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Condenando a visita de Trump a santuário, petição propõe que Cavaleiros abordem seu passado racista

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17 Junho 2020

Em resposta à visita do presidente Donald Trump, em 2 de junho, ao Santuário Nacional São João Paulo II em Washington, DC, centenas de membros dos Cavaleiros de Colombo assinaram uma petição que pede a Dom William Lori, arcebispo de Baltimore, que se desculpe pela “violação dolorosa” e também que a cúpula dos Cavaleiros reconheça a “longa história de cumplicidade com o preconceito e com o racismo institucional” da entidade.

A reportagem é de Sarah Salvadore, publicada por National Catholic Reporter, 16-06-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A ordem dos Cavaleiros de Colombo é a proprietária do Santuário São João Paulo II, de Nova York, e Lori é o Capelão Supremo dos Cavaleiros.

A petição, também assinada por católicos não afiliados aos Cavaleiros de Colombo, ecoa a declaração de Dom Wilton Gregory, arcebispo de Washington, que se opôs à visita de Trump, e ecoa críticas semelhantes de membros do capítulo dos Cavaleiros de Colombo da Igreja Católica de Santo Agostinho, em Washington.

A visita de Trump foi feita um dia depois que policiais federais dispararam gás lacrimogêneo para dispersar uma multidão de manifestantes do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) do lado de fora da Casa Branca, sendo seguida de uma foto de Trump a segurar uma bíblia do lado de fora da Igreja Episcopal de São João.

A petição afirma que Lori permitiu que os Cavaleiros “fossem cooptados em um serviço de autoengrandecimento e injustiça. Nós o convidamos, na qualidade Capelão Supremo dos Cavaleiros de Colombo, a reconhecer a dor profunda que a entidade causou”, lê-se no texto.

Os peticionários pedem que a fraternidade religiosa reconheça o seu passado racista quando “ela não admitia afro-americanos durante a era de Jim Crow”. Também apontam que “atualmente nenhuma pessoa de cor serve como Autoridade Suprema da organização”.

Os que subscrevem o texto pedem ainda que conselho da entidade “comprometa-se a realizar um processo interno de cura e reconciliação com o seu legado racista”.

Embora o primeiro membro afro-americano tenha se juntado aos Cavaleiros de Colombo na década de 1890, sabia-se que os participantes seguiam o método chamado “blackballing” (votação por bolas pretas), em que qualquer membro poderia se opor ou encerrar uma candidatura votando contrariamente. Em muitos lugares, essa prática era usada para impedir que candidatos negros fossem aceitos. Isso levou ao nascimento dos Cavaleiros de Pedro Claver, no Alabama, em 7 de novembro de 1909, entidade predominantemente formada por afro-americanos.

Em 1964, os Cavaleiros de Colombo alteraram suas regras de admissão e votação e, novamente, em 1972.

A petição desta semana foi encabeçada por Wesley Cocozello e Alexandra Carroll, advogados católicos de Washington que estiveram presentes nos protestos do lado de fora do santuário na ocasião da visita de Trump.

.@AliCarroll20 & I mailed off the petition to +Lori today. Hundreds of Catholics (& many Knights) are urging KofC leadership to confront the evil of racism.

As one Knight put it "my Church is not a Prop. My Council is not an enabler." Thank you everyone who signed! pic.twitter.com/jQQotCRoeO

— Wesley Cocozello (@WCocozello) June 13, 2020

.@AliCarroll20 e eu enviamos a petição a Dom William Lori. Centenas de católicos (e muitos Cavaleiros) pedem que a cúpula dos Cavaleiros de Colombo combata o mal do racismo.

Como disse um Cavaleiro, “a minha Igreja não é um sustentáculo. O meu Conselho não é um facilitador”. Obrigado a todos os que assinaram! pic.twitter.com/jQQotCRoeO
– Wesley Cocozello (@WCocozello) 13-06-2020

“Como pessoas de fé, queremos escrever a Dom William Lori e expressar o nosso senso de traição. Enviamos a petição a pessoas que conhecemos e logo ela se espalhou entre outros católicos e membros dos Cavaleiros. As queixas delas são mais pessoais que as nossas”, disse Cocozello.

