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No sistema atual, poder e riqueza são inseparáveis

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26 Junho 2020

"Os ganhos propiciados pela valorização da riqueza financeira sustentam o poder dos ricos", escreve Luiz Gonzaga Belluzzo, economista e professor, em artigo publicado por CartaCapital, 23-06-2020.

Eis o artigo.

Entrevistado na CNN dos Estados Unidos a respeito dos movimentos Black Lives Matter, Cornell West, professor de filosofia em Harvard, não deixou a bola cair. Diante do constrangimento dos entrevistadores despachou “de prima”: “Acho que a raiva dos manifestantes é impulsionada pelo indiciamento moral das elites. Tem a ver com o poder de Wall Street e os crimes de Wall Street. Os mercados financeiros praticam saques legalizados há muito tempo, com altos níveis de desigualdade de riqueza fluindo de lá”. Mais adiante, o filósofo chutou o balde: “A história americana é um fracasso”.

Ao longo da entrevista, West diz que a sociedade norte-americana e seu capitalismo de “vencedores” escancaram a incapacidade de entregar o que prometem à maioria dos cidadãos. Negros e brancos, jovens e mais velhos, se juntam nas ruas para rejeitar os métodos das polícias e as opressões do sistema. A celebração do sucesso colide com a exclusão social, o desemprego estrutural promovido pela transformação tecnológica e pela migração da manufatura para as regiões de baixos salários tromba com a igualdade de oportunidades.

A busca pela diferenciação do consumo e dos estilos de vida é a marca registrada da concorrência de massa. Os impulsos para acompanhar os hábitos, gostos e gozos dos bem-aquinhoados se esboroam nas angústias da desigualdade. A maioria não consegue realizar seu desígnio, atolada no pântano da sociedade de massa governado por poderes invisíveis.

Os mercados financeiros praticam saques legalizados há muito tempo, com altos níveis de desigualdade - Cornell West

Em seu novo livro, System, o ex-secretário do Trabalho Robert Reich investiga as relações entre o poder e a riqueza.

Para compreender a natureza do poder, diz Reich, é preciso entender o papel da riqueza. “No sistema que temos agora, poder e riqueza são inseparáveis. Grande riqueza flui de grande poder, grande poder depende de grande riqueza. Riqueza e poder tornaram-se um e o mesmo. Não pretendo que essas realidades subjacentes tornem as pessoas mais cínicas ou resignadas. Muito ao contrário, o primeiro passo para mudar o sistema é entendê-lo. Se não podemos compreender, ficamos presos a falsidades convencionais e falsas escolhas, incapazes de imaginar novas possibilidades. Compreender o sistema como ele é vai nos capacitar a mudá-lo para melhor”.

Os ganhos propiciados pela valorização da riqueza financeira sustentam o poder dos ricos e, simultaneamente, aprisionam as vítimas da crescente desigualdade nos circuitos do crédito. No afã desatinado de acompanhar os novos padrões de vida, a legião de fragilizados compromete uma fração crescente de sua renda nas encrencas do endividamento. Já mencionei nesta coluna o estudo patrocinado pelas universidades de Indiana e da Califórnia, Too Little Too Late. O estudo registra o crescimento exponencial do número de aposentados que recorrem à falência pessoal (bankrupcy). Os motivos não são difíceis de decifrar: redução no valor das pensões, despesas médicas sem cobertura pública, endividamento elevado e credores implacáveis.

No mundo em que mandam os mercados da riqueza, os vencedores e perdedores dividem-se em duas categorias sociais: na cúspide, os detentores de títulos e direitos sobre a renda e a riqueza gozam de “tempo livre” e do “consumo de luxo”. Na base, os dependentes crônicos da obsessão consumista e do endividamento, permanentemente ameaçados pelo desemprego e, portanto, obrigados a competir desesperadamente pela sobrevivência.

Em vez de reivindicarem a proteção social como um direito, os cidadãos sentem-se culpados, vexados e deprimidos por sua dependência dos programas governamentais - Anis Shivani

O poeta e crítico literário Anis Shivani invadiu o terreno da crítica social para escrever um texto admirável a respeito das peripécias do neoliberalismo. É um engano, diz ele, imaginar que o neoliberalismo é o retorno ao liberalismo clássico. O neoliberalismo pressupõe um Estado forte, operando exclusivamente em benefício dos ricos e poderosos, sem qualquer pretensão de neutralidade e universalidade. “Em vez de reivindicarem a proteção social como um direito legítimo, os cidadãos sentem-se culpados, vexados e deprimidos por sua dependência dos programas governamentais.”

Os cidadãos estão assombrados pelos fantasmas econômicos das “tecnocracias sem rosto”, como disse o ator Michael Caine ao defender a saída do Reino Unido da União Europeia. Os governantes, acuados pelos favores e poderes da alta finança, tratam de cortar os direitos sociais e econômicos de seus cidadãos, enquanto proclamam a eficiência dos mercados.

Sob o pretexto de enfrentar o corporativismo e a resistência dos “direitos adquiridos”, os serviçais da globalização propõem o retorno aos padrões primitivos nas relações entre as forças do capital e as debilidades do trabalho. Advogam o encolhimento do sistema de proteção social criado para impedir a desgraça dos mais fracos, o sofrimento do homem comum atormentado pelas ameaças da precarização e do desamparo na saúde e na doença.

 

Leia mais

  • A fagocitose do capital e as possibilidades de uma economia que faz viver e não mata. Revista IHU On-Line, Nº. 537
  • O “velho capitalismo” e seu fôlego para dominação do tempo e do espaço. Entrevista especial com Luiz Gonzaga Belluzzo. Cadernos IHU Ideias, Nº. 286
  • Os poderes do dinheiro
  • O imposto sobre os ricos como sentido comum. Artigo de Alfredo Serrano Mancilla
  • Está na hora de taxar as fortunas? Artigo de Róber Iturriet Avila
  • A propriedade é útil, não sagrada. Piketty contra as desigualdades
  • “A concentração das riquezas representa um problema democrático”. Entrevista com Gabriel Zucman
  • O novo capitalismo da pós-pandemia
  • “O capitalismo oculta nossa vulnerabilidade. Descobri-la é uma primeira plataforma de resistência”. Entrevista com Santiago Alba Rico
  • Não é distopia, é capitalismo
  • O fim da corporação como paradigma capitalista. Artigo de Marjorie Kelly
  • “Covid-19 chega para interromper a cadeia do capitalismo financeiro”. Entrevista especial com Franco Berardi
  • “O capital é um vírus, mas na forma de uma entidade espectral”, afirma Slavoj Zizek
  • O capitalismo em uma era de pragas e catástrofes. Artigo de Mike Davis
  • “O capitalismo é feito de crises e aproveita essas situações para a sua reprodução”. Entrevista com Jorge Alemán
  • “O capitalismo não é uma religião. Os shoppings são totalmente o contrário de um templo”. Entrevista com Byung-Chul Han
  • Três vias para superar o capitalismo. Artigo de Branko Milanović
  • A tríplice crise do capitalismo. Artigo de Mariana Mazzucato
  • Assim mudará o capitalismo
  • Neoliberalismo contaminado. Artigo de Michel Husson
  • A pandemia e o fim do neoliberalismo pós-moderno
  • Epidemia de neoliberalismo. Artigo de Raúl Zibechi
  • A desigualdade econômica está fora de controle
  • Um apelo contra a desigualdade. Os principais pontos para um programa para sair do atual atoleiro. Entrevista com Thomas Piketty
  • Estados Unidos. Com um neofascista na Casa Branca e uma liderança democrata esgotada, veio a rebelião

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