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Papa Francisco: “a posse de armas atômicas é imoral”

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27 Novembro 2019

Domingo no Japão, em dois apelos sucessivos de Nagasaki e Hiroshima, Francisco falou com grande força contra os uso da energia nuclear para fins de guerra, qualificando como “imoral” a própria posse de armas nucleares. O Papa também pediu a todos os países que se retorne ao "controle dose armamentos nucleares", abandonando a atual deriva dos compromissos assinados no passado. Estas foram as palavras de Francisco: "O uso da energia atômica para fins de guerra é imoral, assim como a posse de armas atômicas é imoral. Seremos julgados por isso.” No ponto escaldante da imoralidade da "posse" daquelas armas, entrevistamos nosso conterrâneo Luigi Accattoli, especialista em Vaticano no jornal La República e depois do Corriere della Sera.

A entrevista é de Luigi Taliani, publicada por Emmeteve, 26-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Como você vê essa advertência do Papa? Você não acha que há algo excessivo em qualificar a posse de armas atômicas como "imoral"? Se os outros têm armas nucleares, eu também não precisarei tê-las?

Certamente, essa regra se aplica a cada país individualmente, mas é para toda a humanidade que o Papa pede que se faça a pergunta sobre a aceitabilidade de um sistema que está levando todos nós à beira do abismo. Há uma dúzia de países no mundo que possuem armas atômicas. Os EUA primeiro, e a Rússia em resposta, anunciaram nos últimos meses a retomada dos experimentos: agora eles o chamam de "modernização" das armas nucleares. Portanto, o tratado de não proliferação terminou, ao qual os demais países, inclusive a China, nunca tinham aderido. Existe o risco, tecnologicamente muito próximo agora, de que grupos terroristas tenham armas atômicas. Ou que as adquiram países que estão em conflito aberto com outros. É nesse contexto que devem ser lidas as palavras do Papa sobre a imoralidade dos próprios arsenais, mesmo antes de serem usados.

Insisto: por que Francisco define de "imoral" algo que nunca foi assim qualificado pelos outros Papas? Nas últimas duas décadas do século passado, houve muita discussão na Igreja Católica sobre a legitimidade moral da dissuasão nuclear, mas sem jamais chegar a condená-la ...

Francisco afirma um princípio de radicalismo evangélico inspirado em "não matar", que ele já havia aplicado à pena de morte, indo até nesse caso além das afirmações dos antecessores. O novo parágrafo 2267 do Catecismo, promulgado em 2 de agosto de 2018, qualifica como "inadmissível" aquela pena que na história os Papas haviam antes usado e depois, no mínimo, justificado. "A Igreja - escreveu no novo texto - ensina à luz do Evangelho que a pena de morte é inadmissível porque atenta à inviolabilidade e dignidade da pessoa e está comprometida com determinação para a sua abolição em todo o mundo".

No caso da pena de morte, ele a chamou de "inadmissível", porque a posse de armas nucleares foi definida de "imoral"?

Para se fazer entender. Os dois adjetivos são sinônimos. Em um texto doutrinário, diz "inadmissível"; em uma mensagem ao mundo, usa a variante que soa mais forte na palavra do Papa.

Você justifica o adjetivo "imoral" dizendo que o Papa o usa para se fazer entender: mas o mundo nunca entenderá que possa ser considerado imoral algo relacionado à legítima defesa...

Prefiro dizer que aquela imoralidade o mundo já entendeu. Em 2017, uma resolução da ONU qualificava as armas nucleares como um "instrumento ilegítimo de guerra". Um texto comentado pelo Papa Francisco em 10 de novembro de 2017 expressava-se assim: “Um realismo saudável não deixa de acender as luzes da esperança em nosso mundo desordenado. Recentemente, por meio de uma histórica votação da ONU, a maioria dos membros da comunidade internacional estabeleceu que as armas nucleares não são apenas imorais, mas também devem ser consideradas um ilegítimo instrumento de guerra. Um importante vácuo legal foi assim preenchido, pois as armas químicas, aquelas biológicas, as minas antipessoas e as bombas de fragmentação são todos armamentos expressamente proibidas por convenções internacionais".

