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29 Outubro 2019

“Mervyn King [ex-governador do Banco da Inglaterra, de 2003 a 2013] disse que, após a grave crise de 2008, não houve questionamento fundamental das ideias que a acarretaram, e sentenciou que outra crise econômica e financeira seria devastadora para a legitimidade do sistema democrático de mercado. A propósito, isso parece estar acontecendo antecipadamente nas ruas do Chile”, escreve León Bendesky, economista mexicano, em artigo publicado por La Jornada, 28-10-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Engana-se quem pensa que a crise financeira de 2008 seja algo superado. As sequelas ainda estão presentes e são mais notórias.

Embora alguns indicadores econômicos da conjuntura permaneçam em faixas favoráveis, utilizados pelos políticos em seu favor, outros indicadores apontam para níveis mais baixos de atividade produtiva, com a possibilidade de recessão e uma nova crise.

É o que se adverte nos Estados Unidos e foi recentemente debatido na imprensa. O estado geral dessa economia é bom: o emprego total e o produto não se contraem, os preços estão estáveis, não há excessiva pressão sobre o dólar e as taxas de juros. A taxa de crescimento do produto é de 2% ao ano.

Por outro lado, o produto e o emprego nas manufaturas reduziram este ano e a atividade agrícola está enfraquecida. As taxas de juros de longo prazo têm retornos mais baixos do que as taxas de juros de curto prazo, o que indicaria uma possível recessão.

Esses elementos compõem o estado das expectativas para baixo. Destacam-se no fato de que existe um comportamento cíclico na atividade econômica que, apesar das elucubrações de alguns economistas, não desaparece.

Nesse ambiente, introduziu-se no debate econômico daquele país a noção de que o capitalismo está em estagnação secular. Os recursos existentes não se destinam a aumentar a produção e gerar mais emprego e renda.

Trata-se, então, de uma carência de demanda suficiente e que a economia gerada se destina preferencialmente à especulação. A situação se expressa no fato de que os grandes poupadores, ou seja, aqueles que têm excesso de recursos, admitem agora colocar seu dinheiro inclusive a uma taxa de juros negativa, como acontece em alguns grandes mercados europeus. Isso é claramente um sinal de uma forte anomalia.

Neste ambiente, no qual o horizonte do investimento e o gasto se encurtam, aumenta a pressão sobre políticas monetárias e fiscais e a questão social fica tensa, aconteceu a reunião anual do Fundo Monetário Internacional, em Washington.

Em meio a muitos tópicos que caracterizam os repetitivos discursos oficiais no campo financeiro, apareceu o ex-governador do Banco da Inglaterra (2003 a 2013) com uma mensagem pouco convencional.

Mervyn King disse que, após a grave crise de 2008, não houve questionamento fundamental das ideias que a acarretaram, e sentenciou que outra crise econômica e financeira seria devastadora para a legitimidade do sistema democrático de mercado. A propósito, isso parece estar acontecendo antecipadamente nas ruas do Chile.

A alfinetada de King penetrou o peito da ortodoxia que continua regendo o pensamento econômico e as políticas públicas, especialmente em questões monetárias e fiscais. Apontou que reafirmando a ortodoxia e pretendendo que as reformas e as regulações aplicadas após 2009 tornaram o sistema bancário global realmente mais seguro, o que se faz, na verdade, é caminhar como sonâmbulos em direção à próxima crise.

King, que geriu a crise por uma década pelo Banco da Inglaterra, destacou-se entre os profissionais dos bancos centrais. Em 2013, publicou um livro intitulado El fin de la alquimia, que no nome já carrega claramente a mensagem. O dinheiro foi se reforçando, nas últimas três décadas, como matéria de alquimistas.

As principais operações financeiras ainda são realizadas com instrumentos denominados derivados, justamente porque constituem uma complexa rede de dívidas montadas sobre uma dívida original, como foi o caso das hipotecas lixo, que em grande parte causaram a crise. Esses tipos de transações nuas são eminentemente especulativas e reforçam cada vez mais o caráter rentista de grande parte do sistema econômico.

As rendas são ingressos de natureza muito diferente dos lucros gerados por investimentos produtivos. As primeiras não geram riqueza para a sociedade e agravam o problema da desigualdade de renda e do acesso a recursos. Esses fatores são o substrato da estagnação secular, de acordo com a análise validada pelo próprio King.

A postura do ex-governador se destaca da que propõem, em um livro recente sobre as lições da crise, os três funcionários que a geriram nos Estados Unidos. Bernanke, no Fed, Paulson, no Tesouro, e Geithner, no influente Banco da Reserva Federal de Nova York. Assumem-se como bombeiros que apagaram um grande incêndio financeiro.

Entre as metáforas da alquimia e do inferno há muitas diferenças. O fato é que se minou o impulso produtivo, agravou-se sensivelmente a precariedade social em todos os lugares e nada foi feito, a não ser distanciar a crise no tempo.

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