Brasil: o não dos bispos do Nordeste à construção de uma usina nuclear em Pernambuco

Foto: Da esquerda para direita, dom Paulo Jackson, dom Dulcênio e dom Limacêdo / Arquidiocese de Olinda e Recife

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11 Novembro 2019

O não a uma usina nuclear na região de Sertão de Itaparica, em Pernambuco, foi expresso em uma mensagem do bispo de Floresta, dom Gabriel Marchesi, e pelos representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para o Nordeste 2, em especial pelo presidente, Dom Paulo Jackson Nobrega de Sousa.

A informação é publicada por Agência SIR, 08-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Durante o encontro de 5 e 6 de novembro da CNBB - Nordeste 2 “fomos guiados e iluminados pela reflexão de que o progresso e o desenvolvimento são autênticos e reais apenas quando promovem a vida dos mais necessitados e não o lucro de uma restrita elite".

A nota continua: "A nossa primeira preocupação diz respeito à vida daqueles que vivem na região e ao fato de que tenham trabalho, educação, futuro, oportunidades de crescimento e desenvolvimento de acordo com suas características, tradições, possibilidades e aspirações. As pessoas que vivem em Itacuruba e na região têm um rosto e um nome, uma história que conta promessas não cumpridas, como quando foram arrancadas de suas terras para dar lugar à barragem hidrelétrica; esperanças frustradas pela impossibilidade de continuar trabalhando dignamente pela própria vida; de depressão, suicídio entre os jovens que não aceitam uma vida fútil e insignificante, reduzida ao consumismo. Percebemos nos discursos dessas pessoas o drama daqueles que gostariam de mostrar seus pontos de força e energias, para o presente e o futuro, mas não têm perspectivas. Pois bem, essas pessoas não sentem a necessidade de uma usina nuclear". Por isso, escrevem os bispos, "denunciamos os erros do passado e pensamos que deveriam nos ajudar a refletir melhor, para que não se repitam e, sobretudo, para não tomar decisões sem ouvir os interessados".

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