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O lockdown, pelo menos reduziu os gases de efeito estufa? Errado: um estudo explica o porquê

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12 Novembro 2021

 

Foram de pouca ajuda os lockdowns, a paralisação das fábricas, o corte líquido de emissões em todo o mundo em consequência da emergência pandêmica. A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, em 2020, subiu da mesma forma, em especial o CO2 e o metano, marcando um novo recorde que continua a se atualizar, dia a dia. Aumento que já havia sido destacado por diversos estudos ao longo deste ano.

 

A reportagem é de Matteo Marini, publicada por La Repubblica, 11-11- 2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Não bastou parar de poluir (ou, pelo menos, fazê-lo muito menos) para obter efeitos benéficos para o clima. O motivo é explicado por um estudo recente do California Institute of Technology e do Jet Propulsion Laboratory da NASA, que explica como é complexo o sistema terrestre, formado por equilíbrios entre o ar, os oceanos e as atividades humanas que se influenciam entre si, e assim como é difícil resolver o problema.

A pesquisa, publicada em Proceedings of the Natural Academy of Sciences em 9 de novembro, analisa quatro dos principais gases a serem monitorados para medir a saúde climática. Em primeiro lugar, dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), responsáveis pelo efeito estufa. E dois poluentes: hidróxidos de nitrogênio (NOx) e o particulado microscópico de nitratos. Para os cientistas, foi uma espécie de bancada de teste: observar o que acontece com uma redução drástica das emissões.

 

O CO2 não para

 

Apesar de um declínio global na emissão de dióxido de carbono a partir do ser humano, estimado em 5,4% em 2020, as observações mostram que a quantidade de CO2 na atmosfera, no entanto, continuou a crescer praticamente no mesmo ritmo dos anos anteriores. E isso pegou os pesquisadores de surpresa: “Durante os distúrbios econômicos anteriores, como no caso da crise do petróleo de 1973, uma mudança na taxa de crescimento do CO2 pôde ser observada imediatamente - destaca David Schimel, chefe do 'grupo do carbono' do Jpl e coautor do estudo - todos esperávamos notar isso novamente”. E, em vez disso, o dióxido de carbono continua crescendo, de acordo com as medições do satélite Orbiting Carbon Observatory-2 da NASA. Parece imparável.

A causa, como falado acima, é complexa. A começar pelos numerosos e vastos incêndios que afetaram todo o globo, especialmente a Austrália entre 2019 e 2020. Enquanto os oceanos, observam os cientistas, absorveram menos dióxido de carbono, possivelmente devido à menor pressão de CO2 perto da superfície devido às emissões menores. Assim, os mares de todo o mundo, que ajudam a armazenar este que é o gás de efeito estufa mais difundido e que mais "vive" na atmosfera, ajudaram menos porque havia menos para absorver.

 

Menos poluentes, longa vida para o metano

 

A do metano é uma história ainda mais interessante: a Agência Internacional de Energia, citada no estudo, estima que as emissões humanas de metano caíram cerca de 10%. Resultado importante, devido à menor demanda por energia e combustíveis fósseis. No entanto, a concentração de metano na atmosfera aumentou igualmente de 0,3%. E isso é preocupante, pois o metano é um gás de efeito estufa muito mais poderoso do que o CO2, mas sua vida na atmosfera é muito mais curta porque ele reage mais prontamente e tende a se dividir. Resumindo: o metano ficou circulando por mais tempo. Ironicamente, a causa seria a menor presença de poluentes.

Em 2020, as medições mostraram uma diminuição no ar das cidades, em especial, de muitos poluentes, incluindo o dióxido de nitrogênio, que são produzidos em grande escala pelos motores de combustão. A eliminação do tráfego rodoviário por várias semanas teve esse efeito. São gases que podem causar asma e problemas respiratórios. E contribuem para formar o ozônio, outro gás muito nocivo. Tudo bom? Não.

 

A Terra é um novelo

 

De acordo com o que foi reconstruído na pesquisa, a menor concentração de óxidos de nitrogênio teve de fato o efeito de reduzir a quantidade de radical hidroxila (um gás criado pela reação dos NOx) que desempenha um papel importante na quebra de moléculas como o ozônio e, acima de tudo, o metano. Que, portanto, permanecem mais tempo exercendo o efeito estufa. “A química dos óxidos de nitrogênio é um novelo incrivelmente complicada, no qual, se você puxar um lado, outras cinco mudam”, comenta Joshua Laughner, autor do paper.

O estudo abordou também o aspecto da poluição nas cidades, que sem dúvida têm se beneficiado com a eliminação do trânsito e das atividades produtivas, pelo menos em relação à qualidade do ar. Mas que foi afetado pelas características locais ou contingentes, como o clima e eventos como incêndios (por exemplo, Los Angeles e os incêndios na Califórnia, estes também uma consequência indireta do aquecimento global).

Aquela do novelo é uma metáfora que, sem dúvida, também pode ser aplicada em larga escala a todo o sistema terrestre, no qual, ao mudar um parâmetro, dezenas de outros são influenciados, num equilíbrio cuja equação é difícil de resolver a não ser atuando simultaneamente para limitar as emissões com uma transição para, em primeiro lugar, transportes e produção de energia de fontes não fósseis. E, acima de tudo, demorará muito tempo, pois os efeitos dos danos já causados não desaparecerão em poucos meses.

 

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