30 Setembro 2019
Ele protestou sozinho contra a poluição. Potito, 12 anos, aluno da segunda série, estava sentado na praça de sua cidade, Stornarella, na região de Foggiano, com um desenho - uma mão estendida segurando um bolo decorado de plástico - feito por ele.
A entrevista é de Luca Pernice, publicada por Corriere della Sera, 28-09-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
Por que um protesto solitário?
A autorização para se manifestar era apenas para escolas secundárias. Mas tive a permissão dos meus pais: cada um de nós deve fazer uma contribuição.
Por que você fez isso?
No Cântico das Criaturas, se fala da ‘irmã mãe terra’. E a terra é nossa mãe que nos alimenta todos os dias, nos faz viver. Nós a estamos envenenando. E como envenenar a própria mãe.
Você conhece Greta Thunberg?
Há algum tempo, na TV, vi que ela estava protestando sozinha com uma placa e eu quis fazer o mesmo. Mas a frase I keep on eye on you, ou seja, ‘Estou de olho em você’, não a copiei. É minha.
O que você quer dizer aos garotos de sua mesma idade?
Que não devemos protestar apenas um dia por ano. Eu uso garrafas de alumínio e não garrafas de plástico. Em casa e na escola. Pedi aos meus pais para instalar um purificador de água. Portanto, não vamos mais pegar garrafas de plástico que estão matando o meio ambiente. A Terra é o nosso futuro e cabe a nós protegê-la. A todos, começando por nós, os mais jovens.
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“Eu me manifestei sozinho. Queria dar uma contribuição”. Entrevista com Potito, adolescente italiano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU