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03 Julho 2020

O Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia da Covid-19 e a administração do governo Bolsonaro não faz mais que aumentar os efeitos desse coronavírus em grupos populacionais com menos recursos. Também na Amazônia brasileira se multiplicam, nas últimas semanas, as infecções, com várias comunidades indígenas afetadas. A crise da Covid-19 parece ter deixado em segundo plano um dos males endêmicos da bacia amazônica no território do Brasil, o desmatamento provocado por incêndios e cortes de árvores.

A reportagem é de Joaquim Elcacho, publicada por La Vanguardia, 02-07-2020. A tradução é Cepat.

Sem chegar, contudo, a ocupar as primeiras páginas dos meios de comunicação internacionais, como aconteceu há um ano, com os dados oficiais recolhidos com a ajuda de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil (INPE), se observa que, no último mês de junho, foram registrados 2.248 incêndios na Amazônia do Brasil, quase 20% acima do número do mesmo mês de 2019 e o mais alto para esta época do ano, desde 2007.

“É um mau sinal, mas o que realmente contará é o que acontecerá de agora em diante [meses de julho e agosto]”, disse Philip Fearnside, biólogo do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), em declarações recolhidas pela Reuters.

Além do número de incêndios, um indicador preocupante é o aumento do desmatamento, advertiu Fearnside, porque geralmente são provocados incêndios para limpar a terra depois que as árvores foram cortadas.

O desmatamento aumentou 34% nos primeiros cinco meses do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados preliminares do INPE.

Fearnside destaca que a crescente destruição se deve à aplicação mais fraca das leis ambientais sob o governo do presidente Jair Bolsonaro, que pediu um maior desenvolvimento da agricultura e a mineração em áreas protegidas da Amazônia, enquanto declara que o país preserva a maior parte da floresta tropical.

Enquanto isso, as comunidades da Amazônia se preparam para a fumaça que se espalha pela região, durante a temporada de incêndios, que geralmente está em seu apogeu de agosto a novembro.

Guilherme Pivoto, infectologista do estado do Amazonas, lembra que a piora da qualidade do ar devido a incêndios pode agravar os danos às pessoas com Covid-19. “Aqueles que contraem o coronavírus têm maior probabilidade de uma interação entre a poluição e a Covid-19, causando casos prolongados, com mais sintomas”, alertou.

Seguem as piores tendências

“Infelizmente, o cenário que está desenhado com base em alertas de desmatamento e dos incêndios indica que estamos em uma tendência crescente enorme”, explicou Rómulo Batista, porta-voz da campanha na Amazônia do Greenpeace, em declarações coletadas pela Efe.

Os incêndios na Amazônia ocorrem por três razões principais, lembra este especialista em ecologia. O primeiro deles como forma de renovar pastagens e cultivos com a queima do excedente ou dos restolhos. Também aparecem focos em áreas que foram desmatadas anteriormente, um dos grandes problemas que a Amazônia enfrenta e que piorou nos últimos tempos, especialmente desde que o ultradireitista Jair Bolsonaro chegou ao poder, em 2019.

E por último, como um instrumento em si para desmatar áreas de selva mais degradadas e secas, nas quais o fogo pode inflamar e se espalhar mais rapidamente.

Diversos grupos ecologistas alertam que o avanço preocupante nos índices de desmatamento nos primeiros meses deste ano pode levar a uma tragédia maior do que a de 2019, quando as imagens de incêndios devastando grandes áreas de mata giraram o mundo.

Em 2019, o corte indiscriminado de árvores aumentou 85%, até alcançar os 9.165 quilômetros quadrados, seu nível mais alto desde 2016, de acordo com o INPE. Assim, em 2019, foram registrados quase 90.000 incêndios, 30% a mais do que em 2018.

A tendência continua neste 2020, porque, segundo um balanço preliminar oficial, os alertas de desmatamento na Amazônia brasileira aumentaram 22%, entre janeiro e maio, lembram as organizações consultadas pela Efe.

Relatórios de organizações ambientais e de direitos humanos indicam que por trás de uma parte do desmatamento e dos incêndios existem redes mafiosas que comercializam ilegalmente madeira, minerais e gado e ameaçam as comunidades indígenas.

Nesses casos, suspeita-se que toda essa destruição da mata faça parte de um processo criminoso que começa com a ocupação ilegal de terras e termina, após o corte e a queima da área, com sua transformação em campos de pastagem para o gado e o cultivo.

De florestas a pastos com pouco futuro

Segundo estimativas oficiais baseadas em imagens de satélite, cerca de 62% das áreas desmatadas, nos últimos anos, na Amazônia, estão atualmente ocupadas por pastos.

O desastre vivido na Amazônia em 2019 provocou críticas da comunidade internacional e da sociedade civil pela inação do governo de Jair Bolsonaro, que defende a exploração de recursos naturais em toda a Amazônia, incluídas as reservas indígenas.

A questionada política ambiental do atual governo do Brasil inclui cortes no orçamento dos órgãos de fiscalização e controle, uma decisão que põe em risco a ratificação do acordo comercial alcançado pelo Mercosul, do qual o Brasil é parte junto com a Argentina, Paraguai e Uruguai, com a União Europeia (UE), no ano passado.

Além disso, levou uma trintena de importantes fundos internacionais a alertar o Governo de que revisará seus investimentos no país, caso nenhuma medida seja tomada para impedir a destruição na Amazônia.

Uma das últimas polêmicas foi protagonizada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que em uma reunião que se tornou pública pelo Supremo Tribunal Federal sugeriu relaxar algumas normas relacionadas à sua área, aproveitando que a imprensa estava focada na pandemia de coronavírus.

“Esse governo não tem nenhum tipo de plano de política ambiental, tem uma política antiambiental que está se concretizando no solo da Amazônia”, critica Rómulo Batista, porta-voz da campanha na Amazônia do Greenpeace.

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