As virtudes do ministério: solércia

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12 Março 2022

 

"Não nos deixemos dominar pela inércia e pelo desânimo. Não cedamos à inércia de uma pastoral um tanto mecânica, rotineira e atarefada. É urgentemente necessária uma proposta corajosa sobre a qual nos confrontar e discernir: para perguntar-se o que há para podar, o que mais há para valorizar, o que mais há para criar de novo", escreve Domenico Marrone, teólogo e padre italiano, em artigo publicado por Settimana News, 26-02-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Na vida cotidiana, não raramente nos encontramos diante de situações difíceis, nas quais somos solicitados a tomar uma decisão rápida e nos falta a ajuda de alguém próximo. Como devemos nos comportar nessas ocasiões?

 

Para entender a sagacidade, devemos primeiro conhecer a virtude da qual ela é um desenvolvimento: a prudência.

 

Esta virtude cardeal não deve ser entendida no sentido que geralmente lhe damos na vida cotidiana. Prudente não é simplesmente aquele que nunca corre riscos e que sabe como evitar perigos ou inconvenientes. A verdadeira prudência tem um significado mais amplo.

 

Solércia e prudência

 

Quando temos um objetivo, podemos escolher diferentes caminhos para alcançá-lo, alguns mais adequados e outros menos. Pois bem, é a prudência que nos leva a escolher o melhor, porque é próprio de quem pratica esta virtude “ter um juízo justo sobre o que deve ser feito”[1].

 

A ética das virtudes atribui especial importância à virtude da prudência, ou seja, à capacidade de decidir bem e humanamente no concreto das situações, traduzindo os critérios focalizados pela razão em práticas de vida e identificando os meios mais adequados. A prudência, portanto, aplica princípios gerais a casos particulares e para fazê-lo a contento requer o concurso de toda uma série de virtudes.

 

Segundo Tomás de Aquino, uma ação prudente requer de fato: memória (do passado), inteligência (do presente), previsão (do futuro), razão (ou seja, saber conjecturar), docilidade (é o conhecimento aprendido de um bom mestre), sagacidade (a solércia), circunspecção (compreensão das circunstâncias específicas em que atuo) e cautela (evitar os obstáculos).

 

 

A palavra latina solertia, usada por S. Tomás na Suma Teológica, é comumente traduzido também com sagacidade, perspicácia, argúcia; essas três palavras, no entanto, referem-se mais a uma qualidade especulativa: a agudeza de espírito. A astúcia ou solércia indicam algo mais prático: a capacidade, num relance, de entender a situação, tomar a decisão e agir.

 

A solércia é a prontidão em decidir pelo bem diante do imprevisto, sem ceder à injustiça, à covardia e à intemperança[2].

 

A solércia é uma das partes integrantes da virtude da prudência. As partes integrantes são as atitudes que ajudam a aperfeiçoá-la. Algumas delas visam aperfeiçoar o aspecto cognitivo, ou seja, a memória do passado, a inteligência do presente, a docilidade, a solércia e a razoabilidade; algumas a aperfeiçoar o aspecto preceptivo, ou seja, a previsão, a circunspecção e a cautela.

 

- A memória do passado[3] é o tesouro das experiências que orientam e dão normas para se regular sobre o presente.

- A inteligência o reto conhecimento e a avaliação prática das circunstâncias em que se está atualmente agindo.

- A docilidade [4] (docibilitas) dispõe a receber e valorizar as próprias lições e as dos outros do presente e do passado.

- A solércia[5] ou sagacidade anima, encoraja e sustenta na exploração vigilante do que fazer. Ou seja, a capacidade de se manter objetivo diante do inesperado sem se deixar condicionar e confundir pelo pânico.

- A razoabilidade pondera e avalia logicamente todos esses elementos.

- A previsão [6] coloca a atenção o máximo que puder para a frente, como para prever o futuro que é consequência do passado e do presente, e predispõe os meios.

- A circunspecção [7] gira em torno do longo alcance da previsão.

- A cautela [8] ou prudência considera atentamente os perigos ou danos que podem advir e predispõe eficazmente os meios preventivos.

 

 

Solércia ou sagacidade

 

Ninguém nasce sabendo enfrentar todas as situações possíveis e imagináveis. É necessário adquirir esse conhecimento durante a vida. E isso se consegue, segundo São Tomás de Aquino, através da docilidade e da sagacidade.

