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09 Novembro 2017

"Eu tenho mais medo de Trump do que de Kim Jong-un". Quem fala isso é o antigo Abade primaz beneditino, Notker Wolf, que conhece bem a Coreia do Norte por tê-la visitado uma dezena de vezes. Agora, terminado o seu mandato e atingindo os 77 anos, está aposentado da arquiabadia de Sankt Ottilien, na Alemanha. E é ali que Christopher Beschsnitt foi entrevistá-lo para katholisch.de.

A entrevista é de Christopher Beschsnitt, publicada por Settimana News, 07-11-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Em 2013, o senhor disse: "Eu não acredito que Kim Jong-un vai começar uma guerra". Ainda compartilha da mesma opinião?

Sim. Eu tenho evidentemente mais medo de Trump do que de Kim. Trump é ainda mais imprevisível. O fato de que tenha ameaçado de "extermínio" a Coreia do Norte é monstruoso. Esse extermínio já aconteceu com a Guerra da Coreia nos anos 1950. A memória permaneceu profundamente gravada na Coreia do Norte. Assim como o medo de uma agressão. Por isso, é fácil explicar a agressividade de Kim: ele tem um verdadeiro pavor de perder o poder. E ele acredita que pode mantê-lo apenas com a posse da bomba atômica. Não está totalmente equivocado quando se pensa ao que aconteceu a Saddam e a Kadafi.

Como o mundo deveria lidar com Kim?

Deveria ter um encontro cara a cara com ele. Ele não deseja nada mais do que ser levado a sério. É por isso que eu recomendo que se chegue a um diálogo direto entre Washington e Pyongyang. Com os norte-coreanos é possível tratar, eu sei por experiência própria.

Conte para nós!

Nós beneditinos missionários, há doze anos, construímos um hospital em Rason, na região oriental da Coreia do Norte. As negociações a esse respeito no início não foram fáceis. Mas uma vez, enquanto eu estava sentado na frente de um funcionário pluricondecorado do regime, de repente comecei a pensar: Deus criou e ama até mesmo este homem - e, naturalmente, também Kim. Então, eu assumi uma atitude respeitosa com o oficial e isso o levou a me tratar de maneira correta. Em todo caso, no nosso projeto, que até hoje funciona muito bem, nunca houve qualquer suborno.

Não deveriam mostrar respeito também os norte-coreanos, por exemplo, em questões relacionadas com a religião?

Claro. Na minha relação como monge nunca houve qualquer inconveniente, mesmo quando eu usava a cruz peitoral. Certamente é uma pena que na Coreia do Norte exista apenas uma igreja católica. Se as pessoas que a frequentam são verdadeiros crentes ou homens de Estado encarregados de tranquilizar o exterior, ou ambas as coisas, eu não sei. Verdadeiros crentes provavelmente existem, pelo menos na clandestinidade.

"Provavelmente", quer dizer que o senhor nunca teve contato com essas pessoas?

Não. Chegar perto delas é praticamente impossível. Na Coreia do Norte existe um sistema de vigilância extrema: se os pais se comportassem de uma maneira a se desviar do regime, seriam traídos por seus próprios filhos. Por essa razão os cristãos devem ter muito cuidado. É dramático. No entanto, é uma hipocrisia continuar apenas a denunciar a falta de liberdade religiosa da Coréia, assim como da China, e depois aceitar em silêncio que a mesma falta de liberdade exista na Arábia Saudita porque lá está em jogo o comércio de armas ou do petróleo.

Além da grande política, pode nos contar algo sobre a Coreia do Norte?

Sobre as pessoas "normais", infelizmente, não, porque são sempre mantidas longe da gente. A natureza é muito vigorosa, mas há muito desmatamento; não existe nenhuma indústria que gera poluição, mas há uma grande necessidade de combustível. Uma coisa curiosa: os habitantes da fronteira ficam satisfeitos se alguém tem um jornal norte-coreano. Ninguém pode, sob quaisquer circunstâncias, dobrar um jornal de modo que um vinco passe através de uma foto de Kim.

A sua Ordem é muito ligada à Coreia do Norte: entre 1949 e 1952, os comunistas mataram 38 de seus coirmãos. Em 2009 foi aberto o processo de beatificação dos mártires. Como está a situação agora?

As pesquisas sobre este assunto na Coreia do Sul terminaram recentemente. Agora os resultados serão entregues ao Vaticano. Mas até que seja tomada alguma decisão a respeito vai demorar pelo menos um par de anos.

Como é a situação da vossa abadia de Waegwa na Coreia do Sul?

Boa, lá existem 140 membros. No entanto, as vocações estão diminuindo, assim como o número de crianças no país.

O senhor acredita que essas crianças vão um dia viver em um país unido?

Uma unificação seria difícil do ponto de vista econômico e mental, porque os norte-coreanos são muito pobres e manipulados por seu regime. Eu rezo para que na Coreia não estoure nenhuma guerra e rezo até mesmo por Kim. Um juízo sobre ele caberá um dia apenas a Deus.

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