Santidade, podem ser estes os guardiães do capitalismo inclusivo?

Mais Lidos

  • “O Papa Francisco está isolado. Nas redes sociais a ala tradicionalista da Igreja está muito mais viva”. Entrevista com Enzo Bianchi

    LER MAIS
  • São Charles de Foucauld. O irmão universal, místico do silêncio no deserto

    LER MAIS
  • Otimismo desaparece na Ucrânia às vésperas de mais um inverno de guerra

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

09 Dezembro 2020

O Vaticano se une a grandes empresas para impulsionar um capitalismo moral.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 08-12-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O Papa e um grupo de diretores de grandes empresas uniram-se no Conselho para um Capitalismo Inclusivo com o Vaticano para responder ao desafio de Francisco de unir os imperativos morais e o capitalismo e fazer um sistema econômico mais justo.

“O conselho convida empresas de todos os tamanhos para aproveitar o potencial do setor privado para construir uma base econômica mais justa, inclusiva e sustentável para o mundo”, apontou um comunicado desta organização pelo seu lançamento.

O Conselho está integrado por cerca de trinta altos executivos, chamados de Guardiães do Capitalismo Inclusivo, que representam empresas com mais de 2 bilhões de dólares de capitalização e que empregam 200 milhões de trabalhadores em 163 países, aponta o comunicado.

O grupo reunir-se-á anualmente com o papa Francisco e com o cardeal Peter Turkson, que dirige o Dicastério do Vaticano para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral.

A iniciativa “significa a urgência de unir os imperativos morais e do mercado para transformar o capitalismo em uma força poderosa para o bem da humanidade”, acrescentou.

“Necessita-se urgentemente de um sistema econômico que seja justo, digno de confiança e capaz de abordar os desafios mais profundos que enfrenta a humanidade e nosso planeta. Vocês aceitaram o desafio buscando formas de fazer que o capitalismo se torne um instrumento mais inclusivo para o bem-estar humano integral”, disse o Papa aos guardiães, segundo o comunicado.

O texto assegura que seus membros “já se comprometeram com centenas de ações mensuráveis” e que “assumirão compromissos contínuos para continuar impulsionando o capitalismo inclusivo”.

“O capitalismo criou uma enorme prosperidade global, porém também deixou para trás a maioria das pessoas, levou à degradação de nosso planeta e a sociedade não tem confiança”, afirmou Lynn Forester de Rothschild, fundadora do Conselho e gerente da Inclusive Capital.

Outros dos líderes do grupo são Ajay Banga, do Mastercard, Brian Moyniham, do Bank of America, Alex Gorsky, da Johnson & Johnson, Oliver Bate, da Allianz SE, William Lauder, da Estee Lauder Cos, Alfred Kelly, diretor-executivo da Visa Inc., Ángel Gurría, secretário-geral da OCDE, entre outros.

Durante seu mandato, o papa Francisco pediu em várias ocasiões para que a economia adote um enfoque ético e que se coloque o ser humano no centro da economia, e fustigou o capitalismo selvagem responsável pelas desigualdades e por destruir o planeta com a catástrofe climática.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Santidade, podem ser estes os guardiães do capitalismo inclusivo? - Instituto Humanitas Unisinos - IHU