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Adin Steinsaltz, “passeur” do Talmud, morreu

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27 Agosto 2020

"O rabino Steinsaltz foi um professor que ardia de desejo de oferecer a seus milhares de alunos os meios para aprenderem sozinhos. Segundo ele, a Torá não é de fato uma prerrogativa das elites; esse pedagogo quis restituir a cada um dos seus alunos um saber que por direito lhes pertencia", escrevem Stephan Goltzberg e Ephraim Kahnin, em artigo publicado por Le Monde, 20-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Em 7 de agosto, o rabino Adin Steinsaltz morreu em Israel. Nascido em 1937 em uma família laica descendente de linhagem rabínica, ele tinha um conhecimento enciclopédico das fontes judaicas. Ele comentou incansavelmente a Bíblia, a mística judaica e, acima de tudo, o Talmud, monumento do direito judaico escrito em meados do primeiro milênio da era atual. De 1965 a 2010, ele escreveu um comentário integral sobre o Talmude Babilônico (escrito em hebraico e aramaico), que seria traduzido para vários idiomas, incluindo o francês. Ele assinou introduções à mística (LaRose aux treize pétales. Introduction à la Cabale et au judaisme, Albin Michel 2002) e ao Talmud (Introduction au Talmud, Albin Michel 2002, e Personnages du Talmud, Bibliophane, 2000). Inigualáveis são a amplitude e a qualidade de sua obra mística, o Talmud, a Bíblia e o pensamento judaico.

Esse pedagogo incomparável também foi um “passeur” no sentido de que oferecia às gerações futuras um acesso renovado à literatura hebraica clássica. Steinsaltz percebeu que um novo perigo ameaçava o povo judeu: a ignorância do próprio patrimônio intelectual. Ao "deixe meu povo partir” de Moisés, Steinsaltz responde “deixe meu povo saber” (Laisse mon peuple savor, Paris, Bibliophane, 2002). Ele foi então comparado a Rachi de Troyes (Rabino Shlomo Yitzhaqi), um famoso exegeta do século XI. Ambos comentaram o conjunto do Talmud - um feito impressionante, dada a complexidade e amplitude desse texto que é comparado ao oceano (yam ha-talmud, o mar do Talmud). Porém, mais do que comentaristas, eles são pedagogos. A mesma preocupação os anima: responder a todo problema levantado pelo texto.

No entanto, Steinsaltz não oferece uma explicação do texto em uma bandeja: sua glosa não simplifica o texto, nem é uma paráfrase com a intenção de substituir o texto. Steinsaltz faz muito mais; fornece as chaves que nos permitem encontrar no texto o que motivou o comentário: assim se fecha o círculo hermenêutico. O rabino Steinsaltz foi um professor que ardia de desejo de oferecer a seus milhares de alunos os meios para aprenderem sozinhos. Segundo ele, a Torá não é de fato uma prerrogativa das elites; esse pedagogo quis restituir a cada um dos seus alunos um saber que por direito lhes pertencia.

A compreensão do Talmud dividiu os comentaristas. Em vez de se fazer árbitro entre eles, Steinsaltz mantém presentes todas as potencialidades do texto original. Nisso Steinsaltz não é mais um árbitro, mas um verdadeiro “passeur”. Evite dois obstáculos: a denúncia e a apologia. A primeira busca as influências estrangeiras e as incoerências do texto, a segunda justifica todas as contradições aparentes: o texto é perfeito. Forte de um amor incondicional pelo Talmud e de uma fé não abalada pelo conhecimento da história, ele não hesitou em mencionar as origens gregas ou latinas do léxico ou as pesquisas arqueológicas vinculadas às passagens talmúdicas. A originalidade de sua tradução baseia-se em seu esforço de pontuação e vocalização de quase toda palavra (lembramos o caráter consonantal do sistema de escrita hebraico), acrescentando pontos, vírgulas, pontos de exclamação e interrogação, e introduzindo parágrafos dentro de um texto quase contínuo. Ele também explicou os termos como uma generosa enciclopédia, em vez de um simples dicionário. O prefácio de cada capítulo oferece ao leitor ferramentas para se orientar nessa perigosa excursão; a conclusão de cada capítulo mostra ao longo do caminho percorrido os pontos que uma leitura muito míope deixaria de lado.

A atenção aos detalhes nunca o faz perder de vista “o quadro geral”: mostra a coerência dos personagens espalhados pelo Talmud, seu humor e sua origem social, em síntese, seu rosto humano. Seu papel de “passeur” exigia um novo tipo de tradução comentada que desse acesso a um mundo diferente do nosso. Agora todos nós podemos navegar no mar do Talmud.

 

Leia mais

  • As religiões da profecia: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Revista IHU On-Line, Nº. 302
  • Talmud, a revelação permanente. Artigo de Elena Löwenthal
  • Estudo iluminado sobre o humano
  • Torá, "luz de todos os mundos". Artigo de Pietro Citati
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  • Um sonho chamado Talmud
  • Henry Sobel foi o arquiteto do judaísmo
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