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24 Fevereiro 2021

“O fato de que a verdade seja estatística, pragmática, aproximada, não torna estas verdades afirmações que têm a mesma validade epistemológica que as mentiras”, escreve Héctor Abad Faciolince, escritor e jornalista colombiano, em artigo publicado por El Espectador, 21-02-2021. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

A célebre frase de Nietzsche, “Deus morreu”, pronunciada em fins do século XIX, em “A Gaia Ciência (1882), parece hoje, depois de um século e meio, menos transcendente que outro mote proposto pelo mesmo filósofo e popularizado por seus discípulos pós-modernos da segunda metade do século XX: “A verdade morreu”.

Esta ideia foi defendida de maneira altamente sofisticada pelo farol dos pós-modernos, Deleuze, segundo o qual devemos “resistir ao medo de não ter uma verdade sujeita a critério realista de verificação”. E esta verdade, a que não existe verdade, se impôs em quase todas as faculdades humanísticas dos Estados Unidos e depois, por imitação colonial, de toda a América Latina. O grave é que semelhante frivolidade segue viva.

Perdoem-me esta introdução meio filosófica, que precisava fazer, embora queira me ocupar de assuntos muito simples e concretos do dia a dia e do trabalho jornalístico e informativo, que seria impossível abordar sem a convicção de que as verdades existem (por mais que já não exista uma Verdade filosófica ou científica absoluta e eterna) e também – e sobretudo – as mentiras.

Ainda que esteja correto colocar em dúvida a existência da matéria e da “realidade”, como problema filosófico, e por mais que em última instância tudo dependa das representações mentais que façamos dessa “realidade”, entre aspas, não habitamos no mundo como se este fosse uma caverna de sombras, na qual estão nos dando uma aula de filosofia de Platão ou do bispo Berkeley.

Explico-me com um exemplo de Russell: se tenho a mão direita fria e a mão esquerda quente, e coloco as duas mãos em um balde de água morna, a mão direita me dirá que a água está quente e a mão esquerda me indicará que a água está fria. Isto demonstraria que a realidade é apenas mental (uma criação subjetiva).

A verdade que Russell propõe é pragmática e probabilística: mediante o uso de um termômetro posso definir a temperatura da água e a temperatura média das mãos. E com estes conhecimentos práticos e probabilísticos não é descabido afirmar que a água do balde está morna, sempre e quando tenhamos definido o que é “morno” para as temperaturas experimentadas pelo ser humano.

Sigo muito filosófico, perdão. Faço isso para afirmar que nas escolas de jornalismo (ou de ciência política, ou de sociologia) não faz muito sentido se concentrar no problema pós-moderno da inexistência da verdade objetiva, uma teoria na qual se apoiam todos os mentirosos para defender suas fake news e suas mentiras como opiniões pessoais tão válidas como todas as outras, mas que deveriam se concentrar nos métodos de verificação factual, que são estatísticos, aproximativos, não absolutos, ainda que indubitavelmente se aproximam mais desse objetivo difícil, mas não inexistente: a verdade.

E por “verdade” me refiro a assuntos práticos de enorme importância como saber quem venceu as eleições dos Estados Unidos e segundo quais critérios, ou se as vacinas contra a Covid-19 são eficazes ou não, servem ou não, são perigosas ou não, também baseados em fatos que são estatísticos, aproximativos, e alguns com mais peso que outros. Não é impossível que em dez milhões de doses de vacinas, uma pessoa morra por consequência da vacinação, mas isto não invalida a conveniência e eficácia dessa vacina.

Também é verdade que é possível que entre um milhão de fumantes, existam cem que não sofram o dano do cigarro. Mas estes cem não desmentem que o tabaco, em geral, é prejudicial. O fato de que a verdade seja estatística, pragmática, aproximada, não torna estas verdades afirmações que têm a mesma validade epistemológica que as mentiras.

Em uma hierarquia da verdade, é muito mais verdade que as vacinas fazem bem do que mal. E uma reação adversa em um milhão de vacinas, não torna a vacinação algo prejudicial, assim como mil votos falsos não tornam fraude o total de determinadas eleições.

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