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Agamben e a epidemia como política

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04 Setembro 2020

No início da Covid-19, o filósofo italiano Giorgio Agamben recebeu uma avalanche de críticas por um pequeno texto: “A invenção de uma epidemia” (publicado por II Manifesto, em 26 de fevereiro). Nele, culpava as autoridades de seu país e os meios de comunicação de difundirem um clima de pânico que habilitava um verdadeiro estado de exceção. Não apenas considerou a medida desproporcional, como também duvidou da real gravidade do fenômeno.

A reportagem é de Pedro B. Rey, publicada por La Nación, 29-08-2020. A tradução é do Cepat.

O texto figura, sem a mudança de uma vírgula, em La epidemia como política (A epidemia como política), volume que reúne dezoito textos e entrevistas que o filósofo divulgou (há alguns inéditos) desde aquela data. Embora qualifique alguns de seus pontos, em essência, reconfirma as teorias desenvolvidas nos nove livros do Homo Sacer: que a biopolítica, aquele influente termo cunhado em poucas linhas por Michel Foucault e que Agamben ajudou a desenvolver, vem moldando a política desde o início da modernidade. Nestes meses, arredondou outra definição, a de “biossegurança”: “O dispositivo governamental que resulta da conjunção entre a nova religião da saúde e o poder do Estado com seu estado de exceção”.

Para Agamben, trata-se do dispositivo de controle mais eficaz que a história do Ocidente já conheceu: “A experiência mostra que quando o que está em questão é uma ameaça à saúde, os seres humanos parecem dispostos a aceitar as limitações de liberdade que não haviam sonhado que poderiam tolerar, nem durante as duas guerras mundiais, nem sob ditaduras totalitárias”. O estado de exceção é, para o italiano, a aporia fundante de todo o sistema político. Talvez convenha enfatizar que Agamben, pensador central das últimas décadas, não é um velho rabugento reacionário, mas uma figura da esquerda intelectual que, ao contrário de tantos, recusou-se a concordar ou sair de cena.

É impossível resumir suas ideias em um punhado de linhas (La epidemia como política vai ao cerne da questão e serve muito bem como uma introdução), mas, sim, é possível recordar a distinção central que os gregos faziam entre a vida biológica (zoé, a "vida nua") e vida política (bíos). Essa oposição é (e não o amigo-inimigo de Carl Schmitt) o par conceitual fundamental que, em sua complexa confusão e derivações, moldou a política de nossas sociedades.

A pergunta de Agamben hoje é: em que ponto estamos? (de nossa suposta lógica democrática, se poderia acrescentar). “As pessoas se acostumaram tanto a viver em condições de crise e emergências perpétuas - observa em março deste ano - que parecem não perceber que suas vidas foram reduzidas a uma condição puramente biológica e perderam não apenas toda a dimensão social e política, mas até humana e afetiva”.

O eufemismo “distanciamento social” é, em sua ótica, o laboratório onde se prepara o princípio que vai organizar a sociedade no futuro. O hiperindividualismo que parece prometer uma vida feita de conexão digital resultaria no contrário: uma massa dispersa e passiva, baseada em uma proibição.

Agamben destaca que, como no passado, os filósofos deveriam entrar em conflito com a religião (a religião de hoje é ciência) e define o medo como o reverso da vontade de poder nietzschiana: uma vontade de impotência diante do que dá medo.

Uma citação de Montaigne funciona como um programa possível: "Meditar sobre a morte é meditar sobre a liberdade. Quem aprendeu a morrer desaprendeu a servir. Saber morrer nos liberta de toda submissão e de toda coerção". Agamben não usa a palavra, mas está implícita: vivemos tempos de medo, mas também de covardia. Uma crítica que se fez ao filósofo italiano, nos últimos meses, é que suas interpretações estão ancoradas em paradigmas do século passado. Mas é possível dizer algo assim de um pensamento que fez da genealogia conceitual um método? Sua desoxidante visão ultracrítica propõe, em todo caso, uma combinação inevitável de lucidez e coragem.

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