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Irmã Jeannine Gramick reflete sobre a série de cartas do Papa Francisco

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14 Janeiro 2022

 

Quando a irmã Jeannine Gramick começou seu ministério pastoral para lésbicas e gays católicos, 50 anos atrás, ela parecia nunca imaginar que estaria trocando cartas com um papa.

Mas isso aconteceu, e começou inofensivamente.

 

A reportagem é de Mark Pattison, publicada por Catholic News Service, 12-01-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

O New Ways Ministry, fundado por Gramick e o falecido padre Robert Nugent, teve a chance de escrever ao Papa Francisco no último mês de abril. A intenção era enviar uma carta de introdução ao New Ways Ministry e sua história.

Algumas dessas histórias tem sido dolorosas, incluindo comissão investigatórias tanto nos Estados Unidos quanto no Vaticano, o que inclui uma condenação em 2010 pela Congregação para a Doutrina da Fé, em 2010.

O presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA - USCCB naquele tempo era o cardeal Francis E. George, que pronunciou que “nós não éramos uma organização católica porque nós estávamos defendendo o casamento civil para casais de lésbicas e gays”, disse Gramick em entrevista ao Catholic News Service.

Ela disse que Francis DeBernardo, o diretor-executivo do New Ways Ministry, elaborou que “o cardeal George nos condenava pela mesma coisa que o Papa Francisco estava dizendo”.

“Nós colocamos isso tudo numa carta para o papa”, disse ela. Dado o passado dos enfrentamentos do New Ways com o Vaticano, não havia nada que dissesse que precisavam ter uma resposta, assumindo que a carta era uma resposta. Mas ela diz: “nós recebemos um bela carta de volta”.

“Escrevemos outra carta para ele dizendo que não queríamos fazer nada sem sua permissão”, disse Gramick. “A correspondência continuou entre o Papa Francisco, New Ways e eu”.

“O incrível, eu acho, é que escrevemos para ele no final de abril e, em duas semanas, ele respondeu. E então levamos um mês ou dois meses para escrever: ‘Queremos manter essa correspondência’ – e ele nos escreveu de volta em uma semana”.

Então começou a ficar pessoal. “A primeira que escrevi para ele em meu nome foi apenas me apresentar e contar a ele sobre minha avó”, disse Gramick, acrescentando: “Sei que ele tem um grande amor por sua avó”.

Mas por que parar por aí?

“Escrevi outra carta para ele”, disse Gramick. “Naquela época, a revista America, dos jesuítas estadunidenses, ouviu que estávamos nos correspondendo. Também ouviram que eu estava comemorando 50 anos neste trabalho pastoral”. Ela destacou que é anterior ao New Ways, que começou em 1973. Ela começou seu ministério em 1971, quando era estudante de pós-graduação.

Como resultado, ela disse que escreveu outra carta ao papa contando sobre seus 50 anos neste ministério.

Enquanto a America se referia às cartas, Gramick disse: “Eu não queria fazer nada que colocasse em risco seu ministério como papa”.

Em troca, porém, “ele me escreveu esta bela carta, que a America reproduziu (com tradução para o português pelo IHU)”.

Neste ínterim, o New Ways Ministry foi solicitado por funcionários do sínodo a contribuir com recursos para católicos gays e lésbicas a serem postados em antecipação ao próximo Sínodo dos Bispos sobre sinodalidade.

Os recursos foram enviados ao Vaticano, que os postou em uma página do Sínodo. Mas no final de 2021, eles foram removidos sem explicação. Depois que isso foi notado e levado à atenção do Vaticano, um funcionário do Vaticano pediu desculpas por sua remoção e o material foi restaurado, o que a irmã Gramick disse considerar “muito significativo”.

O pedido de desculpas, acrescentou ela, marcou “a primeira vez que um grupo LGBTQIA+ recebeu um pedido de desculpas do Vaticano”.

Também representa uma mudança radical. A irmã Gramick lembra-se há mais de 40 anos, quando o cardeal James A. Hickey era arcebispo de Washington e ela era membro das Irmãs Escolares de Notre Dame. O cardeal Hickey convocou o provincial da irmã Gramick e disse: “Não sei por que ela está neste ministério. Eu não a designei para este ministério”.

“Minha provincial disse: ‘Nós a designamos para este ministério’”, disse a irmã Gramick ao CNS.

“Nossa superiora geral foi chamada e, em três ocasiões diferentes, a superiora geral – e eram diferentes – foi instruída a me examinar e recomendar sanções”, acrescentou. A cada vez, o superior geral relatou: “Não recomendamos sanções”.

“Um (disse): ‘Deveríamos ter mais pessoas fazendo este ministério’. Bem, não era isso que eles queriam”.

O cardeal Hickey “escreveu à CDF e à Congregação para os Religiosos”, disse a irmã Gramick, acrescentando, “e tenho cópia desta carta: ‘Correndo o risco de testar sua paciência, peço que você exerça pressão sobre os superiores da irmã Jeannine para removê-la do ministério’. Quando isso não funcionou, eles formaram sua própria comissão”.

Os laços entre a Arquidiocese de Washington e o New Ways Ministry, sediado na periferia de Mt. Rainier, Maryland, em Washington, eram praticamente inexistentes durante os anos 1980 e 1990. “Não houve um relacionamento formal, mas tivemos um bom relacionamento privado desde o cardeal Hickey” com cada um de seus sucessores, disse a irmã Gramick, incluindo o atual arcebispo, cardeal Wilton D. Gregory.

“Há uma nova era na Igreja devido ao Papa Francisco. Ele está permitindo que as pessoas se sintam mais livres. Tem havido muitas pessoas que estiveram em posições de liderança na Igreja que foram amigáveis aos LGBTQIA+ e querem ser convidativas, mas me parece que esses líderes da Igreja estão sempre com medo do que o líder acima deles vai dizer”, disse a irmã Gramick.

“Se apenas seguirmos nossa consciência e fizermos o que acreditamos ser certo, não importa o que uma pessoa em posição de autoridade pense ou acredite, não devemos ser movidos pelo medo de sanções, não devemos ser movidos por querer elogios. Devemos ser movidos por fazer o que é certo, o que acreditamos ser certo”.

A posição oficial da Igreja pode não acontecer com o New Ways Ministry, mas “pode acontecer com Dignity, e deve acontecer com Dignity”, um grupo que apoia católicos LGBTQIA+.

A Dignity “precedeu o New Ways Ministry e precede o meu ministério”, disse a irmã Gramick, “porque quando me envolvi em 1971, uma das coisas que fiz foi iniciar um capítulo da Dignity na Filadélfia”.

Esta nova relação entre o New Ways Ministry e o Vaticano não significa que não haverá resistência no futuro. “Ainda haverá algumas dioceses onde os bispos não me receberão. Conheço uma diocese onde um bispo quer que um certo cardeal não fale”, disse a irmã Gramick. “Se um bispo proíbe um certo cardeal – cujas opiniões eu concordo – de falar, ele certamente não vai me querer”.

Ela também ofereceu alguns conselhos para a USCCB: “Acho que a conferência dos bispos tem muito trabalho a fazer. Eles precisam começar a conversar uns com os outros e juntar-se ao programa, o programa do Papa Francisco”.

 

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