Essa tendência do Papa de ir além de seus antecessores não lhe parece imprudente? Os outros fizeram estudar a questão da dissuasão, mas não a condenaram e agora Francisco os descredita: além das palavras, não há algo excessivo nos próprios conteúdos que são pregados?

Não. Já havia um acordo sobre os conteúdos. A novidade está nas palavras que, no entanto, em matéria moral, são muito importantes. Quanto aos conteúdos, sobre a inaceitabilidade da posse de armas nucleares, podemos mencionar o apelo de João Paulo II aos cientistas nucleares para fazer objeções de consciência à construção de armas nucleares: esse apelo dava como certo que fosse um erro grave, algo de inaceitável, tanto a construção como a posse de tais armas. Era formulado assim: "Na rejeição de certos campos de pesquisa, inevitavelmente destinados, nas condições históricas concretas, para propósitos de morte, os cientistas de todo o mundo deveriam encontrar-se unidos em uma vontade comum de desarmar a ciência e formar uma providencial força de paz” (12 de novembro de 1983).

A tendência aberta de Francisco de radicalizar o ensinamento social não corre o risco de distanciar a Igreja Católica o conjunto das Igrejas cristãs?

Não, aliás, a aproxima desse conjunto, se olharmos para as Igrejas históricas. Já em fevereiro de 2006, a Nona Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas, reunida em Porto Alegre, Brasil, havia afirmado que "as igrejas devem pressionar os governos até que reconheçam a inquestionável imoralidade das armas nucleares". Aquele documento falava de imoralidade: parece que Francisco tirou de lá o adjetivo "imoral" para a posse das armas nucleares que usou no Japão.

Mas na Igreja Católica não me parece que essa seja a atitude dominante ...

Dominante talvez não, mas amplamente presente sim. Não devemos esquecer que o Papa, essa advertência sobre a imoralidade das armas nucleares, a formulou no Japão, onde o episcopado pediu com força, após o desastre nuclear de 2011, "o desmantelamento de usinas nucleares", como Francisco lembrou ontem no discurso às vítimas daquele acidente.

A radicalização da pregação social não corre o risco de fazer com que a atitude das Igrejas pareça sectária?

Eu chamaria isso de "recuperação do radicalismo evangélico" e não de "radicalização". Francisco projeta na moral social, ou na ética da coletividade, a mesma alta exigência que a pregação tradicional fazia valer para a moral individual, ou seja, para as escolhas pessoais. Trata a pena de morte e a guerra como antes se tratava o aborto ou homicídio voluntário. Também opera uma segunda mudança: não se propõe a dar ensinamentos práticas sobre o que fazer, mas sinalizar absolutos evangélicos. Ou seja, exige um discernimento de valor, não dita diretrizes de ação. E faz isso em várias direções.

Você poderia dar alguns exemplos de outros campos?

Vejo essa mesma inspiração no anúncio de uma modificação do Catecismo para o reconhecimento do "pecado ecológico", que ele fez dez dias atrás ao falar com a Associação de Penalistas. Mas já tinha esse caráter a opção de três anos atrás pela não-violência, como uma escolha que ele propunha a toda a Igreja. E a tinha a objeção ao sistema capitalista expressa nas palavras "Esta economia mata". E o chamado dos católicos a trabalhar para a "eliminação da pobreza".

Como você avalia essas opções radicalizadoras?

Acho-os providenciais, em uma época de incerteza moral. Quanto à energia nuclear, realmente me parece um grande dom que, na atual inconsciência planetária, exista uma voz tão clara contra uma loucura coletiva que poderíamos resumir na imagem da incrível troca de ameaças mútuas entre o presidente Trump e o presidente norte-coreano Kim Jong, que parecia um desafio entre valentões e não um confronto entre chefes de estado.

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