 

Aquele que sabe buscar outro para receber ensinamentos que aperfeiçoem seu julgamento possui docilidade. Um homem não pode descobrir todas as coisas por si mesmo e daí nasce a necessidade de ser ensinado [9].

 

A sagacidade, por sua vez, é a qualidade de espírito de quem, diante de uma situação nova, muitas vezes complexa e delicada, descobre por si mesmo o que deve fazer. Aristóteles dizia que é "a conjectura rápida e fácil sobre os meios"[10].

 

Estas duas virtudes complementam-se, porque o sagaz deve também ser dócil, não se apoiando em sua própria prudência (cf. Pr 3,5), mas confiando na ajuda de Deus que virá em sua ajuda também nas ocasiões mais inesperadas, muitas vezes, através da advertência de um pai, de um amigo ou de um professor. Da mesma forma, também a pessoa dócil deve ser sagaz para saber discernir os bons conselhos dos maus[11].

 

 

Poderíamos dizer de forma bastante informal, mas talvez didática, que a sagacidade é a prudência praticada em alta velocidade. "A sagacidade (também chamada solércia, eustoquia), é a prontidão de espírito para resolver por si só casos urgentes, para os quais não é possível parar para pedir conselho"[12].

 

Partindo desses pressupostos, parece perfeitamente legítimo aplicar a essa virtude uma divisão que São Tomás usa para a prudência, desde que tenhamos em mente a seguinte nuance: a sagacidade é praticada em situações que exigem decisões rápidas e sem o ensinamento de outros[13].

 

A ascese da solércia torna-se o exercício espiritual da vida cotidiana, da aplicação racional ao trabalho e à honestidade nas relações recíprocas.

 

A sagacidade é "a prontidão da mente para enfrentar as situações com sabedoria e criatividade". Idoneidade e sagacidade representam "o comportamento do discípulo que se dirige ao Senhor todos os dias"[14].

 

A sagacidade ou clarividência na gestão dos próprios negócios; o talento e o bom juízo no uso dos recursos.

 

 

Um nível triplo da solércia

 

A solércia ou sagacidade, embora seja parte da virtude da prudência, compreende três sentidos ou níveis.

 

O primeiro deles, falso, é encontrado naqueles que vivem em pecado, e consiste em dispor justamente do que deve ser feito, mas tendo como fim algo de mal. Isto é o que acontece quando se diz que um ladrão é sagaz. Essa atitude não vem da sagacidade, mas do vício da astúcia.

 

No segundo nível encontramos a sagacidade que, embora verdadeira, é imperfeita. Consiste na astúcia em relação aos bens transitórios e não aos que se referem à vida eterna. Essa categoria inclui, por exemplo, os comerciantes, os generais e todos aqueles que usam sua prudência para obter sucesso em suas iniciativas terrenas.

 

 

O último e mais perfeito nível dessa virtude é alcançado por aquele que decide retamente, julga e age em vista do fim último da vida; portanto, quem usa sua prudência para obter méritos e progredir sempre no caminho da santidade, pois o objetivo do homem não é outro senão "amar, reverenciar e louvar a Deus e, por meio disso, salvar a sua alma"[15].

 

A sagacidade é necessária tanto para a salvação individual do homem como para a execução dos desígnios de Deus no desenrolar da História, porque quem ama verdadeiramente o Criador desejará que seja louvado e glorificado por toda a humanidade, em tudo, no mundo (cf. Giuditta).

 

Solércia para acertar o alvo

 

O termo grego com o qual é traduzido o termo solércia ou sagacidade é eustochia. Nesse sentido, proponho algumas observações sobre essa noção pouco conhecida de reflexão aristotélica. O termo grego alude a uma capacidade cognitiva particular, não ao alcance de todos, que consiste na habilidade de apreender num piscar de olhos algo que não é evidente ou, em sentido mais amplo, na capacidade de alcançar o objetivo a que havia se proposto.

 

Com uma terminologia moderna, poderíamos dizer que a eustochia é um procedimento racional, mas não algorítmico para resolver problemas em condições de incerteza, ou seja, quando não temos à disposição uma regra que nos garanta, em um número finito de passos, o bom resultado da operação. Aristóteles a caracteriza como algo difícil, rápido e tal que não requer um raciocínio articulado.

