pós-sinodal “Querida Amazônia”.

Nas terras alimentadas pelo grande rio, os sonhos de Francisco estão ganhando vida, dia após dia, para os seus muitos e diferentes povos e para o povo de Deus que nelas peregrina. Isso ocorre apesar do impacto devastador da pandemia, transformada pelos caçadores globais de recursos e pela inércia ou cumplicidade dos seus respectivos governos em uma oportunidade para aumentar ainda mais a exploração dos territórios. Mesmo que os olhos distraídos do mundo e, muitas vezes, dos próprios fiéis do “centro” pareçam não se dar conta disso.

“Geralmente, no exterior, quando me perguntam: ‘Como o Sínodo está sendo aplicado?’, eu respondo que se trata de uma pergunta errada. O movimento não é do centro para a periferia, mas vice-versa. O Sínodo levou ao coração pulsante da catolicidade, o Vaticano, a vivência pré-existente de tantos missionários e missionárias anônimos que caminharam com as comunidades amazônicas. Os Padres sinodais e o papa acolheram, reconheceram e deram um novo impulso que isso siga em frente. Com essa força, aquela vivência está sendo agora devolvida aos povos da Amazônia. O que está acontecendo, em particular, é um processo de articulação, cujo fruto mais importante é o nascimento da Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama)”, diz Dom David Martínez de Aguirre, vigário apostólico de Puerto Maldonado no Peru e vice-presidente da recém-nascida entidade canonicamente erigida pelo pontífice no dia 11 de outubro passado.

O documento final do Sínodo, apresentado pelo pontífice na “Querida Amazônia”, propunha a criação de um órgão episcopal regional. Por inspiração de Francisco, por sua vez, decidiu-se organizar uma Conferência Eclesial, ou seja, formada não só pelos bispos. “Estes estão lá e têm um papel fundamental – ressalta o Pe. Alfredo Ferro, jesuíta colombiano e secretário da Ceama –, mas, ao lado deles, estão presentes os representantes de todo o povo de Deus.” Uma novidade absoluta. Um laboratório concreto de sinodalidade que pode representar um modelo também para as Igrejas de outras áreas e continentes.

A Ceama é o centro propulsor do pós-Sínodo, que tenta forjar uma Igreja de rosto amazônico, encarnando as conversões desejadas pelo Documento Final e os quatro sonhos da “Querida Amazônia”. O primeiro passo, reafirmado na assembleia plenária de dezembro, é a formulação de um plano pastoral comum para as 107 jurisdições eclesiásticas em que a região está dividida.

“O parágrafo 475 do texto de Aparecida já sugeria a necessidade de construir uma ‘pastoral de conjunto’ para as Igrejas amazônicas. Mas não é fácil. Trata-se de identificar as prioridades, as principais apostas, os horizontes comuns, capazes, porém, de reunir sem anular as situações individuais, muito variadas entre si. Para fazer isso, portanto, devemos estabelecer um diálogo muito forte com as várias jurisdições, para que o projeto seja realmente compartilhado e que não venha de cima para baixo”, acrescenta o Pe. Ferro.

Enraizada na dimensão local, a Ceama deve, ao mesmo tempo, não perder a perspectiva nacional, articulando-se com as nove Conferências Episcopais amazônicas, nem a perspectiva continental. Daí a forte aliança com o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) – que abriga a sede da Ceama –, a Conferência dos Religiosos e Religiosas Latino-Americanos (Clar), a Cáritas e a Repam.

Outro grande desafio da Ceama é a constituição de um mapa dos conflitos socioambientais que privam as comunidades amazônicas de terra e de meios de subsistência. “É a base para um trabalho eficaz de incidência. E para ajudar a realizar o sonho social do papa, que nos pediu para escutar o clamor dos povos da região”, afirma o secretário da Ceama.

Ao lado do nível macro, no nível micro, há um forte fermento por parte das dioceses individuais e dos bispos para implementar as indicações que surgiram durante o Sínodo em matéria de educação, na formação de leigos e sacerdotes, em particular a reforma dos seminários, e na ministerialidade. “Foram organizadas comissões sobre cada aspecto, e já vemos os primeiros resultados”, conclui Dom Martínez de Aguirre.

Em São Gabriel de Cachoeira, na diocese com o maior percentual de população nativa e a mais extensa, realiza-se há meses a escola de educação teológico-pastoral para os operadores envolvidos em todas as 11 paróquias. Em junho, o vigário de Puyo, no Equador, Dom Rafael Cob, instituiu como ministros extraordinários da Eucaristia e conferiu o ministério do leitorado a cinco indígenas Quechua das comunidades de Boveras de Montalvo e Pukayaku, depois de três anos de estudos no Centro de Formação Intervicarial Runa (Cefir). A região só pode ser alcançada de avião e tem apenas três sacerdotes itinerantes. Entre os novos ministros – pela primeira vez em absoluto desde a autorização do pontífice com o motu proprio de janeiro de 2021, que abre às mulheres o ministério instituído do leitorado e do acolitado – também estão duas mulheres: Susana Martina Santi, 50 anos e historiadora colaboradora da missão, e Aurea Imerda Santi, catequista de 30 anos.

Precisamente na “Querida Amazônia”, Francisco havia desejado o acesso feminino a “funções e inclusive serviços eclesiais que não requeiram a Ordem sacra” [n. 103]. E que isso ocorresse com “reconhecimento público e um envio por parte do bispo”. “Essa iniciativa – explicou Dom Cob – é fruto de um processo eclesial do nosso vicariato com as comunidades indígenas, que amadureceu graças ao sopro do Espírito renovador proveniente do Sínodo.”

O caminho está aberto, e as outras jurisdições também se aproximam para percorrê-lo. Passo a passo, o Sínodo caminha. E os seus sonhos proféticos inspiram a Igreja e o mundo.

 

Leia mais

  • Santarém: A semente da Sinodalidade plantada na Amazônia
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