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A antropologia sexual e a homossexualidade

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18 Março 2021

"As reivindicações homossexuais atuais compreendem-se como o desejo de fazer reconhecer pelo direito social e no ethos da sociedade o que era vivido antigamente em segredo", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul, mestre e doutorando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e professor na Faculdade Vicentina (FAVI).

 

Eis o artigo.

No dia 15 de março de 2021 – a Congregação para a Doutrina da Fé em breve documento vetou às bênçãos de casais homossexuais. É “negativa” a resposta à pergunta sobre se a Igreja tem autoridade para abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo.

O referido autor pergunta-se: É possível dizer, em nosso contexto antropológico atual, algumas palavras sobre a homossexualidade? Eis a resposta/reflexão:

1) Pecaminosa? “Não há mais nem judeu nem grego, nem escravo nem homem livre: não há mais o homem e a mulher: vós todos sois apenas um em Jesus Cristo” (Gl 3,28). Esse texto de Paulo abole as discriminações sociais e sexuais em nome da comunhão na vida de Cristo. Nesse âmbito, essas diferenças, política, social e sexual, não têm mais pertinência. Mas qual é a significação da condenação das práticas homossexuais por Paulo? (Rm 126-27). Esta se inscreve numa lista de desordens julgadas incompatíveis com a vida humana simplesmente moral e ele a considera como o cume dessa desordem. Mas ele fala de costumes e não carrega nenhum julgamento sobre as orientações. Jamais a Igreja considerou a orientação enquanto tal, como pecaminosa.

2) Um assunto a ser abordado serenamente: esse assunto, tornado hipersensível em nossos dias, deveria ser abordado serenamente, porque diz respeito, na maioria das vezes, de maneira dramática, aos homens e mulheres. Conhece-se a reivindicação atual de certos homossexuais de fazer com que se reconheça a homossexualidade como uma maneira alternativa, tão legítima e normal que outra, de viver a sexualidade. Tal é sentido da reivindicação do “casamento para todos”, pondo o essencial da diferença sexual não mais na natureza, mas na cultura, impulsionando ao limite a famosa declaração de Simone de Beauvoir: “Não se faz mulher, torna-se uma”. Que os poderes públicos consideram como seu dever prever certas situações de casais homossexuais e reconhecer seus direitos pode-se conceber uma sociedade pluralista. Mas dar-lhes a qualificação de casamento, que pertence ao patrimônio da humanidade, desde sempre, para designar a união privilegiada de um homem e de uma mulher, fundando uma família, é grave e perigoso abuso de linguagem. Esse alcance a uma herança universal da humanidade não deveria ser da competência de uma assembleia de deputados.

3) Evitar a amálgama entre homofobia e discernimento antropológico: a primeira existe incontestavelmente – ela é até inscrita em certas reações culturais espontâneas e deve ser combatida com vigor. Ninguém tem o direito de estigmatizar as pessoas homossexuais nem de julgá-las. Elas são confrontadas com uma situação que não quiseram. Elas esbarram em provações que marcam profundamente a sua vida. Todos os que praticaram a conversação pastoral saem que a orientação homossexual é, geralmente, para um jovem verdadeiro drama. Pode-se seriamente pôr a questão de saber se existe um homossexual verdadeiramente feliz de sê-lo? As excentricidades de um “gay pride” não são, à sua maneira, a exteriorização de um sofrimento profundo?

4) No plano antropológico: Fiquemos aqui no plano da antropologia. A homossexualidade é um aspecto do mistério da sexualidade humana. O grande problema para a pessoa de orientação homossexual é dar sentido à sua vida. Ela sabe que essa orientação impõe-se a ela como um tipo de destino ao qual ela não chega a responder.

5) Um julgamento de normalidade? Tudo o que foi dito mostra que não é possível dar um julgamento de normalidade sobre a pulsão homossexual, com todas as consequências que deveriam daí se seguir. Segundo Xavier Thévenot, “o reconhecimento em ato da diferença sexual constitui uma estrutura essencial do processo de humanização”. Uma autêntica relação conjugal entre homem e mulher não pode ser vivida entre dois homens e duas mulheres, e ainda menos o fato de compor uma família “normal”, com filhos que serão privados seja de mãe, seja, geralmente, de pai. A paternidade não pode se reduzir a um simples dom de esperma, de que ela é, no entanto, inseparável, pois a união conjugal é um ato autenticamente humano. A tecnicidade pura, que pretende governar hoje a geração e fazer da criança um puro produto como um outro, se põe, de fato, a serviço da morte do homem. Quando se pretende tocar no mistério deste último, a resposta arrisca-se a ser violenta.

6) Consideração respeitosa e benevolente das pessoas: isso não resolve os problemas bem reais postos pela homossexualidade. Eles estão em grande parte, diante de nós e diante da evolução da nossa civilização. A colocação no domínio público do que era, muitas vezes, escondido no segredo das consciências é irreversível. Esse acontecimento pode e deve ter consequências positivas para a consideração respeitosa e benevolente das pessoas e para a retirada de certas atitudes de discriminação social.

Os homossexuais têm direito como todos de ser reconhecidos em sua humanidade. A vida de um homossexual tem um sentido aos olhos de Deus, mesmo se ele lhe seja mais difícil de encontrar. Em todo caso, este último tem direito à felicidade de viver.

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