 

A palavra grega eustochia é composta do advérbio eu (bem) e do verbo stocazomai (mirar o alvo, tender a, procurar), portanto indica a capacidade de realizar essa atividade com sucesso. Assim, é aconselhável partir do significado geral do verbo para entender o que seja a eustochia.

 

 

Vamos começar dizendo que o substantivo stochos- do qual deriva o verbo - indicava originalmente o alvo. Stocazomai significa, portanto, em primeiro lugar, mirar, lançar, atirar naquele alvo, o stochos.

 

Assim como o português "mirar", também adquiriu o significado mais abstrato de fixar um objetivo, tentar obter ou alcançar algo e, portanto, tentar, independentemente da efetiva realização do objetivo a que se mira. Com uma maior extensão do campo semântico, a esse significado geral foi adicionado outro mais estritamente cognitivo: tentar entender, supor e, portanto, fazer conjecturas.

 

Em sua acepção mais geral de "mirar", no sentido de tentar fazer ou obter algo sem que o resultado seja de alguma forma garantido. O objetivo está longe de ser dado como garantido e, portanto, é necessária uma atividade particular que muitas vezes consiste na capacidade de prever os efeitos das próprias ações e saber antecipar as reações alheias. Este último aspecto resulta particularmente evidente em alguns contextos em que Aristóteles relaciona explicitamente o stochazein com a capacidade de se colocar no lugar dos outros.

 

A eustochia desempenha um papel na realização da virtude. Mais precisamente, sua tarefa é indicar (rápida e imediatamente) qual é, em cada situação, o ponto de equilíbrio entre os dois excessos. Mais uma vez, o que aqui me interessa ressaltar é que se trata de um processo racional, mas não algorítmico. Não é algorítmico, no sentido de que não é regido por uma regra que nos indique, desde o início e de uma vez por todas, cada um dos passos a seguir para encontrar a solução.

 

Mas isso não deve ser entendido como se estivéssemos diante de uma misteriosa faculdade ou intuição nem de "uma habilidade quase sobre-humana de acertar o alvo". Tal habilidade é para Aristóteles um dos aspectos que caracterizam a inteligência humana, tanto prática quanto teorética. Uma habilidade natural, mas não por isso ao alcance de todos: saber mirar e acertar o alvo. A eustochia é a faculdade de encontrar repentinamente o que leva diretamente ao fim.

 

Solércia como perícia

 

O humanista Giovanni Pontano[16], em sua argumentação, debruça-se sobre a peritia, sobre a qual observa que, em primeiro lugar, também pode ser definida solertia e quem a possui é chamado solers, enquanto o seu contrário é a imperitia e a inertia.

 

Para Pontano, a peritia/solertia é aplicada em três campos:

1) na atividade concreta, ou seja, nas diversas profissões;

2) no agir entendido em sentido amplo;

3) na índole humana. Tal conceito é evidente na definição de solers e de seu correspondente negativo iners. Os solertes são aqueles dotados de um engenho aguçado e são particularmente aptos para a administração dos negócios; ao contrário, os inertes têm baixa inteligência e são pouco propensos a agir[17].

 

Solércia versus inércia e acídia

 

O dominicano lionês Guglielmo Peraldo[18], que viveu por volta da metade do século XIII e autor de um dos mais difundidos manuais medievais de vícios e virtudes, a Summa virtutum ac vitiorum, escreve que um grande exemplo de operosidade é dado em primeiro lugar por todo o universo: em particular pelo Sol, que todos os dias viaja do Oriente ao Ocidente e todas as noites volta, nunca se permitindo um momento de descanso nem no verão nem no inverno, inclusive sem esperar qualquer remuneração por seu trabalho. Segundo Peraldo, tal exemplo deve nos levar a tornar o vício da acídia extremamente execrável.

 

Afirmação, esta do nosso bom dominicano, se alguma vez houve, cuja inversão caracteriza a passagem da ciência antiga à nova ciência do início da idade moderna. O conteúdo mais autêntico da primeira revolução científica, que começou no coração da Europa durante o Renascimento, pode de fato ser visto como uma expansão substancial da ideia de inércia. E a inércia é justamente um dos novos nomes que foram dados, a partir desta época, ao vício capital da acídia. O Sol, portanto, é o menos acidioso que se pode pensar, com todo aquele esforço de girar dia e noite.

