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Quando o liberalismo se divorciou da nação

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19 Agosto 2020

Os eventos do nacionalismo estão entrelaçados com os do liberalismo e da democracia, escreve Yael Tamir em seu excelente e útil livro, recentemente traduzido para o italiano com prefácio de Dani Rodrik. A "invenção" da nação deu efetivamente sustentação à democratização do Estado construindo uma barreira contra as desigualdades de classe geradas pelo capitalismo. Permitiu a construção do “nós político”, cimentando o sentido de solidariedade e de projeto comum. O divórcio do liberalismo da nação gerou monstros, escreve a aluna de Isaiah Berlin, a quem esse livro é dedicado.

O comentário é de Nadia Urbinati, publicado por La Repubblica, 18-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Conhecemos o resultado fascista e nazista da aberração identitária e racista da nação. Desde o fim da Guerra Fria, experimentamos outra face daquele divórcio: o individualismo hiper globalista e a ideologia de uma sociedade sem fronteiras, da superação dos Estados, do fim da cooperação entre as nações. Esse é o horizonte do nosso tempo (agigantado pela pandemia) que também se mostra na crescente indiferença pelo destino da democracia. O hiper-globalismo desenraizou a liberdade econômica de sua função civil e corroeu os poderes dos Estados democráticos, o sentido de solidariedade e o projeto distributivo. Secou as condições da democracia, que perde valor aos olhos dos cidadãos se a distância entre o ideal e o real parece intransponível.

Assim, o "nacionalismo xenófobo" e "neoliberalismo brutal" são sinais opostos/idênticos da cisão entre nacionalismo e liberalismo. Tamir tira quatro lições desses vinte anos de hiper-globalização:

a) as consequências de um divórcio entre mercados e sistemas políticos recaem sobre os mais desfavorecidos, em termos de maiores riscos e menos oportunidades; um resultado disso é que as classes médias reagem às demandas dos mais vulneráveis com "nacionalismo dos ricos" e divórcio da nação ampla;

b) a distância entre processos de tomada de decisão locais, regionais, estatais e globais exacerba o déficit da democracia - o crescente poder das multinacionais torna "desesperada" a aspiração individual para a maioria das pessoas;

c) os sentimentos de frustração e ressentimento ampliam as divisões sociais e alimentam o “nacionalismo dos vulneráveis”, que políticos populistas e xenófobos exploram habilmente;

d) a separação entre cultura e política deixa as culturas à mercê da exploração econômica, único fim para o qual todo saber se ajoelha. Como responder a essa laceração? A cisão entre as elites privilegiadas (os "viajantes do mundo") e as massas (que precisam se ligar ao próprio país ou encontrar um para sobreviver) demonstrou a capacidade destrutiva do hiper-globalismo. Mas também permitiu entrever a possível resposta: a revitalização daquele Estado que o mercado global humilhou; temos de voltar a ele para criar infraestruturas e investimentos programados para o desenvolvimento das sociedades nacionais.

“Já se foi o tempo do Estado enxuto e mínimo, que só precisava desenvolver as capacidades e se abster de interferir” na luta pelo sucesso. Essa exigência pública vem em socorro as “falhas das mãos invisíveis”, e relança o papel da política que é projeto. A promoção da justiça e da equidade não é uma máxima só de fachada, mas uma regra para o benefício mútuo: "os poderosos devem compreender que a renúncia aos seus privilégios também é do seu interesse". Não a filantropia e a caridade, portanto, mas “construir redes de segurança social baseadas nos direitos, e não apenas na empatia”.


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