Nenhuma viagem internacional do Papa nos próximos meses. A agenda pastoral de Francisco até 2022 será menos exaustiva

Foto: Flickr CC

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

14 Outubro 2021

 

As prováveis viagens do Papa Francisco, primeiro no final do mês a Glasgow para a COP26 e depois em dezembro a Malta, Grécia e Chipre, parecem sem confirmação e a pergunta que todos se fazem é natural e lógica: qual é a motivação? Essa é a consideração da agência Ansa e parece ser muito provável.

A reportagem é publicada por Il sismografo, 08-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

É verdade que nenhuma dessas viagens foi anunciada oficialmente e tudo foi apresentado ao nível de uma hipótese jornalística plausível e fundamentada. Pelo que sabemos, desde ontem só podemos dizer que esses dois compromissos internacionais não fazem parte da agenda papal até o final de 2021. Em Malta, Grécia e Chipre não vai estar o Papa Francisco como anunciado pelas autoridades políticas e religiosas locais que no passado também revelaram momentos do programa. Em Glasgow, o Chefe da Delegação será o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, conforme anunciado hoje pela Sala de Imprensa do Vaticano.

Visto que não parece que o Santo Padre esteja doente, pelo contrário, é evidente que mais de dois meses depois da cirurgia digestiva teve uma excelente recuperação, com toda a probabilidade se trata de decisões cautelares. Por outro lado, também não se trata de compromissos pastorais a serem enfrentados com urgência, por não existirem outros caminhos nem outros tempos. Portanto, pode-se dizer que o Papa Francisco poderá ter uma agenda menos exigente até o próximo ano e sem desgastes físicos extenuantes como são as viagens internacionais.

Na entrevista concedida à Cope, o Papa a respeito da cúpula em Glasgow onde estava e ainda é muito aguardado, respondeu: “Sim, em princípio o programa prevê a minha ida. Tudo depende de como eu me sentir naquele momento... Mas, na verdade, meu discurso já está em preparação, e o programa prevê que eu esteja presente."

 

Leia mais