 

O antecedente etimológico imediato pela primeira é naturalmente o latino clássico inertia, formado por in-ars, ou seja, ausência de arte, de atividade, com o deslizamento de significado para a ideia de não-fazer em geral, e, portanto, inatividade, preguiça, inépcia.

 

A solércia do presbítero

 

O Espírito “venha despertar-nos, dar-nos um abanão na nossa sonolência, libertar-nos da inércia. Desafiemos a habituação, abramos bem os olhos, os ouvidos e sobretudo o coração, para nos deixarmos mover pelo que acontece ao nosso redor e pelo clamor da Palavra viva e eficaz do Ressuscitado”[19].

 

O presbítero deve evitar viver um ministério um tanto monótono e cheio de inércia, enfadonhamente embasado na administração corriqueira e sem nenhuma paixão pela causa do Reino.

 

Há um mal-estar generalizado na vida das nossas comunidades, aquele sentimento de acídia em relação à tarefa pastoral, que acaba por colocar “o piloto automático da inércia operacional”. Para reacender a paixão pastoral, são necessários imaginação, pensamento, discernimento e visão de perspectiva. Essas são as frequências em que as propostas pastorais devem ser sintonizadas.

 

 

É necessário que cada presbítero se pergunte: “Que padre quero ser? Um "padre de salão", um tranquilo e acomodado, ou um discípulo missionário cujo coração arde pelo Mestre e pelo Povo de Deus? Um que descansa em seu próprio bem-estar ou um discípulo em caminho? Um morno que prefere uma vida tranquila ou um profeta que desperta o desejo de Deus no coração do homem?”[20]. Sou um padre que nunca se altera, não tem aspirações, não tem sentimentos, não tem reações?

 

O que é então a inércia, a acídia? É passividade plena diante do bem a ser feito. É como se estivessemos espiritualmente mortos, entorpecidos. É não se sentir envolvido em nada. É deixar-se consumir pela passividade. A passividade espiritual é feia, porque o homem é feito de coração, de sentimentos, de fogo interior. É isso, a acídia é um fogo apagado que não se reacende mais. É como aquela lenha um pouco consumida pelo fogo; depois o fogo se apaga, solta um pouco fumaça e depois s extingue. Não dá mais sinais de vida. Quando se cai nesse pecado da acídia, todos os deveres, todas as obrigações, tudo o que é responsabilidade, ficam para amanhã: vamos fazê-los outro dia. Hoje vivemos assim, porque vivemos "bem".

 

A solércia, por outro lado, é o contrário. A solércia nos diz que temos um coração, temos sentimentos, temos uma vontade, uma responsabilidade. Queremos mudar a história. Queremos mudar algo em nosso mundo. Então a pessoa se empenha, se esforça. Coloca a sua boa vontade, o seu coração, a sua inteligência, a sua força, coloca toda a sua pessoa porque sabe que dessa sua operosidade pode nascer um mundo novo. Podemos fazer algo de bom para nós mesmos e para os outros, podemos mudar a história.

 

O que Cristo quer de nós? Não nos quer passivos, mortos, sem paixões, anafetivos. Devemos ter paixões fortes. Conhecemos o exame de consciência, no Apocalipse, que o Espírito Santo faz a uma das Igrejas da Ásia Menor: como não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca, não me serves. Eis o que é a acídia. Se a pessoa estiver fria, pode ser curada. Mas o homem em si é chamado a fazer algo santo, é chamado por vocação a imitar Deus, porque somos à sua imagem. Ora, imitar a Deus significa ser operativo, porque Deus é operativo, não tem ociosidade, ele não tem tempo de inatividade. Toda a vida de Deus é plenitude de amor.

 

A solércia precisa de algumas coisas muito simples. Precisa de conhecimento: você deve saber para o que você é chamado; você precisa da ciência, você precisa da inteligência, você precisa do desenvolvimento mental. Porque você precisa que a mente seja desenvolvida. Você precisa crescer em sabedoria, em graça, em santidade. Se você não desenvolve sua mente, embora o possa fazer, como pode ser solerte em relação às coisas? Você não tem o instrumento para ser solerte.

