Papa Francisco revoga status sacerdotal de padre do Timor Leste, que quer ser presidente

Imagem: Martinho Germano da Silva Gusmão | Foto: arquivo pessoal

Mais Lidos

  • Legalidade, solidariedade: justiça. 'Uma cristologia que não é cruzada pelas cruzes da história torna-se retórica'. Discurso de Dom Domenico Battaglia

    LER MAIS
  • Carta aberta à sociedade brasileira. Em defesa do Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira - UFRJ

    LER MAIS
  • Governo Trump alerta que a Europa se expõe ao “desaparecimento da civilização” e coloca o seu foco na América Latina

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

23 Novembro 2021

 

O caminho agora está livre para Martinho Germano da Silva Gusmão concorrer à presidência nas eleições do próximo ano.

 

A reportagem é de Ryan Dagur, publicada por UCA News, 22-11-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

O Papa Francisco revogou o sacerdócio de um padre diocesano no Timor Leste que pretende concorrer à presidência da nação de maioria católica.

 

Imagem: localização de Timor Leste | Foto: Alvaro1984 18

 

Imagem: mapa de Timor Leste | Foto: OCHA

 

A revogação se tornou pública em um comunicado para os católicos em 21 de novembro, na diocese de Baucau, a qual Martinho Germano da Silva Gusmão pertence.

“Por meio deste comunicado, a partir de hoje, o senhor Martinho Germano da Silva Gusmão viverá sua vida como um leigo comum e continuará a testemunhar a fé como um bom leigo”, afirma o comunicado.

Explicou que a demissão do padre foi em resposta a um pedido de Gusmão ao Papa Francisco enviado no ano passado.

O vigário-geral, padre Alipio Pinto Gusmão, e o vice-chanceler padre Deonisio Guterres Soares, que assinou o comunicado, afirmaram que Gusmão “viverá como um leigo comum em sociedade, mas o sacramento do sacerdócio que recebeu não foi cancelado”.

“Assim, as pessoas que se encontram em situação de perigo de morte e não há sacerdote para receber o sacramento da confissão imediatamente, Martinho Gusmão pode administrar o sacramento da confissão e dar a absolvição oficial dos pecados”, disseram.

Eles também expressaram gratidão pelo serviço de Gusmão como sacerdote e pediram aos católicos que rezassem para que ele “ainda possa ser um bom leigo e continuar a testemunhar sua fé como cristão na comunidade”.

O anúncio veio depois de uma carta enviada pelo cardeal Luis Antonio Tagle, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, no dia 15 de outubro a Gusmão.

O padre Gusmão apresentou uma carta de demissão em janeiro de 2020 ao bispo de Baucau, dom Basilio Nascimento – falecido no mês passado – e uma carta ao Papa em fevereiro de 2020.

Dom Nascimento suspendeu Gusmão dos deveres sacerdotais em agosto.

 

Leia mais