Mulheres se candidatam a cargos na hierarquia da Igreja Católica francesa

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23 Julho 2020

Sete mulheres anunciaram que vão concorrer a cargos de liderança na Igreja Católica na França, entre eles estão postos oficialmente reservados aos homens, como os de padre e bispo.

A reportagem é publicada por Radio France International, 22-07-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Após submeter suas candidaturas a cargos para diácono, sacerdote e bispo, as mulheres foram a uma missa na igreja de Madalena, na região central de Paris, para marcar a festa de Santa Maria Madalena. Esta campanha ecoa a atitude tomada por Anne Soupa, teóloga ativista de 73 anos, que, em maio deste ano, declarou-se candidata ao cargo arcebispo da Arquidiocese de Lyon.

Esse posto ficou vacante desde que o cardeal Philippe Barbarin se afastou, no ano passado, após um escândalo de pedofilia envolvendo um de seus padres.

“A Igreja passa por uma crise profunda, e nós precisamos abrir suas portas”, disse Soupa, que acompanhou as demais mulheres em Paris.

A Igreja Católica invisibiliza as mulheres

“As mulheres estão invisíveis na Igreja”, diz a teóloga. “Nessa era da sexualidade, quando as habilidades femininas forem reconhecidas por todos, não poderemos mais continuar assim”.

Nos últimos anos, dezenas de acusações de pedofilia e abuso sexual abalaram a Igreja no mundo todo, o que levou muitos críticos a proporem mudanças. Para eles, a Igreja não conseguiu adaptar as suas tradições às exigências do mundo moderno.

Até agora, o papa Francisco, líder mundial da Igreja Católica, quem já apoiou a muitas causas progressistas – como a de permitir que os padres se casem –, recusou-se a conceder às mulheres um papel maior na instituição, quanto mais que fossem ordenadas.

Ano passado, ele evitou seguir adiante no sentido de permitir que as mulheres se tornassem diáconas, posto ordenado e situado logo abaixo daquele ocupado pelos pares, o que os defensores da ideia dizem que ajudaria no preenchimento da falta de sacerdotes em países onde o número deles é insuficiente.

“O que temos feito não é um movimento contra a Igreja, mas pela Igreja”, insiste Soupa.

 

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