 

Se vou para o campo trabalhar a terra e não sei nem manejar a enxada, posso colocar toda a solércia que quiser, mas a terra nunca ficará preparada. Falta-me a ciência, falta-me a arte, falta-me a virtude que tenho que aprender. Hoje erramos porque pensamos que, sem a ciência, sem o conhecimento, sem o desenvolvimento da inteligência no tempo certo, mesmo assim depois podemos fazer as coisas bem. Mas as coisas não podem ser bem feitas depois, porque falta a preparação prévia, me falta o instrumento que me deve ajudar naquele momento específico.

 

 

A preparação prévia deve ser bem feita. Porque desenvolve a mente, abre a inteligência, coloca o coração em movimento, faz você pensar, faz você refletir, faz você raciocinar, faz você discernir, faz você entender. O estudo prévio prepara a mente e o coração para poder fazer as coisas que você precisa fazer hoje. É por isso que à solércia deve-se somar todas aquelas virtudes que lhe permitem caminhar bem, porque sem equilíbrio não se pode caminhar. As virtudes dão força à solércia.

 

Não nos deixemos dominar pela inércia e pelo desânimo. Não cedamos à inércia de uma pastoral um tanto mecânica, rotineira e atarefada. É urgentemente necessária uma proposta corajosa sobre a qual nos confrontar e discernir: para perguntar-se o que há para podar, o que mais há para valorizar, o que mais há para criar de novo.

 

Que ninguém sucumba à tentação de que fala Giacomo Leopardi numa das mais engraçadas Operette morali, intitulada "Il Copernico": "Não é a ambição que me move a querer mudar o estado atual das coisas: só é o amor de quietude, ou para dizer mais precisamente, a preguiça. De uma forma que não me importa muito ter ou não ter, estar em primeiro ou em último lugar: porque, ao contrário de Cícero, eu me preocupo mais com o ócio do que com a dignidade”.

 

Que o Senhor conceda a nós, presbíteros, preocuparmo-nos mais com a dignidade do que com o ócio, cada um ser "pastor solerte", que arde com aquele "fogo de imensa caridade" [21].

 

Referências

 

[1] São Tomás de Aquino. Summa Theologica. II-II, q.49, a.4.

[2] Cf. J. Pieper, La prudenza, Morcelliana-Massimo, Brescia 1999.

[3] Cf. Suma Teológica, II-II q. 49 a. 1.

[4] Cf. Suma Teológica, II-II q. 49 a. 3

[5] Cf. Suma Teológica, II-II q. 49 a. 4.

[6] Cf. Suma Teológica, II-II q.49 a. 6.

[7] Cf. Suma Teológica, II-II q. 49 a. 7.

[8] Cf. Suma Teológica, II-II q. 49 a. 8.

[9] Cf. Idem, q.49, a.3.

[10] Aristoteles. Analytica posteriora. LI, c. 34.

[11] Cf. São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, Q.47, a.14, ad 2.

[12] Royo Marín, OP, Antonio. Teologia moral para seglares. Madrid: BAC, 2012, vol.I, p.422.

[13] Cf. São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, Q.47, a.13.

[14] Francisco, Discurso à Cúria Romana, 21 de dezembro de 2015.

[15] Santo Inácio de Loyola. Ejercicios Espirituales. Em “Obras Completas”. 2.ed. Madri: BAC, 1963, p. 203.

[16] Giovanni Pontano foi poeta, humanista e político (Cerreto di Spoleto 1429 - Nápoles 1503). Cf. M. Zembrino, Rielaborazione della concezione aristotelica di phronesis nel libro quarto del De prudentia di Giovanni Pontano, in “Spolia. Journal medieval studies”, dezembro/2015, pp. 1-22.

[17] Pontani, De prudentia 1508, IV, f6v = p. 94.

[18] Cf. C. Casagrande e S. Vecchio, I sette vizi capitali, Einaudi, Turim 2000, p. 90.

[19] Francisco, Gaudete et exsultate, 137.

[20] Francisco, Discurso à Congregação do Clero, 7 de outubro de 2017.

[21] Prefácio do rito ambrosiano na solenidade de São Carlos Borromeu.

 

 

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