Os eventos de 2 de junho levaram muitos Cavaleiros a reavaliar seus laços com um grupo que, segundo eles, se tornou politicamente partidário.

Martin Kearney, de Harrisburg, na Pensilvânia, cancelou a sua associação aos Cavaleiros em protesto à visita de Trump ao santuário. Kearney falou que não fazia ideia de que este local pertencia aos Cavaleiros de Colombo até ler a respeito.

“Me pareceu autoritário o que Trump fez com os manifestantes no dia anterior à visita. Quando soube que ele estava visitando o santuário, pensei que seria repreensível. Enviei um e-mail ao Grande Cavaleiro da minha paróquia no dia seguinte e disse que eu não podia fazer uma parte de uma organização que fecha os olhos ao racismo”, disse Kearney.

Donald Trump e Melania Trump no Santuário São João Paulo II. (Foto: CNS)

Kurt Krouse, de Lexington, no estado do Kentucky, assistiu aos eventos se desenrolarem com decepção e perplexidade.

“Sou católica do berço. Não tenho problema algum com quem quiser vir e adorar, ou aprender o que significa ser católico. Mas usar o santuário como uma oportunidade para sair bem na foto, para agradar a sua base política, é simplesmente repugnante”, disse Krouse, que escreveu ao Conselho Supremo dos Cavaleiros expressando sua decepção.

“Se eu não tiver notícias deles, vou deixar a organização. Se a organização não escuta os filiados em seus diversos pontos de vista, não vejo motivos para fazer parte. Eu posso fazer o meu trabalho de caridade em outros lugares”, completou Krouse, membro do Conselho 762 dos Cavaleiros de Colombo.

Uma equipe coordenadora dos Cavaleiros de Colombo tem atuado politicamente há décadas. Eles financiam organizações políticas conservadoras e são conhecidos por ter uma influência considerável nos círculos políticos.

“Me entristece ver os Cavaleiros de Colombo politizarem as coisas”, diz Tim Kasun, membro da entidade em Omaha, no estado do Nebraska.

Anthony Bigesby, Grande Cavaleiro do Conselho 15.723, de Santo Agostinho, em Washington, recebeu com agrado o apoio de outros membros e companheiros católicos. “Isso me deixou feliz. As pessoas têm falado sobre a questão posta, que é o racismo. Não é algo para se alegrar. Mas a ideia é tentar consertar o problema. E é disso que se trata a manifestação [Black Lives Matter]”, disse ele.

Bigesby falou que Pe. Pat Smith, pastor da Igreja de Santo Agostinho, em Washington, escreveu a Lori e ao Grande Conselho dos Cavaleiros e aguarda uma resposta. “Eles ainda não nos responderam. Iremos seguir o exemplo do nosso pastor Dom Wilton Gregory”.

A sede dos Cavaleiros de Colombo, em New Haven, em Connecticut, posicionou-se publicamente. Joseph Cullen, porta-voz dos Cavaleiros, disse que a ordem não apoia nenhum candidato político. Em vez disso, segundo ele, os Cavaleiros trabalham com todas as lideranças na luta por justiça social e liberdade religiosa.

Em um comunicado enviado ao National Catholic Reporter, Cullen disse que o santuário era o “local apropriado” para o presidente assinar uma ordem executiva a respeito da liberdade religiosa.

“Infelizmente, devido aos protestos e às manifestações em Washington, cancelou-se, na véspera da cerimônia, a assinatura no santuário, transferindo-a para a Casa Branca”, disse Cullen.

Em resposta às críticas dos membros e companheiros católicos, completou Cullen, “de promover um espírito de reconciliação pacífica em face agitação social que vemos hoje, convidamos a todos que se unam em uma novena de oração pela unidade e pelo fim do racismo, e iremos continuar contribuindo para bom e necessário trabalho que precisa ser feito hoje, mais do que nunca”.

 

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