Docentes da UFSB participam da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas

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27 Abril 2021

 

A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) é uma rede iniciada a partir da conversa entre algumas professoras universitárias da área de ciências políticas no dia 15 de abril. Elas estavam procurando formas de ação para denunciar a situação dramática das mulheres no contexto pandêmico. Se é verdade que a pandemia atinge a todos, é fato também que não atinge a todos de forma igual e que as mulheres estão entre os que estão sofrendo consequências gravíssimas. Mais ainda as mulheres com condições socioeconômicas mais frágeis como a maioria das mulheres negras, indígenas, ribeirinhas, faveladas. De lá até hoje, a rede cresceu de forma rápida, alcançando e ultrapassando todas as metas simbólicas que as integrantes progressivamente engajadas nela iam estabelecendo entre si para seguir espalhando a ideia e colhendo novas assinaturas. De cem a quinhentos, a mil, a dois mil assinaturas, até as três mil e cinco que foram contabilizadas até o dia do lançamento público.

A reportagem é publicada por Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB, 26-04-2021.

A RBMC visa pautar no debate público a necessidade de políticas públicas a partir de um olhar de gênero, para amenizar os impactos da pandemia; isso a partir da coleta de assinaturas de uma Carta de Intenções por mulheres cientistas. Essas 3.005 assinaturas são de mulheres que operam em todas as áreas de conhecimento e trabalham em universidades públicas e privadas, além de museus, centros e institutos de pesquisa do pais inteiro. A composição com relação às áreas de conhecimento nos mostra 46% de atuantes nas Ciências Sociais e Sociais Aplicadas; 43% na Medicina, Saúde e Ciências Biológicas e 11% às Engenharias e Ciências Exatas.

Dentre as cientistas que assinaram a carta de intenções, existem, pelo menos, oito professoras da UFSB, dentre elas, Valéria Giannella, coordenadora do Bacharelado em Gestão Pública e Social: “A sensação é de estar dando um passo importante em direção à materialização de um modelo de convivência baseado no cuidado, na solidariedade e no respeito à vida em todas as suas formas e isso através da priorização de políticas públicas capazes de reconhecer as mulheres não apenas como sujeitos entre os mais impactados nessa pandemia, mas também como protagonistas fundamentais do processo de saída da crise por ela gerada”. Ela ainda afirma que “A sensação que muitas integrantes compartilham é que a rede já estava pronta, precisando apenas de alguém que desse um “start” para ela se materializar”.

Leia a carta e apoie a proposta. Assine e junte-se a mais de 3000 cientistas que já fazem parte da rede. Disponível aqui.

 

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